segunda-feira, 17 de agosto de 2015

SEGUIR SUA VOCAÇÃO...



... talvez seja o equivalente a SEGUIR SEU CORAÇÃO... mas, como saber o que o coração quer, se o bloqueamos com mil argumentos mentais? Existirá um guia que possa limpar as teias da mente criadas em volta do simples e ingênuo coração em seu estado de pureza original? Onde a simplicidade é sempre chave? E que a mente, que ama a complexidade, rejeita sua voz e dicas com certo desprezo até? Parece que sim! 
Lembrando que falamos aqui da vocação humana quanto ao coração, pois sua vocação espiritual se situa além de qualquer desejo ou anseio meramente humano.


Já ouvi falar do tal Eneagrama, mas nunca fui a fundo e nem agora, ao postar este artigo, sei detalhes, mas o artigo me animou tanto que decidi postar e cada um pesquise por conta - eu inclusive - para ver se ele poderia mesmo ser um guia, pois, sempre digo, já que temos que viver na matéria e extrair dela nosso ganha-pão, que seja com uma dose saudável de alegria e prazer! E, afinal, é no mundo e por meio do mundo que amadurecemos a alma, e triste daquele que vivendo num mundo dual e "dolorido por natureza", ainda se debate com um trabalho que é fruto de puro medo, comodismo ou qualquer outra dica furada de nosso mental poluído por ambos!

Tem outro ala que por saber, eu disse saber!, que a missão maior da vida é Voltar a Casa do Pai, falando em termos bem simples, acham que nada mais importa e que ater-se a qualquer forma de alegria e prazer é enredar-se na Matrix. Se de um lado tal possibilidade existe, é muito triste optar de antemão, talvez por puro medo, por tal opção!

E os que acham que deixar "fluir" é tudo de bom e suficiente para cair na via certa, seja na profissão, no "amor", etc., lembrem-se: somos um mix curioso formado de traumas, desejos, medos e anseios, e assim, quando algo fluir, pode ser que o vencedor tenha sido um "trauma" que quis se fazer notar... e optou por te atrair a um trabalho ou relação para ser curado... mas, como via de regra, não levamos tal fator em consideração, nos debatemos e sofremos e ao invés de acordar, atamos a corda mais fortemente a roda do mero sofrer sem " o saber". Sem sabe-dor-ria!!! 

Finalmente: Decidi postar o artigo no blog para poder ter acesso a ele, pois via Face e e-mails os artigos se perdem e alguns merecem ser "lembrados" volta e meia, como este, e também porque o atraí pela lei da sincronia, visto que no final de semana que passou conversei com um amigo sobre o tema - digo, sobre o dilema de qual profissão seguir, e por aí! E taí!!! o Universo já mandou uma dica, talvez venham outras, caso esta não seja suficiente ou o caminho mais curto para ti ou para mim! As vezes outro sistema, mais simples ou mais complexo, poderá dar uma dica legal e "fatal" no melhor dos sentidos! 
Então sucesso para todos!

Trecho retirado do artigo do link abaixo:
Sempre fui intensa e vibrante nas minhas escolhas profissionais. Mas sempre creditei isso à máxima de que eu amava o que fazia, sempre. E não no sentido contrário. Fazer o que se amava de partida, para mim, era utopia. E de pessoas bem irresponsáveis, a propósito, que achavam que a vida era uma roleta russa e que pautavam suas escolhas profissionais por essa coisa chamada “encontro da missão” ou “propósito de vida”. Eu que sempre acreditei em trabalho duro e honesto como fonte de realização – e sempre me senti “quase feliz”-  não imaginava que essas expressões fossem além de bons motes de venda de coaching e livros de auto-ajuda. No máximo acreditava na necessidade de se escolher algo que se encaixasse mais nos meus talentos, mas com uma matiz de cores que dividia a paleta somente em duas – cores frias ou cores quentes. Mais tons do que esses dois era, para mim, coisa de artista… 

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