domingo, 18 de outubro de 2015

MINHA VISITA A AGARTHA


O mapa cima é um dos mais usados quando se trata de mostrar a Terra Oca - lembro-me de como fiquei fascinada pelo mapa que me foi dado por um alemão vivendo nos EUA nos anos 90. Na época poucos conheciam o bendito - hoje ele está colorido e com dados extras - como o acima - o meu ainda era todo preto e branco.


O título desta postagem refere-se a um texto escrito por Lobsang Rampa e que fala de um tema que muitos hoje conhecem, outros nem fazem ideia, e alguns apenas conhecem o nome Agharta e possuem uma vaga noção. Seja qual for seu caso sugiro que leia primeiro o artigo (o qual traduzi do espanhol) - veja link a seguir. E depois, se sentir necessidade ou vontade, leia meus comentários abaixo. Acho muito importante  ler o material sem ter por lente meus comentários, mas depois eles podem fazer a diferença e ajudar a aprofundar os diversos aspectos deste inusitado relato... e põe inusitado nisso!

https://pt.scribd.com/doc/285795167/Minha-Visita-a-Agharta-Lobsang-Rampa


Trata-se de um tema que me fascina desde os anos 80, quando soube dos mundos intraterrenos e comecei, imediatamente, na época, a escrever um science fiction que nunca finalizei - e aos que acham que este tema é pouco abordado, ou algo "novo", considere que, além dos dados que Lobsang vai passar no seu artigo e do livro que sugiro lerem aos que gostam do tema, ao buscar por uma imagem para ilustrar o post, me deparei com um blog em inglês, que mostra a capa de no mínimo 10 livros, escritos entre 1800 e 1900 sobre o tema, sendo que a maioria até eu, que me considero uma insider sobre o assunto, desconhecia! Aliás, não há povo que não tenha relatos sobre seres e cidades que vivem no interior da Terra!

MEUS COMENTÁRIOS

São vários os motivos que me levaram a escrever um comentário sobre o artigo Minha Visita a Agharta: um é mostrar como a origem de muitos contos refere-se a histórias reais, outra é mostrar como uma história real ainda pode ser interpretada em outros níveis e revelar que “quem conhece a si mesmo, conhece o Universo” e o quanto tal saber pode nos ajudar a entender os diversos caminhos espirituais e suas finalidades,  e também enfatizar alguns aspectos da  Mensagem passada a Lobsang e que ele deveria passar (e passou) ao mundo, mas, infelizmente, esse texto mal chegou a ser traduzido para o inglês e espanhol, sendo que vali-me do texto em espanhol para traduzí-lo para o português. E, por ultimo, mas que vou abordar em primeiro lugar, é fornecer aos Ufólogos um farto material sobre os diversos tipos de naves e seres existentes embaixo de nossos pés!!!

Comentário Ufológico

MINHA VISITA A AGHARTA foi publicado originalmente em uma revista de Ufologia, acho que na Inglaterra, e quando li este detalhe, achei curioso, embora sua viagem principie de forma bastante fantástica, soando mais como ficção, mesmo para Ufólogos versados,  porém, quando li o texto, principalmente os três últimos capítulos, onde Lobsang relata o que viveu em Agharta, entendi do porque o artigo tem elementos ligados ao que chamamos de Ufologia, mas que foge ao padrão normal. Logo de início Rampa revela algo, do qual eu, que já havia lido muito material Ufológico, tinha uma noção muito vaga! E só este relato já valeria o artigo! 
E me propus a seguinte experiência: quando ver alguma nave novamente, mentalizarei uma forma diferente da que ela possui e caso ela a adote, é porque deve ser uma dessas naves com consciência! Lendo até a página 10 entenderão o acima.

Dica extra aos Ufólogos ou amantes do tema: quem ainda não leu a obra Vimanas da Editora Madras tá perdendo. Rampa vai citar vários trechos de épicos indianos, mas o livro citado contem farto material dos tais épicos!

