sábado, 24 de outubro de 2015

DIFERENCIANDO DEUS E DEUSES NA BÍBLIA


Este artigo eu escrevi há uns dez dias e deixei de molho, como muitas vezes faço, para poder reler com olhos frescos, já que não tenho quem me faça revisões - e agora que publiquei a tradução do relato de Lobsang Rampa, que surgiu no meio - estou relendo este artigo para ver se está maduro para ser publicado.
O primeiro relato é muuuito interessante e mostra um dos vários textos que não foram inclusos na Bíblia e lendo entenderão porque - neste caso eu até entendo, pois como os pais da igreja iriam explicar um caso de "viagem no tempo" há mais de mil anos?? Hoje podemos compreender tal - mas nem todos! É preciso ter noção de física quântica ou algo equivalente.

E de antemão segue uma nota importante:
Não tenho nada contra nenhuma religião, seja católica, protestante, ou outras, apenas sou contra esconder-se verdades a ponto de os crentes de hoje, da maioria das igrejas cristãs, terem um modo de pensar que não mudou nos últimos mil anos e isso é muito triste! É catastrófico manter as pessoas ignorantes ou incutir medo nelas que, se elas ousarem questionar algo da Bíblia vão para o inferno ou algo similar - mal  sabem que um dia estes que dizem tal, também terão que se explicar perante Deus, e do porque negaram o uso da mente e da inteligência que Deus nos deu  para que a usemos - negar um talento dado por Deus, sob esta ótica, também é pecado!


Precisamos separar duas coisas: uma é o fato que a mente não consegue abarcar a Verdade plena, seja de Deus, da Criação e tudo o mais, pois só usamos 10%, mas outra coisa é negar-se a usar os 10% para tirar conclusões mais sensatas, tal como mostra a história do amigo de Jeremias abaixo! Se há mil anos era até compreensível que tivessem achado o relato do amigo fantástico, hoje, com a Era Quântica, ele é compreensível.
E se nunca nos tivessem negado o acesso a verdade que fomos visitados por seres diversos do espaço desde o início da existência do Planeta Terra, e que eles influíram - e até demais - em nossas vidas, já estaríamos anos-luz à frente de nossa evolução! 
Quem vai se responsabilizar por este atraso?

Mas o mais trágico é que nem os cientistas e nem os cristãos  tem usado seus 10% com o devido esmero, senão já teriam decifrado melhor certas passagens bíblicas e isso me irrita, e não o fato de alguém ser cristão, judeu, budista, etc. Ou seja: os cientistas se negam a ver além da matéria (alguns ainda resistem bravamente) e os criacionistas se negam a considerar as descobertas valiosas da ciência. Se ambos se unissem seria maravilhoso, pois a união sempre gera força e sabedoria em dobro ou mais.

E agora vamos ao primeiro relato do livro de Däniken, da imagem acima - fiz questão de usar primeiro este, pois foi retirado de textos considerados bíblicos, mesmo que não conste nela!

ABIMELEQUE, OS FIGOS E A DILATAÇÃO DO TEMPO

[Citando Däniken, do livro da imagem acima]: 
De início, senti pura e simples curiosidade de saber o que, afinal, foi subtraído do conhecimento de nós, leitores da Bíblia; somente mais tarde essa curiosidade se constituiu nos primeiros passos para profundos estudos dos textos censurados. Positivou-se que, justamente os textos subtraídos encerram muitos indícios do vôo espacial, em tempos remotos, bem como indicações a respeito da dilatação do tempo, cujos efeitos nós, pobres mortais, nunca chegaríamos a conhecer, pois aí então a lenda da imortalidade dos deuses ficaria desfeita, igual a uma bolha de sabão que espouca no ar.
Na antiga literatura hebraica há o "Resto das Palavras de Baruque", ou, conforme se chama também essa tradição, "O Adendo ao Profeta Jeremias". 
Baruque era amigo do profeta Jeremias que, em 604 a.C, a ele ditou os seus versículos, incluídos na Bíblia. Ao que parece, Baruque registrou também coisas inconvenientes, pois o "Resto" não consta da Bíblia. Os capítulos 3 a 5 contam a seguinte história:


Jeremias, conhecido como um dos grandes profetas, na realidade era também (a exemplo de vários dos seus colegas) um agitador político nato. Por anos a fio não se cansou em anunciar a decadência da Judéia, caso não se fizesse um esforço extraordinário para dominar a Babilônia. Suas palavras não foram ouvidas. Então, o "Senhor" informou-o a respeito da futura destruição de Jerusalém e deportação do povo judeu para o cativeiro babilônico. Em 586 a.C. isso aconteceu.
Jeremias e Baruque andam, às escondidas, pela cidade de Jerusalém, para enterrar "tesouros do templo, por ordem do Altíssimo", salvaguardando-os assim da aniquilação. Naquele instante exato, ressoa das nuvens o som de trombetas e do "céu descem anjos", segurando tochas nas mãos.

Jeremias roga a um dos anjos propiciar-lhe ocasião para conversar com o Altíssimo. A conversa realiza-se. Jeremias pede que Deus poupe o seu jovem amigo etíope, Abimeleque, pois certa vez ele retirou Jeremias do fundo de um "poço de lama". O Senhor mostra-se compreensivo com tal gesto de gratidão e instrui Jeremias para que mande o amigo "pela vereda da montanha" para a vinda de Agripa, pois lá então, ele próprio se encarregaria do moço e o esconderia em lugar seguro, até que tudo se tivesse passado.
Na manhã seguinte, Jeremias mandou Abimeleque embora e falou:
"Pegue uma cesta e vá para o sítio de Agripa, pela vereda da montanha.
Vá apanhar figos frescos! Dê-os aos doentes e ao povo.”
No dia seguinte, Jerusalém é tomada pelo inimigo. Os sobreviventes, entre eles Jeremias e Ezequiel, são levados para a Babilônia, para o cativeiro.

Todos aqueles acontecimentos horríveis ocorreram sem que Abimeleque tivesse chegado a percebê-los; ele nada sabe a respeito. E, assim sendo, anda de espírito alegre, despreocupado, pela vereda da montanha "para apanhar figos frescos". De repente, tem uma sensação de tontura. Ele senta no chão, a cesta com os figos frescos entre os joelhos, e adormece.
Quando, tempo depois, acorda, receia ser censurado por Jeremias, por ter vagueado no caminho. Depressa, pega na cesta com os figos e se põe em marcha, para Jerusalém. Aí então acontece o incrível:
Destarte, ele chega em Jerusalém. No entanto, ele não conhece esta cidade, nem as suas casas, tampouco a sua própria família... Esta não é a cidade certa. Estou confundido... Ainda sinto a cabeça pesada... que estranho! Como posso falar a Jeremias que me sinto confuso? Com esses pensamentos sai da cidade e, depois, vira-se para olhar, em busca dos seus marcos de referência e fala: "É a cidade, apenas perdi o caminho." — E de novo retorna para a cidade e continua procurando. Como não encontra nenhum membro da sua família, torna a sair da cidade; fora dela fica parado, todo triste, pois não sabe para onde ir. Abimeleque está consternado, completamente desorientado. Ele só foi embora para apanhar figos frescos! Nada mais entende deste mundo.

Lá, fora da cidade, fica então de cócoras. Um homem velho passa por ele e Abimeleque pergunta: "Que cidade é esta?" — "Jerusalém", responde o velho. Abimeleque indaga pelo sacerdote Jeremias, seu leitor Baruque e por toda uma série de outras pessoas, conhecidas dele, e acrescenta que não há mais ninguém na cidade que fosse conhecido dele, Abimeleque. Em tom ponderado, o velho responde:
Tu chamas por Jeremias e por ele perguntas, depois de tanto tempo? Desde há muito, Jeremias, com todo o povo, foi levado para a Babilônia.
Abimeleque acha que o velho está doido e lamenta que não se possa ofender um ancião com palavras pesadas e gargalhadas, o que bem gostaria de fazer, pois considera absurdo o que falou. Ele ainda pergunta pela hora do dia e calcula que, desde a sua partida, se passaram umas poucas horas apenas:

Olha aqui, vê com teus próprios olhos! Pega com as tuas mãos! Vê os figos! E com essas palavras, Abimeleque retirou a tampa da cesta dos figos e o velho viu como ainda estavam frescos. Em seguida, o ancião, depois de ter visto os figos, disse: "Meu filho, tu és um homem pio (= protegido de Deus)... Vê, hoje faz 66 anos que o povo foi levado para a Babilônia. E para que vejas que isto é verdade, olha o campo. Lá as sementes estão apenas germinando, ainda não estamos na época dos figos maduros!”
No desenrolar da história, "m "anjo do Senhor" despacha uma águia e essa ave soberba leva uma mensagem de Baruque, de Jerusalém, para Babilônia; a mensagem traz para Jeremias, o cativo, a notícia de que seu amigo Abimeleque está passando bem e em nada envelheceu.

