terça-feira, 7 de abril de 2015

IRMANDADE DA LUZ




Crônicas da Fraternidade Branca
by Ricardo Gonzalez
Tradução do original em espanhol por Helena Schaffner

Traduzi e revisei o texto do título apenas para uso pessoal. Além disso, é a minha primeira tradução do espanhol para o português, sendo que usei o Google traductor, mas tive que revisar quase que cada frase.
Dei-me a este trabalho para poder compartilhar com alguns amigos e leitores, um tema, que atrai a muitos e me atrai há muito tempo, e também porque temos textos em excesso de qualidade duvidosa, ao que o autor faz referência mais ao final; e se de um lado não existe monopólio sobre a Verdade e seus múltiplos aspectos, sabemos que nem todos tem acesso a fontes seguras por motivos variados.
Cabe a cada um checar a qualidade, não só pelo que está escrito, como pelo que emana. Jesus disse: Pelos frutos conhecereis a árvore, mas que adianta um leigo em maçãs querer avaliar a qualidade de uma macieira? E assim temos, nesta época da informação maciça, um monte de informantes sem capacidade de discernir sobre o que escrevem e, muito menos, sobre a fonte.

Acompanho as publicações de Ricardo há algum tempo e constato, sempre de novo, sua seriedade. E como tudo dele é espanhol, vocês podem agora checar pessoalmente o que acabo de dizer.
E se de um lado existem os misticóides que captam mensagens mil de mestres de toda cor, raio  e procedência, de outro lado tem um grupo fechado demais que acha que ninguém mais que seus mestres e contatados receberam material fidedigno.

Entre os dois extremos coloco pessoas como Ricardo Gonzalez, Luis Fernando Mostajo Maertens, Xavier Pedro Gallego e outros, que são os novos contatados da Hierarquia para um trabalho um pouco mais específico, bem vinculado a esta Era, o que também pressupõe algo bem importante de frisar:

- Exatamente neste momento temos condições de receber revelações cada vez mais específicas ou detalhadas, sobre temas que até a 20 anos atrás, ainda eram considerados segredos de estado por alguns grupos! Que dirá antes deste século! Imaginem agora o trabalho hercúleo de uma Helena Blavatsky ao dar ao mundo a informação que existe uma Hierarquia que dirige os destinos da Humanidade desde a aurora dos tempos.
Não confundir este Governo Interior, que de certa forma ele é, com os tais que querem dominar o nosso mundo e nosso livre arbítrio e nossas vidas, cada vez mais e que de propósito disseminam meias verdades, de modo a se confundirem ambos os grupos, as vezes dando nomes similares ou até iguais, para que as pessoas acabem por não acreditar que haja uma Hierarquia da Luz e para a Luz, que vela pela Humanidade, como Pais prestimosos, mas que, neste ínterim, deixaram a “bola” em nossas mãos, para nos tornarmos adultos responsáveis por nossas vidas e pelo planeta Terra!
Ricardo usou um termo muito feliz: desta forma a Hierarquia se Humaniza... através da Humanidade! Lendo entenderão o sentido mais profundo desta frase.

Para enfatizar ou sublinhar o tema, aproveito para incluir dois vídeos, um do próprio Ricardo González, que é peruano, mas vive há muitos anos na Argentina, onde ele sintetiza em menos de uma hora, parte do tema abaixo e parte de sua vida, e, um de Luis Fernando Mostajo Maertens, boliviano, onde ele fala de seu contato com membros da Hierarquia, mais especificamente da Abadia dos Sete Raios – tema também do livro do peruano Anton Ponce de León Paiva, em seu livro E O ANCIÃO FALOU... (em alemão o título é mais sugestivo: Uma Iniciação Inca, que é do que trata o livro).

INTRATERRESTRES DE  SHAMBALA
Ricardo González 

TRES DIAS CON LOS MAESTROS DE LA ABADIA DE LOS SIETE RAYOS
Luis Fernando Mostajo Maertens 

E agora segue o texto traduzido do link abaixo. Aceito sugestões quanto a possíveis erros de tradução (algumas explicações coloquei em [ ] para dizer que são de minha autoria).


Crônicas da Fraternidade Branca - Ricardo González

Paititi, os Incas, lugares de poder, os Mestres Intraterrestres.

"Trinta e dois estão aí dos filhos da luz,
que vieram para viver entre a humanidade
buscando liberar  da escravidão da
escuridão,  aqueles que foram presos pelas
forças de mais além ... "
Thoth o Atlante.
(Emerald Tablets) - Tábuas Esmeraldinas


Nota do autor: Eu escrevi este texto originalmente em 1996. Mais tarde expandi essa informação e a inclui no meu livro "Os Mestres de Paititi". A história que eu recebi sobre os Incas em Manú, e pesquisei em Cusco, foi reproduzida e mencionada por nossos grupos de contatos e caminhantes relacionados com a mesma mensagem. Compartilho o texto original, escrito há quase 20 anos, que reflete as informações com as quais lidávamos na época. Desde então, ao longo do tempo, aprofundamos esse conhecimento. Mas, apesar de ser um artigo que escrevi em meus 22 anos, no início do meu trabalho como escritor e divulgador destes mistérios, eu vejo o quão atual e poderosa é a mensagem recebida. Aqui está um resumo.