Comentário sobre a Mensagem para a Humanidade

Quem leu o artigo até o final lembrará que Rampa será avisado quanto a uma data certa para passar a mensagem que recebeu naquele dia memorável! E creio que a data certa é justo esta, pois estamos vivendo o que foi previsto na época e ainda teremos algumas coisas pela frente, para as quais precisamos nos preparar, ou melhor: podemos evitar o pior talvez, visto que o cenário já está se montando no mundo, pois, a meu ver, as migrações – forçadas politicamente – tem a ver com o que foi previsto! Além disso, tais migrações, como com tudo, terão vários papéis, um deles, a meu ver, poderá se tornar um papel bem trágico para a Europa e, ao final, para o mundo, o que também vai depender do nível geral da consciência planetária quanto a tendências radicais. Valho-me, inclusivo, de um sonho muito profético que tive na Europa entre 2000 e 2004 - mas, espero que não chegue a vias de fato...

... pois, quero crer, que tenhamos eliminado em nós as tendências radicais, onde cada um considera apenas seu ponto de vista o certo – caso contrário vamos ter que pagar o preço deste nível de consciência vivendo na pele o que significa ser radical lembrando que todo radicalismo atrai forças contrárias para se equilibrar e isso vale para todos os tipos e níveis de consciência e em todas as áreas, ou tem alguém que ainda não percebeu que quando não gosta de algo atrai exatamente isso sobre si? 
- Ou quando quer afirmar que só ele está certo e  impor seu modo de ser, atrairá pessoas e grupos que pensam igual e que se tornarão seus algozes? 
Não se trata de sermos falsos e bonzinhos e apenas tolerar o outro, ou de não sermos autênticos o suficiente para testemunhar nosso nível de ser, trata-se de saber que cada um segue seu ritmo e sua capacidade de compreensão e quanto mais respeitarmos o outro, mais respeito receberemos em troca e, talvez, algum dia, o outro, curioso, possa então nos questionar sobre nosso modo de ver a vida e então, talvez, seja o momento de lhe passar algo do qual possa se beneficiar para amadurecer.

Comentário sobre a existência de Agharta e Shamballa

Talvez alguns considerarão fantasia a existência de Agharta ou de Shamballah sua capital – porém, aproveito o tema para informar algo que poucos tiveram acesso, por razões diversas – ou seja, aos quase 20 livros ditados telepaticamente a Alice A. Bailey, por, curiosamente, outro tibetano, visto que Lobsang Rampa foi um tibetano em sua origem, sofrendo mais tarde um curioso processo que somente é usado em casos especiais: o transplante de alma, dito de modo simplificado! Mas, calma... that’s another story... diria um inglês... isso é outra história... vamos por partes, como diria ainda outro inglês – sorry pelo humor negro usado dentro de um tema tão sagrado... mas, verão que o profano e o sagrado andam lado a lado neste mundo dual... que o diga Lobsang pelo que viveu antes de chegar a Agharta... além disso, tudo tem, de fato, seu preço, até “lá embaixo”.

Quem se interessar sobre o tema Terra Oca precisa ler o livro que considero quase que o dicionário sobre o tema: O MUNDO PERDIDO DE AGHARTA, de Alec Maclellan, tenho-o em alemão e português. Além disso, vai rir no início, ao ele contar como acabou se tornando expert num assunto que não era sua área de interesse.

Comentário sobre o aspecto simbólico de Agharta e Shamballah

Respirem fundo, tomem água ou façam um chá se onde moram for frio como aqui (10-11 graus meados de outubro, enquanto o Rio está fervendo!) e leiam com calma o exposto – se der curto no cérebro, parem, voltem ou continuem e ignorem o estrago, no final vai ficar uma semente que vai ganhando forma no decorrer dos anos – como foi comigo e como é com tudo que é novo!

E já inicio citando um parágrafo do relato de Rampa:
Saimos em disparada para cima, livres da atadura da gravidade. A esta altura pude ver ainda mais claramente a forma de Agharta como uma grande taça. Esta era por suposto uma ilusão, já que estávamos no centro oco da Terra. Mas não somente da terra - A realidade de Agharta se estendia mais além do nosso planeta em uma infinidade de outros planetas, cujas cavidades internas também continham a Agharta.