Tão certo como o amém no fim da oração é o prosseguimento da briga pelo autor do relato, pela data de sua origem, por seus co-autores e redatores e para saber qual seria a versão, garantidamente, mais antiga dessa história incrível. A mim pouco importa a decisão final a que se chegar nessas disputas científicas, pois interessam-me única e exclusivamente os fatos nus e crus, a saber: um ser humano é escondido pelo Altíssimo, ou um dos seus anjos; esse homem adormece, acorda e pensa ter feito tão-somente uma breve cochilada, pois "os figos ainda estão frescos, acabam de ser apanhados!" Este homem verifica se ainda está bem certo na cabeça; por várias vezes entra na cidade e volta para a vereda da montanha; quer descobrir o que de estranho aconteceu com ele próprio e a cidade "que acabou de abandonar". E por fim, chega a saber — coisa incrível — que se passaram 66 anos desde que saiu de Jerusalém e adormeceu. Sessenta e seis anos! Por isso, a cidade e seu povo estavam tão mudados.

Esse fenômeno da dilatação do tempo é demonstrado, visualmente, com os figos frescos; Abimeleque acorda num tempo em que as figueiras ainda não frutificam, ainda não há frutos maduros. O autor original, fosse quem fosse, achou importante demonstrar de maneira convincente, a fim de conservá-lo para as gerações futuras, o fenômeno da dilatação do tempo, vivido na própria carne e visto com seus próprios olhos. Ele queria que, para todo o futuro, o povo pudesse fazer idéia do inacreditável.
Bombas-relógios dessa natureza foram colocadas nos textos de livros antigos de maneira intencional e bem pensada; os extraterrestres não tinham outra opção para deixar vestígios de sua presença e atividade na Terra, além de depositá-los nos cultos religiosos. Somente ali puderam ser conservados, para, num dia longínquo, serem descobertos e... compreendidos.

A SEGUIR ALGUNS COMENTÁRIOS SOBRE:

- DEUS-PAI E DEUSES EXTRATERRESTRES CONFUNDIDOS NA BÍBLIA
- O TEMPO & ETERNIDADE E OS CICLOS CÓSMICOS
- E A VELHA BRIGA ENTRE OS CIENTISTAS E OS CRIACIONISTAS

Estes dias me deparei com o livro em alemão PROVAS EM CINCO CONTINENTES - mas que em português recebeu o título da imagem acima - e dei uma olhada nele, apenas para não desmerecer o crédito a Däniken, mas jamais achei que iria achar algo interessante a ponto de buscar pelo livro em português e de preferência em PDF, para poder copiar alguns trechos que eu já conhecia de outros livros, mas não tão precisos, ou seja: 

- Däniken selecionou trechos que mostram claramente que antigamente a Humanidade foi visitada, vigiada, influenciada e enfim, confrontada com seres de outros planetas de forma tão clara e inequívoca que só seria capaz de negar a veracidade de tais informes, quem, por razões religiosas ou outras, não quisesse, de modo algum, ver-se confrontado com dados e fatos inclusos na Bíblia, que vão provar o que muitos já sabem e outros insistem em negar ou apenas em não investigar:

- O fato que há um deus que é mencionado na Bíblia que não tem NADA  a ver com o SER SUPREMO - CRIADOR PRIMORDIAL, ONIPOTENTE,ONIPRESENTE E ONISCIENTE, também chamado de Deus! 
E que na Bíblia, seja por qual razão for, ambos são confundidos, misturados e assim confundem toda a Bíblia e a tornam altamente suspeita em muitas passagens chaves para o meio cristão ortodoxo! Isso vale para o agressivo e altamente suspeito Javé! Jeová é ora confundido com o Deus-Pai e ora com um ser que não tem nada de Deus-Pai, mas de um coronel agressivo, vingativo e isento de compaixão e não entendo como um cristão com um mínimo de pensamento crítico não tenha questionado tais paradoxos! Eu nunca gostei do Velho Testamento já por causa deste "deus" implacável em ira e outros atributos negativos! Por isso abandonei a igreja aos 13 anos!!! Hoje sei que o Velho Testamento - mas com certeza o Gênesis - é uma colcha de retalhos de textos épicos e históricos trazidos pelos judeus durante seu cativeiro da Babilônia. E a Babilônia era nada mais do que a capital de um império amplo, criado pelos "deuses de Nibiru" - basta ler algum livro de Sitchin para que isso fique bem claro!

Achei um blog que fala de forma resumida sobre a origem da pesquisa de Sitchin e que embasa de antemão as pesquisas de Däniken (detalhe: Sitchin falaceu em outubro de 2010). Vou citar a introdução do artigo do blog, cujo link segue no final da citação:


Zecharia Sitchin é um erudito, especialista na história e na arqueologia do Oriente Médio e do Antigo Testamento. Traduz a escrita cuneiforme da Mesopotâmia e outras linguagens antigas e ocupa o cargo de Consultor da Nasa. Pertencente a um pequeno número de estudiosos que conseguem ler as tábulas de argila encontradas na Mesopotâmia.
Segundo ele, seu interesse, começou ainda em seus dias de escola. Ele estava estudando a Bíblia (Antigo Testamento) em seu idioma original, o hebraico, quando finalmente a turma chegou ao capítulo 6 do Gênesis, a história do Dilúvio.
O capítulo começa com vários versos enigmáticos, dizendo que no tempo pouco antes do Dilúvio, "havia gigantes sobre a Terra", e eles se casaram com as filhas do homem e tiveram filhos delas.
Então o pequeno Zecharia Sitchin levantou a mão e perguntou à professora por qual motivo aquela senhora dizia "gigantes" quando a palavra na Bíblia é Nefilim, que significa "aqueles que desceram", e não obviamente "gigantes". A precisar pela idade do Senhor Sitchin, podesse perceber que tal genialidade não agradou a professora. Em vez de o elogiar por seu conhecimento de hebraico, ela o repreendeu, pois ela, como todas as pessoas, reagiu em protesto: Não se questiona a Bíblia!
 A partir deste dia Sitchin começou uma busca incansável pela verdade que ele acreditava.

http://oestranhocurioso.blogspot.com.br/2010/04/zecharia-sitchin.html

E na Wikipedia achei um resumo sobre o que expus mais acima, mas valendo mais para o Gênesis:
crítica literária moderna descreve o Livro do Gênesis como um compilado de material escrito a diversas mãos[6] , tendo assimilado mitos da Suméria, da Babilônia e de Ugarit, especialmente os poemas da Criação, Enuma Elish e Atrahasis, a influência da Epopeia de Gilgamesh está também presente no relato do Dilúvio.[6] Não há consenso sobre quando o Gênesis foi escrito, mas alguns anacronismos apontam que sua redação final aconteceu no primeiro milênio.[7] As teorias mais recentes colocam a redação final do texto em torno do século 5 AEC, durante o período pós exílio quando a comunidade judia se adaptava à vida sob o império persa.[8]

Do livro da imagem acima, vou copiar as citações mais impressionantes e os argumentos de Däniken que dispensam meus comentários, salvo o detalhe que vale a pena checar a obra de Sitchin O LIVRO PERDIDO DE ENKI - onde se mostra como realmente Adão e Eva foram criados (trata-se de um livro autobiográfico, escrito em 40 dias - curioso, né?) onde Enki conta a história da Humanidade visto sob o prisma dos seres que vieram de Nibiru e que influíram na Terra em sua época.

MAS, o que fica claro ao se ler vários livros retratando contatos com seres de diversos gêneros na antiguidade, é que fomos visitados e influenciados de algum modo, ao largo de toda história do Planeta Terra, em diferentes épocas, por diferentes motivos, por isso nossa história é, infelizmente, um quebra-cabeças tão absurdo, que "de baixo para cima" fica praticamente impossível desvendar o quadro todo de forma harmoniosa, mesmo porque houve adulterações, falsificações e outros procedimentos, TUDO PARA EVITAR QUE A GENTE SAIBA DE NOSSA HISTÓRIA REAL e assim nos tornemos meros crentes ao invés de pessoas despertas, crentes num Deus Cósmico e seus Mensageiros, que podem até ser de outro planeta e confundidos com os seres extraterrestres que pareciam deuses (e até hoje assim se parecem de acordo com inúmeras descrições), mas sem os excessos, sem as mentiras por "verdade" a começar por um deus suspeito, que não "sabe onde encontrar Adão quando se esconde" - ora, como um Deus onipotente e onipresente que até registra a queda de um fio de cabelo não saberia onde está Adão? Taí um dos argumentos geniais de Däniken, entre outros - aliás, O LIVRO PERDIDO DE ENKI explica bem porque "este deus" não sabia onde estava Adão!!! 

O TEMPO TERRESTRE & TEMPO CELESTE

Em outros artigos eu já abordei esta questão para explicar que os 7 dias da Criação podem, perfeitamente, referir-se a 7 ciclos, compreendendo milhões de anos cada e assim, quando tudo tivesse sido realizado, "Deus" descansaria - sim, visto pela sabedoria dos Vedas eles sabem calcular os cem anos do Deus Criador (Brahma) - que é diferente do DEUS SUPREMO ou ABSOLUTO (Brahman). Eles tem seus cálculos e um dia (eu disse um dia!) de Brahma equivale a aprox. 4 bilhões de nossos dias terrestres!
Depois de completo um Mantavara cósmico - cem anos de Brahma x 4 bilhões !!! - este Deus "descansa" e ocorre a Noite Cósmica, ciclos estes que os hindus conhecem de cor e salteado! Não diz a sabedoria que o Micro é igual ao Macro, mudam apenas as proporções?

Portanto, já vamos começar a desmistificar a Bíblia por aí! E quanto a famosa citação que para Deus mil anos podem ser um dia? Talvez o Escriba que copiou alguns documentos tenha ficado tão estarrecido com o número real (milhões de anos!) que tenha traduzido "errado" ou alterado por conta - sim, isso de fato aconteceu com muitas citações, mas não só isso. Vejam meu artigo a respeito quem se interessar e vamos acordando - estamos no século XXI, Era Espacial e ainda usamos um cérebro de 2 mil anos atrás quando se trata de decifrar os "textos sagrados" - sendo que de sagrado só sobra, talvez a metade - mas tudo tão misturado, que só um Iniciado (um Sábio Iluminado) sabe distinguir um do outro quando o tema se torna menos concreto.

CIENTISTAS & CRIACIONISTAS

No Eterno Agora, onde tudo já existe desde sempre, Deus nem precisaria de 7 dias para criar o Universo, muito menos o Planeta Terra - MAS a obra Dele estaria sujeita ao tempo da terceira dimensão e como dizem que temos 7 dimensões básicas, cada uma teria seu tempo, e então o número 7 pode se referir inclusive as 7 dimensões!
Se usarmos uma piramide como modelo, o topo ou a ponta seria O ETERNO e na medida que vai se alargando, passa-se o TEMPO - na base final, que corresponderia 3D algo que já estava pronto no Eterno, levaria talvez 7 milhões ou bilhões de anos para se Revelar, tal como uma foto que está pronta, mas que só na 3D seria visível e isso demandaria um tempo.
E como o DEUS SUPREMO que vive no Eterno Agora, "viu neste eterno agora que tudo foi bom" - claro, Ele poderia ver o final de toda a Criação e afirmar algo assim... MAS ...

... lá venho eu, e SE na Bíblia também tenha-se confundida a Criação de todos os Universos e do Homem recente? Pois o homem recente, claramente foi criado por Deuses e não o DEUS! Elohim é plural e não singular. Basta ler O LIVRO PERDIDO DE ENKI, mas, para não ficar muito chocado de cara, seria melhor começar pelo livro O DÉCIMO SEGUNDO PLANETA de Sitchin e absorver devagar as conclusões baseadas nas traduções mais coerentes da Bíblia bem como das escritas cuneiformes!
E falando em traduções coerentes da Bíblia, segue link do meu artigo a respeito - digo, de um artigo muito bom a respeito! Quanto a Sitchin, já citei um link mais acima.
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A BÍBLIA: SUAS TRADUÇÕES, ALTERAÇÕES E INTERPRETAÇÕES

http://elhena.blogspot.com.br/2014/04/a-biblia.html

A ideia não é tornar ninguém descrente, nem mesmo em sua fé ou religião, mas de acordar, de usar seu cérebro para pensar sem medo, de ousar fazer perguntas para seu pastor, padre e outros guias religiosos, para que eles mesmos possam se atrever a revelar mais, pois alguns até sabem mais, mas temem revelar - temem a possível reação. Faça a diferença em seu grupo e meio. 


E SEGUIR MAIS CITAÇÕES DO LIVRO DE DÄNIKEN

DEUSES, ESPAÇONAVES E TERRA
do documento em PDF baixado do Scribd, mas encontrado no link abaixo:

Citarei apenas trechos do Capítulo IV -  OS DEUSES ERAM CÓRPOREOS
(lembrando que o livro tem aprox. 400 páginas!)
E finalmente quero ainda dizer que não concordo com tudo que Däniken expõe e creio que há passagens na Bíblia e em outros livros sagrados, que não se referem a naves, mas a conceitos metafísicos ou místicos, porém, como está tudo muito misturado, fica difícil determinar qual é um e qual é outro quando os elementos são vagos - no entanto, creio que Däniken selecionou casos em que a evidência era muito forte.

Ah! Sim! E algo muito chave para se tornar um leitor sensato:
- Pode-se, perfeitamente, gostar de ler um autor mesmo que não se goste ou se aprove tudo que ele escreve. E isso vale para a Bíblia e todos os demais livros sagrados também, pois verão que os ditos livros sagrados descrevem, simultaneamente, a vida profana também e considerando sua antiguidade, é perfeitamente natural que tenham ocorrido distorções, voluntárias ou não. Sejamos portanto realistas, nem místicos, nem céticos.

Notas sobre alguns nomes indianos: 
O editor em alemão usou a palavra Artschuna, porque a pronuncia lembra o "tsch" em alemão, mas, de fato, é mais delicado e a tradutora do livro para o português deixou algo equivalente escrevendo Arjuna como Ardchuna, porque a pronuncia lembra este som, mas o som mais correto é Ardjuna, ou seja, com um som de "d" mudo no meio - O mesmo vale para os nomes dos livros Tandjur e Kandjur, que ela escreve como Tandchur e Kandchur! Vale ainda corrigir o nome tradicional do Mahabharata ou Maha-Bharata - Maha significa Grande, Poderoso, e Bharata O que Permanece, Permanente).