Quem lembrou do Santo Graal e seus inúmeros significados ao ler o parágrafo acima? Quase sempre o Graal é comparado a forma de uma Taça e ao significado transcendente de conter algo precioso! Ou seja: Agharta seria como o Coração de cada Mundo, incluso do nosso mundo ou corpo, pois tal como no micro no macro. Num de meus artigos tive uma visão linda deste mistério, acho que foi no  SOMOS TODOS LUZ: vi claramente que estamos todos unidos por este coração ou centro único, e somente neste nível, somos, de fato, TODOS UM e podemos tocar as bordas da Eternidade e sermos UM COM O PAI, como Jesus e todos os grandes o demonstraram e pediram que fizéssemos, bastando para isso acessarmos nosso CORAÇÃO INTERIOR, onde o PAI vive em nós, por meio de um dos seus raios, tal como o SOL que toca a todos, sem jamais perder sua glória e poder - por isso o sol visto apenas como matéria é algo material, mas em seu interior igualmente mora o CRIADOR e o usa para espargir LUZ E CALOR sobre seus filhos cósmicos, ou planetas, bem como para todos os reinos dentro e fora dele.

Mas voltando ao Tibetano, como foi conhecido via livros de AAB (Alice A.B.), ou Dhwal Kuhl, o qual revelou via Alice a segunda etapa de conhecimentos até então apenas acessíveis via caminho iniciático (a primeira foi feita via HPB), mas como a Humanidade também percorre um caminho coletivo espiritual, era hora de uma parte dela ter acesso a estes conhecimentos em níveis quase que populares – o que certamente é um termo exagerado, visto que ler e entender as obras de DK, como se costuma abreviar seu nome, requer um certo grau de conhecimento prévio, tal como não se poderia entender a matemática do secundário sem ter cursado o primário.

Muitos conhecem o famoso axioma: Assim como em cima, embaixo – como no grande no pequeno. Com base neste axioma vou dar uma "loção" o que significa atingir a síntese de um tema.

Todos os seres, corpos e o que podemos chamar de CRIAÇÃO, possuem a mesma matriz básica quanto a terem corpo, alma e espírito, cada um em seu nível de consciência ou de não consciência, visto que adquirir consciência é a meta de toda a criação: da pedra a uma estrela!!!

Shamballah representa a nível planetário o equivalente ao Espírito, e os Seres que habitam nela, são aqueles que já VIVEM UM COM O PAI NELES – tal como Jesus e outros demonstraram com seus exemplos – e que é a meta de todos nós, lembrando que Jesus falou claramente que o que ele fez todos nós poderíamos fazer e mais ainda, visto que na sua época o nível de entendimento coletivo era o de uma criança de hoje! Por isso, apenas aos seus discípulos mais íntimos pode repassar os Mistérios Maiores, que, afinal, receberam o nome de livros Apócrifos e viraram símbolo de heresia, porque os pais da igreja não entenderam a simbologia iniciática contida neles – mas pior mesmo foram diversas outras informações chaves que eles não queriam que a humanidade soubesse, pois assim não poderiam controlar seu rebanho e manter o poder. Mas isso também é uma outra história...

Resumindo:
Shamballah = Espírito  = Síntese
Hierarquia = Alma = Unidade
Humanidade = Personalidade = Dualidade

Transportem estes dados agora para o nível coletivo, o grande, o macro e sua  relação com o
indivíduo, o pequeno, o micro e teremos os seguintes paralelos:

O nosso Espírito ou Mônada, representa, a nível microcósmico ou individual, nossa Shamballa
Interior, e por meio do Espírito ou da Mônada estamos em contato com o Centro Espiritual
existente no Coração de nossa Terra, igual como o nosso coração representa e constitui a
morada de Deus, via seu Espírito em nós.
Shamballah poderia ser o nome de nosso Espírito ou o Reino de Deus, dito em termos
cristãos.
Portanto, sempre estamos unidos com Deus, embora inconscientes (detalhe chave e que faz
toda a diferença) tanto em nós, como Ele existente no Centro ou no Coração de todos os 
Seres, Planetas e outros Corpos, pois também os Planetas e os Sóis são Seres, possuem 
Alma e Espírito – no caso da Terra, a Humanidade é a  Personalidade coletiva de Gaia, e o 
Planeta em si é seu corpo – portanto, estamos sujando e difamando o Corpo do ser 
chamado de Gaia! É como se alguém ferisse nosso corpo ou o sujasse, enfim isso é algo 
terrível.