OS MISTERIOSOS E ANTIQUÍSSIMOS LIVROS DE KANDJUR E TANDJUR

Já me perguntei: Será que, tomando por base a relação existente entre os anos dos deuses e dos humanos, conforme mencionados nas tradições, podem ser calculadas as acelerações dos astros dos tempos primitivos e, com isso, as distâncias entre os "mundos" habitáveis "dos deuses"? [...]
Sempre andei em busca de números exatos que, a título de dados, pudessem ser oferecidos para um programa de computador. Encontrei alguma coisa na versão francesa23 dos antiqüíssimos e misteriosos livros "Kandchur" e "Tandchur". A tradução data do ano de 1883. A seguir, uns breves apontamentos sobre esses dois livros: A rigor, é exagero chamar o "Kandchur" de um livro, com seus 108 in-fólios, suas nove grande divisões, contendo 1.083 livros. O "Kandchur" reúne os textos sagrados do lamaísmo, que comenta em seus 225 volumes. Essas impressões chinesas em bloco ocuparam tanto espaço que foi preciso guardá-las nos porões das casas de várias aldeias, nos vales dos planaltos tibetanos. São escritas em código e, até agora, apenas uma centésima parte dos textos originais chegou a ser traduzida; a data de sua origem continua ignorada.
Um dos livros "Kandchur" é intitulado "Coletânea das seis Vozes"; a seguir, uma citação do capítulo "Voz Divina":
Há vários céus e esses céus não estão abertos para todas as divindades. Pouco importa o número dos deuses, pois nem eles jamais devem transgredir as três leis fundamentais, que definem o âmbito do desejo, o âmbito com expansão, o âmbito sem expansão. Essas três leis básicas têm suas subdivisões. Ao todo, há 28 sítios residenciais. O âmbito do desejo conta com seis.
Após uma descrição minuciosa dos diversos âmbitos e seus regentes, para cada âmbito são indicados os anos dos deuses, diferentes com relação aos anos dos humanos, conforme veremos a seguir:
Os tempos dos quatro Reis 
No céu dos Quatro Grandes Reis, 50 anos terrestres correspondem a um dia e uma noite. A expectativa da vida é de 500 anos, ou seja, de nove milhões de anos terrestres.
Passando pelo céu dos Quatro Reis, chega-se à segunda morada celeste... Lá, cem anos na Terra contam por um dia e uma noite. A expectativa da vida é de mil anos; calculada em anos dos humanos, chega-se a 3.600 x 10.000, ou seja, 36 milhões de anos...
Depois desse céu há um lugar que se assemelha a muitas nuvens. Ali encontram-se os sete tesouros, como se fossem uma grande Terra. Para os deuses que habitam aquele céu, 200 anos terrestres são um dia e uma noite. A sua expectativa de vida é de 2.000 anos; o equivalente em anos dos humanos seria de 144 milhões de anos...
Depois desse céu, há a morada dos tusitas; para essas divindades, 400 anos terrestres eqüivalem a um dia e uma noite. A sua expectativa de vida é de 4.000 anos; em anos dos humanos, seriam 576 milhões de anos...
Depois do mundo dos deuses de Tusita... há o quinto âmbito residencial, celeste... Ali as divindades podem transformar-se e possuem os cinco elementos... com elas, 800 anos terrestres correspondem a um dia e uma noite. A sua expectativa de vida é de 10.000 anos, seriam 2 bilhões e 304 milhões de anos dos humanos...
Após o quinto céu, ergue-se a sexta morada divina... Aqueles deuses têm o dom de transformar tudo e para a sua alta recreação dispõem de jardins, florestas, castelos e palácios, bem como de tudo que possam desejar. Ê o mais alto grau no âmbito do desejo. Ali, 1.600 anos terrestres são um dia e uma noite. A sua expectativa de vida é de 16.000 anos, seriam 9 bilhões e 216 milhões de anos dos humanos...

ELIAS  E ARJUNA SOBEM AO CÉU...

Aliás, também a Bíblia cita um exemplo de uma ascensão a cavalo. Lá a descrição não conta com tanta riqueza de detalhes visuais, mas o profeta Elias é igualmente tratado como "mestre", cujos conhecimentos do céu excederam os dos seus conterrâneos. Essa ascensão aconteceu enquanto o "mestre" estava conversando com seu discípulo predileto, Eliseu:
Continuando o seu caminho e caminhando a conversar entre si, eis que um carro de fogo e uns cavalos de fogo os separaram um do outro. Elias subiu ao céu no meio de um remoinho. Eliseu o via e clamava: Meu pai, meu pai, carro de Israel e seu condutor. E não o viu mais. Tomou os seus vestidos e rasgou-os em duas partes. Levantou do chão a capa que Elias lhe tinha deixado cair e, voltando, parou à borda do Jordão.
4 Rs. 2, 11-13 
Milhões e milhões de pessoas acreditam piamente na ascensão de Elias em um carro de fogo porque está escrito na Bíblia. Por que não se acredita na mitologia tibetana, tomando-a por uma realidade? Contudo, a prosa apresentada pelo discípulo do "grande mestre" tibetano é de altíssima categoria; o povo tibetano conheceu o "grande mestre", que viveu no seu meio e a ele ensinou coisas úteis; falaram com ele que era tão sábio que até dominava um idioma por eles desconhecido. Por conseguinte, o "grande mestre" era uma personalidade. E, depois, certo dia, diante dos olhos daquele povo, retornou ao céu, do qual sempre falou como de sua terra natal. Não foi um ser incorpóreo que desapareceu da Terra, mas sim um homem de carne e osso que voltou para o céu. Primeiro, ainda estava visível, do tamanho de um corvo, depois do de um melro, em seguida, diminuiu para o de uma mosca e, por fim, ficou minúsculo como o ovo de um piolho, antes de desaparecer por completo. Sem dúvida, uma reportagem excelente!
Aliás, pela boa ordem, tomo a liberdade de lembrar que os mitos de muitas civilizações, em todos os continentes, transmitem cenas de ascensão bastante parecidas com as supramencionadas. Daria um bom assunto de dissertação.
Ao contrário dos mitos registrados no "Kandchur" e no "Tandchur", dos quais até agora somente uma pequena parte chegou a ser traduzida, o Marabárata hindu representa, incontestavelmente, a mais extensa epopéia da história de um povo, até agora vertida para línguas estrangeiras. A seguir, dou um trecho da "Viagem de Ardchuna para o céu de Indra", que constadas 18 divisões, subdivididas nos 180.000 versos do Marabárata:

Viagem aérea para o céu de Indra 

Após a partida dos protetores do mundo, Ardchuna, terror dos inimigos, queria que o carro celeste de Indra chegasse até ele.
De repente, junto com Matalis, o carro chegou no brilho da luz, banindo do ar as trevas e iluminando todas as nuvens, enchendo as terras com estrondo, igual ao ribombar do trovão. Foi um artefato mágico, do céu, realmente imponente aos olhos. Ele subiu no carro, resplandescente como o senhor do dia. Então, foi-se para cima com o artefato mágico, aquele carro celeste parecido com o Sol, e foi imensa a alegria experimentada pelo filho branco da estirpe kuru.
Ao aproximar-se das regiões invisíveis para os mortais que palmilham a Terra, viu carros celestes, maravilhosos, aos milhares. Lá não brilha o Sol, nem a Lua, não reluz o fogo, mas sim em seu próprio brilho cintila, pela força de feitos nobres, aquilo que na Terra é visível na forma de estrelas, as quais, por causa da distância imensa, se parecem com lâmpadas, embora sejam grandes corpos.

Com a leitura dessa passagem não se acenderiam os holofotes de um farol para uma pessoa sem preconceitos? Nem é preciso compartilhar de minha fantasia emocionada para se ter, diante dos olhos, a imagem vibrante do carro no brilho da luz, banindo do ar as trevas, iluminando todas as nuvens. No entanto o cronista ainda não se contenta com a mera projeção de uma imagem abstrata, imponente aos olhos; ele vai além e registra circunstâncias secundárias bastante reais, contando como o carro encheu as terras com estrondo, igual ao ribombar do trovão. Os seus olhos acompanharam o carro até penetrar nas infinidades do cosmo, onde não brilha o Sol nem a Lua.
É lógico, o veículo saiu do nosso sistema solar. Se o conteúdo dos mitos Mitologia em miniatura. Esta delicada miniatura hindu mostra como Garuda, a águia mítica solar, leva duas pessoas para o céu, seqüestrando-as.

No entanto, o cronista queria que fosse compreendido pelos pósteros. Por esse motivo deu pormenores audiovisuais sobre aquilo que ninguém conseguiu enxergar da Terra, ou seja, informou que as estrelas são "grandes corpos": aquilo que, na Terra, é visível na forma de estrelas, as quais, por causa da distância imensa, se parecem com lâmpadas, embora sejam grandes corpos!