Concluindo: no centro ou coração de nosso Planeta, só podem morar  seres que já atingiram a plena UNIÃO COM O PAI NELES, que seria uma fusão – ou com o Espírito do Pai neles e, sendo assim, para ter-se acesso a tal Reino, é preciso ter atingido a comunhão com nosso Espírito Interior ou Divino.
Porém, entenda-se também, que entre este Centro Divino e a Superfície, existe um plano Intermediário, que corresponde a nossa Alma, que também é uma intermediária entre nossa Personalidade e nossa Divindade, e sendo em cima como embaixo, pode-se agora entender do porque Lobsang vai se deparar com seres de classes tão diversas justamente na faixa intermediária do interior da Terra,  visto que a Alma da Terra reflete, forçosamente, todas as Almas existentes no mundo e assim temos das mais baixas e vis às mais altas! No caso Agharta representaria o aspecto superior da alma - da alma liberta da personalidade, onde vivem seres muitos próximos da fase final espiritual e as faixas anteriores - representadas pelos diversos tipos de gente que moram no interior (e este relato de longe citou todos!), mostram todas as possíveis gamas de almas que temos no mundo: desde as mais inocentes, boas, as espertas, as más e as absolutamente pervertidas! 

Lendo o texto todo compreenderão “na prática” esta trágica realidade! E foi uma pergunta que Lobsang se faz depois... e que outro Tibetano, respondeu via seus livros ditados a Alice, pois que até então, não se tinha conhecimento desta inter-relação entre o Macro e o Micro de forma tão clara, apenas via simbologias e outros meios, repassados em escolas iniciáticas.

Vão entender também que atualmente, devido a evolução da humanidade como um todo, já é possível entender o nível de Síntese que representa a palavra relacionada ao Espírito, que é diferente de Unidade. Posso falar do meu entendimento e dar uma dica bem simples:
- Numa síntese não existe mais uma mera união de diferentes individualidades ou dos diversos estados de nossa personalidade, mas existe a fusão plena. Enquanto que o Espírito É, a Alma conjuga o verbo Ser a partir do Nós Somos até atingir a fusão com o É. A personalidade seria o pronome: Eu, Tu, Ele! Se considerando algo separado de todos e criando separação.

Este exemplo eu criei agora, porque na verdade, uma vez entendido o conceito abstrato acima, podemos, com um pouco de esforço,  encontrar esta Trindade em tudo, visto que tudo foi criado com base nela, melhor: tudo no cosmos é um reflexo da Trindade e na medida que as dimensões se tornam mais materiais, ela adquire cada vez mais “separação” e no final não enxerga mais sua origem e vê apenas a dualidade.

Quem, portanto, quiser entender Shamballah apenas em seu nível máximo ou seja, seu aspecto Superior, visto que também ela forma uma Trindade, mas Superior, tendo assim um Ser que representa sua Personalidade Divina, outro sua Alma Divina e por último o SER que representa o ESPÍRITO SANTO DO PLANETA TERRA! 
Bem, retomando, quem quiser entender apenas os níveis superiores de Shamballah, pode ler o livro de Jan van Rijckenborgh chamado de A FRATERNIDADE DE SHAMBALLA (considere que cada grupo escreve o nome de forma ligeiramente diversa, mas o significado é sempre o mesmo).
Segue link donde pode ser baixado em português:


E, aproveitando o gancho (ufa!, mais um), vou copiar agora um trecho de um dos livros do tibetano e relacioná-lo com a Escola RosaCruz-Áurea para se entender a diferença entre uma Escola Espiritual e uma Escola ou Grupo que fortalece o aspecto superior da Alma.
O trecho abaixo achei via net, visto que tenho 15 livros do Tibetano/Alice Bailey mas todos em alemão:

Os estudantes esotéricos dificilmente poderão compreender por quê as futuras Escolas de Iluminação porão a ênfase sobre o aspecto vida e não sobre o contato com a alma. A meta é a transferência e não a união. Na atualidade os aspirantes e discípulos são o resultado da antiga ordem educativa e a frutificação dos processos a que foi submetida a humanidade. Este é um período de vital transição. Figuradamente falando, os discípulos e aspirantes do mundo acham-se na mesma etapa do grupo em consideração – etapa onde se transfere a vida da forma externa ao ser interno. Daí a dificuldade que vocês enfrentam e a árdua tarefa que significa chegar a compreender de forma realista o que estou tratando de ensinar. O problema do contato com a alma é algo que podem captar ou captam, pelo menos teoricamente. O problema de transferir a vida do ponto mais elevado de realização alcançado hoje para um vago enfoque espiritual e místico, não é tão fácil de compreender. (Os Raios e as Iniciações, pág. 221-222)

Ou seja: depois de ter lido 15 livros, em alemão por cima, tendo a maioria acima de 500 páginas e o livro TRATADO DO FOGO CÓSMICO aprox. 2 mil (onde o Tibetano aborda o conceito da Mônada em termos cósmicos e macrocósmicos!!!), posso me dar ao direito de traduzir o texto acima em palavras mais simples:

- Dado o desenvolvimento coletivo da Humanidade foi possível que as futuras escolas iniciáticas enfatizassem não mais o contato com a Alma, mas tivessem agora por objetivo o que o Tibetano, por falta na época de um termo melhor, chamou de Transferência... Trata-se de transferir o foco para a Vida, e Vida é sinônimo de Espírito, pois Dele provem a Vida e Ele, o Espírito provém do Rei da Vida, que é Deus, dito de modo popular! Lá onde está teu Foco está teu Tesouro, diz na Bíblia – e quanto mais nos focarmos na personalidade, no mundo, no ego, menos chances temos de realizar a Identificação Plena com o nosso Espírito, nosso Eu Sou e realizar a meta última de uma alma humana sobre a Terra.   Tendo lido seus livros, sei que para ele a palavra Vida encerrava todo um mistério maior, que de fato é! Afinal o que é Vida? Quem tem o poder de dar Vida no sentido espiritual? E a vida sempre se esconde no mais íntimo, seja de um ser, de um planeta ou do cosmos – por isso também Shamballa é sinônimo de Vida e por isso alguns autores chamaram os seres que vivem em Shamballa de Fraternidade da Vida e os Seres que velam pela Humanidade, como intermediários, de Hierarquia Planetária. O segundo grupo representa, a nível planetário a Alma Superior, ou seja, aqui temos um novo triângulo:

Shamballa x Fraternidade da Vida, correspondendo ao Espírito
.................   x Hierarquia Planetária, correspondendo a Alma liberta do ego
Planeta Terra x Humanidade, correspondendo a Personalidade ainda presa ao ego e a Alma sendo servidora do ego e não do Espírito!

Ocorre-me uma citação de DK num dos seus livros e que me chocou na época, pois até então eu achava que atingir a tal da Libertação, Iluminação, Ressurreição ou seja lá o nome que se queira dar ao processo em que o Espírito triunfa sobre Corpo e Alma, bem, DK disse que ele era um homem liberto mas ainda não um Mestre liberto!! Algo assim!!!
Portanto, se por um lado sou pretensiosa em repassar conhecimentos lidos e apenas em parte vividos, por outro lado, é ensinando que se aprende... Com isso quis dizer que, provavelmente em Shamballa então vivem apenas Mestres Libertos, que é outra categoria ainda!!! Será?. 