[...]  Mais tarde Däniken fala com um Prof. da Índia que acrescenta o seguinte a viagem de Arjuna:

O Prof. Dr. Dileep Kumar Kanjilal, da Universidade de Sânscrito, em Calcutá, é um dos conhecedores mais profundos das antigas tradições hindus. Em 12 de agosto de 1975 visitei esse sábio amável em sua faculdade e com ele travei diálogo, do qual se seguem alguns trechos, transcritos diretamente da gravação na fita magnética:
P — Sr. professor, qual a idade dos mais antigos textos do Veda?
R — Devemos datá-los por voltado ano 5000 a.C.
[...]
R— O trecho descrevendo a viagem de Arjuna para o céu, conforme mencionado pelo senhor, está longe de ser completo. Parece que o amigo usa traduções imperfeitas. No texto original poderia ler que Ardchuna vê alguns carros acidentados e sem condições de vôo. Outros carros voadores estão estacionados no solo, enquanto que ainda outros já estão no ar. Essas observações claras e precisas de carros em vôo e outros, sem condições de vôo, provam como os antigos autores dos respectivos relatos sabiam perfeitamente bem de que estavam falando.
P— Seriam imortais os antigos deuses hindus?
R— Por via de regra, não são imortais. Parece que passam por três fases e morrem ao cabo da última. Logo, estão sujeitos à morte, iguais a nós. Outrossim, os deuses também podem ficar senis e, como qualquer pessoa normal, sofrer todas as conseqüências da senilidade. Os textos em sânscrito falam — como nem poderiam deixar de falar, queria eu acrescentar — do casamento entre os deuses e dos filhos nascidos de tais uniões, bem como da cópula praticada entre deuses e mortais. [Lembram do trecho da Bíblia que fala quando os nephelins ou gigantes adentraram às filhas dos homens? - dos "homens", observem a diferenciação que o autor do livro faz]. 
Os respectivos descendentes possuem o saber, e as armas dos seus progenitores divinos. No Ramaiana (ao lado do Maabárata, a segunda epopéia do povo hindu) há uma passagem, explicando a origem do deserto, dizendo que aconteceu por força da destruição causada com as terríveis armas dos deuses. O Maabárata dá a descrição dessas armas. Eu considero o Prof. Kanjilal como perito eminente e, de volta ao hotel, procurei no Maabárata a passagem por ele indicada. Encontrei-a no Livro VIII da Musala Parva, que reza:
A arma desconhecida é um raio fulminante, um devastador mensageiro da morte, que transformou em cinzas todos os membros dos vrichnis e andacas. Os corpos carbonizados ficaram irreconhecíveis. Os que se salvaram perderam os cabelos e as unhas. Artefatos de barro quebraram, sem qualquer motivo, os pássaros embranqueceram. Dentro de pouco tempo, os alimentos ficaram envenenados. O raio caiu e transformou-se em pó fino.
Seria um relato de Hiroshima, de Nagasaki?
Nada disso, é uma passagem da epopéia babilônico-suméria de Gilga-més; são reminiscências do futuro.

AVESTA - A BIBLIA DOS PARSAS  E SEU DEUS

Em suas numerosas subdivisões, o Avesta revela noções surpreendentemente modernas. O Mito da Criação reza:
Em seguida, Yima fez a Terra partir-se, deixando-a em três terços maior do que estava antes. Em um dos terços avançam, agora, o gado, os animais de tração e os homens, conforme o seu desejo e a sua vontade, fosse qual fosse essa vontade. — Fargard II, Versículos 39-41. Hoje em dia sabemos que a superfície terrestre consiste em 70,8% de água e 29,2% de terra, com esta última representando uma escassa terça parte. No entanto, os antepassados dos antigos persas ainda não haviam feito o levantamento cartográfico do nosso globo. Quem lhes teria dito que em um terço "o gado, os animais de tração e os homens" podiam locomover-se livremente, à vontade? Espíritos e fantasmas não costumam dar dados precisos.

[...]   Os parses são famosos por sua grande generosidade e elevadíssima moralidade e — atributo que os torna sumamente simpáticos — jamais procuraram converter para o seu credo qualquer adepto de outro culto. É pena que, com o pequeno número de sobreviventes, eles não têm a menor chance de divulgar no mundo esta sua grande e benemérita qualidade de tolerância.

MAIS UM POUCO DA ÍNDIA (A VIAGEM COMPLETA DE RAMA NÃO VOU CITAR PARA AINDA TEREM O QUE LER - CLARO QUE HÁ MUITO, O LIVRO TEM APROX. 400 PÁGINAS) 

O corpo deve ter forma forte e resistente... ser de material leve... Pela força inerente ao mercúrio, que põe em movimento o remoinho propulsor, de maneira maravilhosa, um homem pode vencer grandes distâncias no céu. Também é possível construir um vimana do tamanho de um templo para o "deus-em-movimento". É preciso embutir quatro receptáculos bem resistentes ao mercúrio; ao ser aquecido pelo fogo regulado dos receptáculos de ferro, o mercúrio confere ao vimana a força do trovão e o faz subir no céu onde então se parece com uma pérola no firmamento... O Ramáiana descreve com grande plasticidade tal carro voador:
Ao raiar a manhã, Rama subiu no carro celeste. A força do carro era ilimitada. O carro tinha a altura de dois andares, com várias subdivisões e janelas... Era colorido e imponente... Ao subir no céu, ouviu-se um som celeste...
Hoje em dia, aviões e espaçonaves costumam levar nomes de animais: Cegonha, Águia, Falcão, etc. Bem que eu compreenderia se, em futuro longínquo, tais nomes encontrassem sua interpretação mitológica; no entanto, o que faria uma águia na Lua (Eagle has landed— a Águia pousou)?
Todavia, no Ramáiana ou no texto com o título de pronúncia quase impossível, inexistem quaisquer conceitos simbólicos ou nomes suscetíveis de interpretação mitológica para os vimanas. Sem preâmbulos, fala-se em carros voadores, carros celestes ou veículos dos deuses entre as nuvens. Não, hoje em dia pessoa alguma aceitará a afirmação dos intérpretes do sânscrito, dizendo que aquelas descrições serviram para homenagear e enaltecer os heróis. Imaginem só quanta coisa ainda deve estar escondida naqueles textos antigos, prontinha para ser revelada, se e quando os nossos engenheiros astronáuticos souberem lê-los no original, em sânscrito, naquela língua de uma cultura duas vezes e meia milenar! Na Índia, até hoje, o sânscrito continua como o idioma da Ciência e da Poesia.
[...]

Os "deuses" parecem ter sido insuperáveis na invenção de armas mortíferas. E Arjuna possuía essas armas. Por isso, instruíram-no a usar somente as "primeiras armas", que havia recebido dos deuses, porque a "última arma" deles recebida causaria efeito tremendo. Aliás, tampouco foram brandas as "primeiras armas", pois:
As armas disparavam para o alto; delas saíam chamas, parecidas com o grande fogo que consome a Terra ao término de uma era terrestre. Milhares de estrelas cadentes cobriam o solo. Nas águas e na terra, os animais tremiam de medo. Toda a terra estremeceu. Assim consta do Livro Aunshana Parva do Maabárata. Felizmente, mesmo naquela época já havia homens moderados, sensatos, que sabiam o que aconteceria se a "última arma" fosse usada. Quando a batalha chegou ao auge, o sábio Veda Viasa interferiu e advertiu as partes em luta a retirarem a "última arma", a qual acabava de ser colocada em posição. Se fosse empregada...
... por doze anos, o país sofreria uma seca tremenda... e também dentro do útero materno, morreriam as crianças por nascer. Vietnã!
Nós, os cidadãos do século XX, sofremos o trauma causado pelo horror da terra queimada, das árvores desfolhadas, das crianças mutiladas, de homens e mulheres em mísero estertor. É a maldição da guerra total, que apenas conhece os vencidos.
Oxalá sempre houvesse um sábio a fazer silenciar a "última arma".
Os exemplos das armas constantemente introduzidas pelos deuses nos conflitos terrenos constituem irrefutáveis peças de prova a favor da minha afirmação de que os "deuses" existiram como seres corpóreos. As armas, conforme descritas nos antigos textos hindus, não se coadunam com o progresso tecnológico de nossos primitivos ancestrais. O caminho para a confecção de armas de tamanho potencial destrutivo leva por diversas fases evolutivas das ciências técnicas que, afora as armas, deveriam ter deixado ainda outros "documentos". Porém inexistem tais documentos. Os armamentos surgiram de repente, a exemplo de como surgiram repentinamente os aparelhos voadores.
[...]
Do deus Kuvera, descrito como uma espécie de administrador-chefe do arsenal, Arjuna recebe a arma Antardhana, arma deliciosamente agradável e que possui o dom de fazer o inimigo dormir. Que ótima perspectiva! Como seria bom se os exércitos da OTAN e do Pacto de Varsóvia pudessem fazer-se adormecer reciprocamente. Só que, para esta eventualidade, o secretário-geral da ONU, a quem competiria determinar o momento do despertar, deveria ser um homem de uma inteligência sem-par...
Aliás, logo depois de Arjuna ter recebido em suas mãos a arma da hipnose, Indra, o senhor do céu, acompanhado da esposa, Sachi, apareceu em seu carro de combate celeste e ordenou a Arjuna para nele entrar e acompanhá-los em sua viagem ao céu.