Bem, continuando...
Tal como no Homem, em que a Alma ainda serve de intermediária entre o Ego e o Espírito, a Hierarquia minimiza os potentes Raios de Shamballa para torná-los acessíveis aos diversos grupos de almas e não serem eletrocutadas vivas, pois o Espírito é uma força elétrica de altíssima potência. Disto trata o livro O FOGO CÓSMICO. 
E lembram da frase de Lobsang do Capítulo 1? Segue:
 - Então eu tive que usar minha imaginação para perguntar sobre o que me esperava. Para entender as conexões complexas que existem em nossa realidade é preciso lembrar que somos criaturas de espírito. Somos como cargas elétricas dotadas de inteligência. A vida consiste de matéria em vibração rápida gerando uma carga elétrica. A eletricidade é a vida da matéria. 

(Continuando o tema das Escolas Iniciáticas) - Realizar a União com Deus dentro de si, dito em palavras mais habituais,  era e é a Sagrada Meta das verdadeiras  Escolas Iniciáticas e que foram tão combatidas pela Igreja, por pura ignorância de um lado, e pelo medo de perder o poder de outro. Pois se todos os seres humanos fossem instruídos de modo a saber que o Caminho rumo a Deus envolve várias etapas, como a Escola humana, de primária, secundária a superior, muitas almas não ficariam tanto tempo presas no curso primário e alçariam os portais da Universidade do Espírito ainda nesta vida.  
Esta é a dívida que a Igreja terá para com Deus e essas almas que ela prendeu por razões diversas, ao nível primário – mas, houve almas que mesmo tendo nascido e permanecido nas igrejas, alçaram voos e atingiram a Unidade com Deus (Francisco de Assis, São João da Cruz, Padre Pio, etc), pois de fato, se uma alma persiste no Caminho Devocional e sua entrega for Plena, a realização acontece seja numa igreja, seja fora dela, ao lado de um Mestre Realizado ou numa Escola Espiritual, visto que cada alma ainda é um mundo em si e cada uma atingirá a União com Deus a seu modo no final. As Escolas Espirituais representam o caminho mais atual a nível ocidental, mas não o único.

Dito de modo geral, as Igrejas realizam um trabalho primário de purificação e iniciação da alma que se entrega a Deus, que busca entregar sua vontade a Deus baseado num conhecimento primário, básico, que ela possui do conceito de vontade, alma, Deus, razão de se viver etc. É um trabalho importante, de base, mas que, infelizmente é confundido com tudo que uma alma precisaria aprender em uma vida – e, no entanto, para muitas almas, este será, de fato,  o aprendizado mais alto possível para esta vida. Mas isso não quer dizer que este é o aprendizado mais alto para todas as almas! Nisso reside a fundamental diferença.

Já os movimentos da Nova Era são um mix tão curioso e perigoso e frutos desta nossa época em que muitas almas não mais se adaptaram as igrejas, mas tampouco seguem um caminho com tal disciplina e sabedoria, que lhes permite aprofundar o contato com o Espírito, visto que a maioria ainda se perde nos labirintos dos contatos  astrais e mentais, sendo vítimas de todos os tipos de enganos e engôdos. Salvo exceção, é um caminho muito árduo, pois teriam que ter domínio pleno sobre o eu para não serem vítimas de entidades que se fazem passar por X e Y. Disso trata com maestria o insólito LIVRO DO UNO! E se tivessem pleno domínio sobre eu, já não teriam necessidade de tais contatos, visto que a meta é justo o domínio do Espírito sobre a Matéria ou sobre o eu humano!

Pois vejam, Voltar a Casa do Pai significa se despojar das camadas de pó da alma de séculos! Não é um trabalho que pode ser realizado amadoramente! É preciso especialistas para conduzir as almas, etapa por etapa, corpo por corpo (do físico ao mental), pois todos estão contaminados com mil memórias, que seja dos ancestrais, para quem não acredita na reencarnação da alma... Portanto, não é algo que pode ser feito com uma pitada de canalização de um mestre X, com um quilo de saber de um mentor ou guia astral Y e tudo bem! Para isso existem os mestres realizados no Oriente e as Escolas Espirituais no ocidente! 

Um Mestre de fato já atingiu a União com seu Espírito e funge como um potente campo de força que pode ajudar a remover as crostas duras do ego - já numa autêntica Escola Espiritual tal campo de força é gerado no interior dos templos graças a ajuda da Hierarquia e da Fraternidade da Vida. E embora ambos não sejam monopólio de ninguém, nem a Hierarquia tampouco a Fraternidade de Shamballa,  fato é que somente num espaço devidamente preparado pode a Hierarquia liberar forças elétricas maiores para o trabalho minuciosamente preparado para seus alunos. Em outros grupos, sem esta meta, libera-se uma energia menos potente, pois o trabalho é menos profundo, embora, nem por isso menos importante. E são essas as diferenças e não o fato de um grupo menos potente não merecer uma carga maior de força. O assunto é complexo, como as mil faixas de consciência dos seres humanos e por isso não podemos dizer que um grupo primário é menos importante, que o secundário - todos tem sua necessidade de existir, pois ninguém pula do primário para o universitário, mas, a tragédia que ocorre, é que os grupos primários são os que não entendem que acima deles há outras etapas a percorrer e o mesmo ocorre, em grande parte, com os grupos secundários.

Assim, embora hajam grupos sérios dentro do movimento new age (nova era), e, com certeza, sempre que este é o caso, a Hierarquia estende sua mão, porém,  via de regra, constato que a maioria busca apenas um pouco de verniz espiritual para seu ego.

E valendo-me ainda da Lei da Analogia, compararia o movimento nova era com o mundo da alma, em que temos de tudo: 
- Desde contatos com seres de alta estirpe espiritual, a grandes enganos, a contatos com entidades astrais diversas, até a mais baixa magia que é praticada com o uso da matéria astral, sim, pois apesar de sutil, o astral e mental ainda são matéria em última análise e em todos existe sempre a Trindade Superior, a Trindade Inferior e um Plano Intermediário, sendo que  somente o Espírito é Luz em estado Puro (não creio que é tão simples definir o Espírito, mas serve para ilustrar o que pretendi dizer).

Fato é que o  Caminho de volta para o Pai é longo – há muitas etapas  (na casa de Meu Pai há muitas moradas pode ser interpretado, como tudo, via Triangulo ou Trindade inferior ou superior ) – pois quando nos fundimos com nosso Espírito, que é a grande meta dos seres humanos, vamos iniciar outra etapa, de nos tornarmos conscientes do Corpo Maior do qual nosso Espírito é apenas uma célula!!!

Sendo assim, temos vários Pais Celestes, tendo por Centro SEMPRE O GRANDE PAI. Portanto, vamos viver um nível superior da Trindade!! Por isso também há tanta confusão sobre os diferentes Nomes e Atributos de Deus – depende de qual Deus povo X e Y se refere: temos o Deus Planetário, do qual somos uma célula, temos o Deus Solar do qual somos um átomo e temos um Deus Cósmico do qual somos algo menor ainda... a Partícula Divina, o Bóson de Higgs, ou algo similar.

Comentário científico sobre a Partícula Divina

A Ciência está conseguindo compreender que o Menor é o Maior em nós – assim também podemos entender a misteriosa frase que o Menor dentre vós (ou em vós!!!) será o Maior, pelo lado científico – pois o Espírito seria comparado ao Átomo, que provem do termon Atman hindu e que no alemão se converte no verbo Atmen, que significa Respirar! Sem respirar a gente não viveria – sem o Espírito seríamos apenas massa inerte e inconsciente de si – mas descobriram algo menor que o átomo e o chamaram de a Partícula de Deus. E embora este comentário ao texto de Agharta (ainda se lembram dele???), esteja ficando longo,  ele faz jus a imensa profundidade que implica a existência de um reino como o de Agharta e de sua capital Shambala em níveis micro e macrocósmicos.