Não pensem que copiei tudo sobre Arjuna ou sobre Rama - apenas algumas partes. Portanto há mais detalhes incríveis para se ler e refletir, ou seja:
- Que enquanto o ser humano ou os seres extraterrestres não se unirem plenamente a sua parte Divina em si - a seu Atman em sânscrito - a seu Espírito Divino, ele poderá cair mesmo habitando mundos incríveis - isso relata a Bhagava-Gita, que dizem ser parte do épico Maha-Bharata, e este parte dos VEDAS, que são a soma dos livros ou conhecimentos sagrados (e não sagrados, diria!) da antiga civilização indiana.
A B-Gita diz, portanto, que não basta acumular créditos bons na vida - isso realmente faz com que uma alma possa nascer num planeta melhor, ter uma vida melhor, mas não garante a Libertação dela (ou a Salvação eterna, dito em linguagem cristã). O mesmo diz O LIVRO DE URANTIA: que enquanto uma alma não fusionar (este é o termo que usa) com seu Espírito, ela pode estar lá em cima e ainda assim cair! Mas, diz também, que ao se fusionar, ainda deverá passar pelos diversos mundos e planos (chamados de nomes diferentes na Bíblia e que não me ocorrem agora).

Veja uma citação do LIVRO DE URANTIA do documento 111:

Antes que o homem houvesse compreendido que a sua alma em evolução tinha a paternidade de um espírito divino, julgou-se que ela residia em diferentes órgãos físicos — nos olhos, fígado, rins, coração e, posteriormente, no cérebro. Os selvagens associavam a alma ao sangue, à respiração, às sombras e aos reflexos do seu eu na água.
Na concepção do atman, os mestres hindus realmente se aproximaram de uma avaliação da natureza e da presença do Ajustador, mas falharam, por não distinguirem a co-presença da alma em evolução, potencialmente imortal. Os chineses, contudo, reconheceram dois aspectos num ser humano, o yang e o yin, a alma e o espírito. Os egípcios e muitas tribos africanas também acreditavam em dois fatores, oka e o ba; e não acreditavam geralmente que a alma fosse preexistente, apenas o espírito.
A mente mortal é um sistema de intelecto temporário, cedido por empréstimo aos seres humanos, para uso durante o período da vida material; e, da forma pela qual usam essa mente, estão aceitando ou rejeitando o potencial de existência eterna. A mente é praticamente tudo o que vós tendes da realidade do universo, que é submissível à vossa vontade; e a alma — o eu moroncial — irá retratar fielmente a colheita das decisões temporais que o eu mortal está fazendo. A consciência humana repousa gentilmente sobre o mecanismo eletroquímico abaixo; e delicadamente toca o sistema de energia espiritual-moroncial acima. De nenhum desses dois sistemas, o ser humano encontra-se completamente consciente durante a sua vida mortal; portanto, ele deve trabalhar com a mente, da qual é consciente. [...]
 A mente é o instrumento cósmico no qual a vontade humana pode tocar as dissonâncias da destruição, ou no qual essa mesma vontade humana pode trazer o tom das melodias sutis de identificação com Deus e da conseqüente sobrevivência eterna. O Ajustador, outorgado como dádiva ao homem, em última análise, é impermeável ao mal e incapaz do pecado; mas a mente mortal pode, na verdade, ser torcida e distorcida, e transformar-se no mal e no horrendo por meio de maquinações pecaminosas de uma vontade humana perversa e egoísta. Da mesma forma pode, essa mente, tornar-se nobre, bela, verdadeira e boa — e grande, na verdade — , de acordo com a vontade iluminada pelo espírito de um ser humano sabedor de Deus.
A mente é a vossa embarcação, o Ajustador é o vosso piloto, a vontade humana é o capitão. O mestre desse barco mortal deveria ter a sabedoria de confiar no piloto divino, para guiar a alma em ascensão até os portos moronciais da sobrevivência eterna. Somente por egoísmo, por preguiça e por pecado pode a vontade do homem rejeitar o guiamento desse piloto que age por amor e, finalmente, fazer naufragar a carreira mortal contra os arrecifes malévolos da misericórdia rejeitada e contra os rochedos submersos do pecado. Com o vosso consentimento, esse piloto fiel carregar-vos-á a salvo, por entre as barreiras do tempo e, apesar dos obstáculos do espaço, até a fonte mesma da mente divina, e mesmo adiante, até o Pai do Paraíso dos Ajustadores.

[Ajustador, Monitor e outros termos, designam as diversas fases do Espírito Imortal que habita em nós, sendo que cada uma representa uma maior maturidade do Espírito, pois ele nos é dado puro, mas inexperiente - é a personalidade que acaba por maturar o Espírito via alma - tema complexo! Quem quiser se aprofundar segue link das citações acima]:


Bem, mas antes de encerrar este artigo, ainda preciso citar rapidamente alguns casos interessantes referentes a viagens celestes, feitas, por Enoch e Cia.; o texto completo poderá ser lido no Cap. IV OS DEUSES SÃO CORPÓREOS do livro de Däniken DEUSES, ESPAÇO E TERRA - do qual segue link no começo e no final deste artigo.

SOBRE ENOQUE (TEM OUTROS RELATOS MAIS SURPREENDENTES QUE ESTE):

Os textos de Qumram, do século II a.C, achados em 1947, em cavernas rochosas de precipícios no litoral do Mar Morto, contam uma história tão surpreendente, que me sinto na obrigação de repeti-la aqui, embora já a tivesse mencionado em outra parte. O pergaminho de Lameque, onde ficou registrada, tem mais de 2.000 anos; em virtude da ação do tempo e da umidade na caverna ficou mais danificado do que um livro mil vezes emprestado. Todavia, aquilo que se decifrou dos fragmentos que sobraram ainda é sumamente interessante, por não se tratar de um mito, mas sim de uma história registrada em tempos históricos. Diz o seguinte:
Certo dia, Lameque, pai de Noé, voltou para casa, de uma viagem de mais de nove meses. Portanto, teve razões de sobra para ficar surpreso com a presença de um menino pequeninho, que nem poderia ser filho dele e que, por seu aspecto físico externo, em absoluto se enquadrava na família. Quem censuraria Lameque por ter lançado pesadas acusações contra sua mulher, Bat-Enosh, a qual, no entanto, se defendeu, jurando por tudo que lhe era sagrado, que o sêmen só pode ter sido dele, Lameque, pois na ausência do marido, ela, Bat-Enosh, não teve o menor contato com nenhum soldado, nenhum forasteiro e nenhum filho do céu. E ela implorou:
O meu senhor... juro... esse sêmem proveio de ti, de ti proveio a concepção, de ti a plantação do fruto que não é de um forasteiro, nem de um guarda, tampouco de um filho do céu... Lameque não acreditou palavra daquilo que a mulher falou. Extremamente preocupado, foi-se embora, em busca de conselho com seu pai, Matusalém, a quem relatou o caso. Matusalém ouviu, meditou e como não chegou a tirar conclusão alguma, por sua vez, pôs-se a caminho para consultar o sábio Enoque. Esse caso estava causando tal alvoroço no seio daquela família conceituada e bem comportada, que o velho enfrentou os incômodos de uma longa viagem, a fim de pôr a limpo a origem do garoto. Pois, do contrário, o que falaria o povo?
Enoque ouviu o relato de Matusalém, contando como, de um céu sem nuvens, de repente caiu um garotinho, de aspecto físico externo menos parecido com os mortais comuns, e mais semelhante a um filho de pai celeste, e cujos olhos, cabelos, pele, nada combinava com a família.
O sábio Enoque ouviu tudo aquilo e mandou o velho Matusalém de volta para a sua casa, com a notícia alarmante de que um grande juízo punitivo sobreviria, atingindo a Terra e a humanidade; toda a "carne'" seria aniquilada, por ser impura e perversa. No entanto, falou Enoque, ele, Matusalém, deveria ordenar ao seu filho Lameque que ficasse com o menino e lhe desse o nome de Noé, pois o pequeno Noé teria sido escolhido para ser o progenitor daqueles que sobreviveriam ao grande juízo universal.

Há dois aspectos surpreendentes nessa história de uma família honrada, a saber: por, várias vezes fala-se no filho do céu, como pai legítimo da criança; e os pais de Noé foram informados sobre o dilúvio a ser esperado. No entanto, o mais admirável nessa história é o fato de o avô Matusalém ter sido posto a par do futuro cataclismo pelo mesmo Enoque que, pouco depois, segundo a tradição, subiria ao céu em um carro de fogo.
Enoque é meu amigo; sempre estou a seu encalço. Tenho um sexto sentido para personagens misteriosos e tanto mais no caso deste meu amigo que, no Antigo Testamento, é mencionado tão-somente à margem. Enoque não mereceu esse tratamento de somenos, pois ele é o autor de um livro emocionante. Se, pelos Padres da Igreja, tivéssemos sido considerados como leitores qualificados e adultos da Bíblia, o LIVRO DE ENOQUE certamente teria o seu devido lugar no Livro dos Livros. No entanto, a a Igreja proscreveu-o do "uso geral", e isto para mim constitui motivo bastante para travar amizade com Enoque e tornar a tratar dele.
Ao tomar conhecimento daquilo que Enoque tinha para nos contar, parece até acertada — do ponto de vista dela — a medida adotada pela Igreja ao proscrever o livro, pois suas mensagens são contundentes a ponto de ameaçar a supremacia do Deus do Velho Testamento.
Quem era Enoque, cujo nome, em hebreu, quer dizer o iniciado, o inteligente, o bem-informado?
Por Moisés é citado como sendo o sétimo dos dez patriarcas primitivos; portanto, trata-se de um patriarca antediluviano, filho de Jared, que desde há milênios ficou à sombra do seu famoso filho, Matusalém, e a respeito do qual o Gênese afirma que viveu até os 969 anos, destarte alcançando a "idade do próprio Matusalém". O historiador do Pentateuco (os cinco livros de Moisés) atribui a Enoque. o iniciado, a idade de somente 365 anos, quando então nem teria morrido, mas sim subido ao céu em uma carruagem de fogo.

Podemos dar-nos por duplamente felizes, porque o profeta daqueles tempos remotíssimos nos deixou relatos de suas maravilhosas aventuras com os deuses e por terem sido reencontrados aqueles relatos, escritos na primeira pessoa do singular.
Supostamente, e nisso concorda a maioria dos pesquisadores modernos, o Livro de Enoque teria sido redigido em hebraico ou em aramaico; todavia, o manuscrito original se perdeu e até agora não pôde ser encontrado.
Se fosse definitiva a perda, jamais teríamos tomado conhecimento daquelas preciosidades documentárias. No entanto, por sorte, os etíopes fizeram uma tradução com base em uma versão grega do texto primitivo, datada dos inícios da Era Cristã e achada no Egito. Em data que não mais pode ser determinada, essa versão dos textos de Enoque entrou no cânon do Antigo Testamento da Igreja Abissínia e, desde então, consta do rol das escrituras sagradas.

O legitimo Enoque 

Foi na primeira metade do século XVIII que a Europa recebeu a notícia da existência do Livro de Enoque. O inglês James Bruce (1730-1794), que viajou pela África e inaugurou a pesquisa etíope, não descobriu somente as nascentes do Nilo Azul; de sua estada de vários anos naquelas plagas trouxe também três exemplares dos textos de Enoque. Primeiro, foram vertidos para o inglês, de maneira falha, pelo Prof. Richard Laurence, posteriormente arcebispo de Cashel; mais tarde, com a tradução feita por August Dillmann (1823-1894), orientalista alemão e teólogo protestante, o "Enoque" passou para o foro dos debates especializados. Esta tradução foi publicada em 1851. Desde então, os textos foram suplementados com outros textos etíopes, em número de cerca de 30, e comparados com uma versão grega. A comparação dos textos, realizada a alto nível acadêmico, confirmou o fato de se tratar de um Enoque legítimo.
Aliás, os peritos ainda não abandonaram a esperança de, mais dia menos dia, o texto original, em hebraico ou aramaico, ser encontrado no interior de algum túmulo egípcio. Sempre há milagres. Outrossim, o Livro de Enoque também consta de bíblias que contêm os apócrifos; o termo "apócrifo", de origem grega, quer dizer "escrita não autorizada", ou livro sagrado mantido em segredo.

Tenho em meu poder uma tradução de Enoque, com a chancela "Thübingen 1900". Sei que existem outras traduções mais recentes, porém a abundância de comentários, da autoria de 17 cientistas especializados, oferecida pela "Thübingen", não se encontra em nenhuma outra edição. Esses comentários são de grande utilidade, por indicarem as diversas possibilidades da tradução, sem doutrinar qualquer compreensão dos textos. A "Thübingen" revela a desorientação e incompreensão dos cientistas diante do texto intricado, complicado, até caótico por vezes. Não hesita- ram em admitir a sua perplexidade em face das intermináveis séries de números astronômicos, das descrições físicas e das manipulações genéticas, hoje perfeitamente compreensíveis. Por conseguinte oferecem, para cada dez linhas de texto, até 20 linhas de comentários, nas quais revelam abertamente diversas opções para a tradução. E é isto o que eu acho importante.
[...]
As interpretações religiosas sempre tornam a afirmar que o patriarca antediluviano tinha tido uma aparição ou visão. No entanto, o relato é incomodamente concreto e desmente essa versão. Acontece que Enoque acorda do sono e, a pedido dos dois visitantes, deixa instruções a respeito do que deve ser feito durante sua ausência. Embora a viagem de Enoque ao céu fosse apresentada como uma visão da morte, cumpre-me chamar a atenção de quem isto alegar para o seguinte detalhe, relendo o texto, vê-se que, após as suas "visões", o profeta retornou são e salvo para o seio da sua família.

Aliás, não foi por nenhum acaso feliz que Enoque registrou suas vivências, pois recebeu ordens expressas de registrar tudo aquilo por que passou.
[...]
A versão eslava também diz quantos livros foram ditados a Enoque. Lá consta dos autos que não era Deus em pessoa a ditar, mas sim que o arcanjo Bretil era encarregado de fazê-lo, "por ordem sua":

E ele descreveu-me todas as coisas no céu, sobre a terra e no mar, os decursos dos locais de todos os elementos, as estações do ano, o decorrer dos dias e suas variações, os mandamentos e os ensinamentos. E Bretil falou comigo durante 30 dias e noites; seus lábios não pararam de falar. E, por minha vez, eu escrevi, sem descansar, até que tudo estava registrado. Depois de terminar, eu tinha escrito 360 livros.

Vejam vocês que esforços para traduzir textos antigos, tão importantes quanto qualquer outro - mas eles são escondidos, eliminados ou difamados para que ninguém ouse questionar, no caso, os livros escolhidos para compor a Bíblia e que ninguém ouse pensar que ela não é de todo sagrada! 
Precisamos urgente fazer uso do cérebro que ganhamos de presente, afinal, se nada é em vão, nada é por nada, muito menos o cérebro, sendo assim, que ousemos e o usemos para questionar saudavelmente a respeito de nossa nebulosa origem. Nenhum Deus-Pai iria se sentir afrontado por um Filho querer conhecer A VERDADE; apenas pais falsos ou homens que somente buscam o poder e a dominação se sentem afrontados com a Verdade. Céus, isso é tão básico de entender! Porque o povo dorme e ainda acredita no Papai Noel Celeste inventado pelos que querem nos manter crianças ou ignorantes para assim terem mais poder sobre nós?

DEUS-PAI é uma coisa, os deuses são outra; no meio dos deuses temos os Mestres que realmente se importaram com a Humanidade - cada raça teve seu. A existência de um corpo, alma e espírito é inconteste para quem tem um mínimo de inteligência - e incontestável é o fato que precisamos evoluir, tal como apontam, em termos bem claros, as poucas frases do LIVRO DE URANTIA, e apontam todos os textos realmente sagrados, descontando os sagrados que foram profanados!