Cito a seguir um trecho de um artigo sobre a tal Partícula Divina para que entendam porque os hindus dizem que o Universo surgiu do Nada (do Vácuo) e no texto de Rampa esta noção será novamente citada por nada menos que o Deus Solar, do qual somos partículas de seu Corpo composto pelo Sol e seus Planetas-Filhos. Lembrem-se de como São Francisco testemunhava sua identificação profunda com todos os reinos. Isso é uma consequência natural dos que se uniram àquela partícula, que é inerente a Todos: a partícula divina! Nossa verdadeira Identidade é tal como nome diz: ela nos identifica com todos, pois ela está presente em Tudo e em Todos!  

Há um mundo totalmente novo lá fora
“O bóson de Higgs não é apenas uma partícula”, disse o físico John March-Russell, do Cern. “Sua descoberta indica que existe um mundo totalmente novo lá fora.” Assim que os físicos conseguirem entender como ele atua no universo, eles serão capazes de responder a uma pergunta fundamental para a qual os antigos pensadores jamais ousaram tentar encontrar uma resposta: por que a matéria tem massa?
A descoberta de Genebra deve ser confirmada como uma das maiores conquistas da ciência em todos os tempos. O vácuo estrutura tudo o que existe no Cosmos e mantém a matéria sob sua influência. E o bóson de Higgs – visto hoje mais como um campo que como uma partícula – é parte fundamental desse imenso “nada”.
Ele é como a água para os peixes, um ingrediente fundamental para o Universo. Tão fundamental que alguns físicos o chamam de “Partícula de Deus”.
Indícios desse bóson foram detectados, segundo a equipe de cientistas do Cern, no interior do acelerador de partículas de 30 quilômetros conhecido por LEP, durante um processo de colisão de partículas a altas velocidades. No começo de outubro, algumas trilhas, sugerindo a possível presença do bóson, deixaram excitados os físicos do Cern. Mas elas apareciam e desapareciam. No início do mês, entretanto, as evidências acumuladas foram suficientes para convencer os físicos.
Veja a frase acima: O vácuo estrutura tudo o que existe no cosmos!!! Wow.
Sim, pois o Vácuo poderia ser definido em termos religiosos ou místicos ou esotéricos como a Força Invisível de Deus, ou como seu Corpo, ou como o Espaço que parece vazio... mas está cheio de VIDA DIVINA.

Para mim, matéria é energia ou luz condensada, tal como disse Einstein, ou seja, entendo que luz se torna matéria densa quando sua vibração atinge xis número de vibrações por segundo – algo bem baixo, pois quanto mais rápido algo vibra, menos massa possui, o que é fácil de imaginar ao se imaginar uma roda de pedra se movendo e um ventilador: chega uma hora que não vemos as hélices, apenas o vento que é produzido – assim também não vemos o Espírito e tudo que vibra mais do que a matéria grosseira da 3D, mas isso não quer dizer que não existam, ou, que não contenham ainda algum percentual de matéria, muitos mais sutil, etérea, uma "maetérea", como uma vez intuí e escrevi a respeito no Scribd.

Já a quarta força que a Ciência se desdobra em descobrir e que chama de Gráviton, que regula a Gravidade, poderia se dizer em termos místicos que é a Força do Amor, que mantém tudo coeso e unido!!! Isso é algo que li nos livros do Tibetano, senão me falha a memória e/ou nO LIVRO DE URÂNTIA.
Agora imaginem como um Jesus ou Buda estão longe de nós quanto a seu estado de consciência, e perto em termos do que todos temos em comum: o Espírito do Pai em nós... o qual estaria mais próximo que mãos e pés... pois está em nós. O Reino de Deus está em vós... o Reino de Agharta também... pois é apenas outro nome para o Reino de Deus! E Shamballa é o Centro do Coração. 

É o Coração do Coração!
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E agora, para quem se interessar, segue o link sobre o citado livro da LEI DO UNO, que mostra como seres que mantinham contato com Seres de Luz, acabaram sendo vítimas de seres de procedências duvidosas, ao se perderem em seus egos... até Moisés foi incluso nesta categoria!


E novamente o link do texto em espanhol e um sobre Rampa.




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