Enoque, o astronauta, relata:
Levaram-me para dentro do céu. Entrei até aproximar-me de uma parede, feita de pedras de cristal, com línguas de fogo em sua volta; e comecei a ficar com medo da parede. Entrei nas línguas de fogo e aproximei-me de uma grande casa, feita de pedras de cristal. As paredes daquela casa assemelhavam-se a um assoalho coberto de azulejos de cristal e seu chão também era de cristal. Seu forro era como a órbita das estrelas e relâmpagos, com querubins de fogo no meio, e seu céu era de água. Um mar de fogo envolvia suas paredes, e suas portas ardiam em chamas.
Havia ali uma outra casa, maior que aquela; todas as suas portas estavam abertas. Sob todos os pontos de vista, distinguia-se por sua imponência, seu esplendor e tamanho imenso. 
Seu assoalho era de fogo; sua parte superior era formada por relâmpagos e astros, girando em círculos, seu forro era de fogo aceso, e vi um trono elevado. Seu aspecto era de camada branca de geada; havia algo em seu redor, parecido com Sol brilhante. Por baixo do trono saíam rios de fogo, subindo em labaredas, e eu não podia olhar para lá. A grande majestade estava sentada no trono; suas vestes resplandesciam mais do que o Sol e eram mais alvas do que a neve. Em sua presença estavam dez mil vezes dez mil; tudo que lhe convém, ele faz. E os que diante dele se encontram jamais se afastam, nem de dia, nem de noite, tampouco o abandonam.
Retiraram-me de lá e me levaram para outro local. Vi os lugares das luzes, os depósitos dos relâmpagos e trovões. Vi as desembocaduras de todos os rios da Terra e a desembocadura das profundezas.
Vi a pedra angular da Terra e vi os quatro ventos que suportam a Terra e a cidadela do céu. Vi os ventos dos céus que movimentam e fazem girar o disco do Sol e todos os astros. Vi os ventos que carregam as nuvens sobre a Terra; vi os caminhos dos anjos e, no fim da Terra, vi a cidadela celeste, por cima da Terra.
Vi um precipício fundo, com colunas de fogo celeste, e debaixo delas vi cair colunas de fogo; não podiam ser medidas, nem em sua profundidade, nem em sua altura. Detrás daquele precipício vi um lugar onde não havia nem a cidadela celeste em cima, nem a terra compacta embaixo, nem água debaixo. Tampouco lá havia pássaros, pois era um lugar deserto e lúgubre. Lá vi sete estrelas, como grandes montanhas em chamas. Quando perguntei sobre aquilo, o anjo disse: "Este é o lugar onde terminam o céu e a Terra.”
Andei até chegar ao lugar onde não havia mais coisa alguma. E lá vi algo de horrível: não vi nenhum céu em cima, nenhuma terra firme embaixo, somente um lugar deserto. Havia lá um grande fogo que ardia em chamas. O lugar tinha cortes até o fundo e estava cheio de grandes colunas de fogo, que desabavam.
A descrição é inequívoca; apenas quero dar algumas indicações a respeito.
Enoque relata exatamente a sua participação em um vôo espacial, em termos de comparação, de molde a permitir a seus contemporâneos apreensivos co-participar do evento. A exemplo de Ezequiel, também em Enoque a descrição começa com a partida a bordo de um módulo, dirigindo-se à sua espaçonave. Enoque não pára de experimentar surpresa e medo.
Como ele desconhece o material de construção da sonda espacial, nem pode deixar de comparar seu invólucro externo, refratario, com pedras de cristal, na época bem conhecidas, por terem sido usadas nos templos e palácios. Os jatos de recuo, já em ignição, lançam labaredas, que lembram línguas de fogo. Como o invólucro externo da espaçonave usa o mesmo material empregado no revestimento interno, também o interior da cápsula lhe parece de cristal. Aquilo que para Enoque é o "forro", é a clarabóia, permitindo a vista do céu; porém ele nada sabe a respeito do vidro blindado, através do qual observa os astros em órbita. O mar de fogo envolvendo a sonda é o fortíssimo reflexo do brilho do Sol, no invólucro externo da nave, dentro do vácuo, sem atmosfera para amortecer o seu impacto.
Tampouco nós hoje em dia poderíamos compreender aquele texto, por simples que fosse, se não tivéssemos assistido, pela TV, às manobras de engate de duas astronaves, no cosmo, executadas por astronautas norte-americanos e soviéticos. Aí os soviéticos se espremeram pela estreita passagem tubular, ligando as duas naves e assim passaram da sua, de dimensões menores, para a dos norte-americanos, de dimensões maiores.
Enoque participa de tal transbordo para outra astronave, porém em escala mais ampla, quando relata como chegou a entrar em uma "casa" maior. De novo, fica fascinado com o esplendor e a imponência da "casa" (pudera, na Terra de onde veio e viveu, habitava uma tenda, pela qual as correntes de ar passavam livres e desimpedidas!). E mais uma vez faltam-lhe palavras correntes para transmitir aos conterrâneos aquilo que viu e experimentou.
Aí, na casa maior, viu o comandante, a "sublime majestade". Desde que todos obedecem as suas ordens, Enoque, com seu próprio raciocínio, acha que ele deve ser a "sublime majestade", pois não há ninguém acima dele. As vestes do comandante parecem-lhe mais resplandescentes que o próprio Sol e mais alvas que a neve. Esta comparação nem é tão surpreendente, considerando que Enoque e seus semelhantes usavam roupas grossas, de tecido de pelo de cabra. As roupas do astronauta o impressionam a ponto de recorrer para comparações absurdas. No entanto, por esse mesmo dilema passam os jornalistas hodiernos, quando fazem cobertura das apresentações da alta costura, conquanto os costureiros de Paris realmente apresentem algo de novo, tal como fez Pierre Cardin que, poucos anos atrás, colocou nas passarelas as suas "roupas de astronauta". Naquela ocasião, repórteres hodiernos lançaram mão de comparações temerárias, ao descrever para os leitores e, principalmente, as leitoras, o que de extravagante um dos criadores da moda acabara de mostrar. O mesmo fez Enoque, a seu tempo e conforme a mentalidade contemporânea.
Quem estiver cego, bem que pode tomar a descrição da cápsula espacial, por uma "aparição", um sonho ou uma visão. Todavia, essa tentativa de fuga para o incontrolável não vinga, em face de observações, precisas demais-para, nem de longe, darem margem à eventualidade de aquele relato se basear em uma visão. Como, além disso, Enoque ainda fornece longas séries de números, sujeitos à verificação, esse argumento vago, sem substância, se desvanece junto com a visão.

Ademais, o profeta relata que viu as desembocaduras de todos os rios da Terra; descreve a terra-de-ninguém, na atmosfera, onde não há pássaros, a zona do frio letal, que desconhece horizontes, "o lugar onde terminam o céu e a Terra". Enoque ficou imbuído da sinistra singularidade do cosmo, ao continuar em seu relato:

[Para ler a continuação do relato acima, é preciso baixar o livro em PDF ou comprá-lo, visto que não  pretendi citar todos os casos na íntegra, afinal, o livro mesmo tem 400 páginas e me propus a citar partes do capítulo IV - OS DEUSES ERAM CORPÓREOS.

O LINK DO LIVRO DE DÄNIKEN

Nota final:
Quem já leu algum material meu conhece o que vou comentar, mas, para este artigo, é necessário repetir o comentário:
- Minha trajetória espiritual se iniciou em parte com a revista PLANETA, ainda existente, e em parte com o então best-seller livro de Erich von Däniken ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS?
Tanto que, numa palestra que Däniken (lê-se Déniken) deu em Curitiba há alguns anos eu levei o livro para autografar. 

Neste ínterim eu pesquisei Ufologia, fiz um curso aos 17 anos (do qual ainda tenho o diploma), fiz muitas vigílias, vi algumas coisas que me impressionaram e depois larguei por anos a pesquisa. Retomei o tema em 2008 ou 2009 ao um amigo paulista me convidar para um congresso sobre o tema em Curitiba, época que eu não morava aqui. 

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