O Reino Intraterrestre

Eis que uma força de paz interplanetária chegou a Terra para fundar o que se tornou a Grande Fraternidade Branca do nosso mundo; desta forma se conseguiria o equilíbrio necessário para que o ser humano pudesse continuar com seu processo evolutivo. Estes 32 Mestres Extraterrestres se estabeleceram em galerias subterrâneas em uma região secreta do Deserto de Gobi; de lá eles iriam velar pela "quinta humanidade", confrontando as forças das trevas que mantinham firmes seu proposito de fazer cair o homem. [Quinta Humanidade = Raça Ariana; Quarta, Raça Atlante - Nota da T.]

Cada um representava uma civilização do espaço. Eram seres sábios e cheios de amor. Isto os qualificou como os mais aptos para levar a cabo a missão de incorporar em nosso mundo a semente da luz. Todo esse desenvolvimento de forças superiores veio emanado do alto.

Uma vez que os mentores da Luz se estabeleceram em seus Salões de Amenti (templos intraterrestres que haviam sido formatados por seres procedentes de Sirius), construíram um impressionante disco de metal, feito com uma estranha liga de minerais extraterrestres e do nosso mundo. Este evento nos traz à mente o Oricalco dos Atlantes - descrito por Platão -, um metal desconhecido que foi altamente valorizado na civilização subterrânea.

Tratava-se, pois, do Disco Solar, uma chave que abre as portas entre as dimensões e pode "levar" o planeta inteiro ao  Tempo Real do Universo. Além disso, o disco representa o Sol Central da nossa galáxia, importante fonte de energia que atinge toda a Via Láctea, banhando-a com o poder de transmutação da Luz Violeta.

Gostaria de mencionar, também, que a radiação solar ou a energia cilial do nosso Sol, são canalizados pelo poderoso Disco dos Mestres. Nos mundos evoluídos se aproveita ao máximo o poder das estrelas. Infelizmente, em alguns casos, este conhecimento degenerou em nosso planeta. O procedimento original, então, logo seria confundido como um culto, mas contendo uma memória ancestral de natureza cósmica. O Disco Solar se tornaria o santo emblema da Fraternidade Branca, representado com a figura de três círculos concêntricos: os três planos, os três universos, o da Trindade sagrada  e da lei do triângulo.

No entanto, a Hierarquia vinda do espaço sabia que não poderia continuar indefinidamente em seus corpos físicos. Teriam que deixar um "posto", a fim de perpetuar a nobre tarefa.

Então, os 32 mentores da Luz viram nos Estekna-Manés ou mestiços, que haviam sobrevivido à destruição da Atlântida, os substitutos perfeitos. Assim, depois de confiar a magna obra, eles lhes entregaram o disco solar, que seria colocado em um templo subterrâneo perto do atual Lago Titicaca.

Cidade Eterna

Este lugar foi chamado de "Cidade Eterna", a antiga Wiñaymarca do grande Huyustus, o primeiro Grão-Mestre dos "sacerdotes salvo das águas". Para nossa grande sorte, ainda podemos traçar a história daquele tempo coberto pelo pó. Por exemplo, Kitari, um dos maiores quipucamayocs do  Incanato - aqueles que guardavam os arquivos históricos do Império -  nos conta que Huyustus era um senhor  poderoso, loiros e de olhos azuis ...  Hoje em dia os pescadores de Titicaca - do lado boliviano - lembram a história da antiga Wiñaymarca, a morada dos gigantes e magia. O mesmo Pedro Cieza de León (respeitado historiador espanhol), recolheu um fato interessante: quando os incas chegaram a Tiahuanaco, -  que é parte do que era a cidade eterna -, encontraram a cidade misteriosa em ruínas ①, que já nos mostra quão antiga era ...

 Acima: Tiahuanaco, a cidade de pedra mais antiga da América (Bolívia).

Por outro lado, o Inca Garcilaso de la Vega escrevia em seus Comentários Reais (1609), que um homem apareceu em Tiahuanaco quando "as águas se aquietaram" ②,  que também nos lembra da migração dos sobreviventes da Atlântida para os Andes .

A existência de gigantes não deve surpreender-nos em absoluto, porque os cronistas antigos fazem extensa referência a eles. Da mesma forma, em todas as culturas, encontramos alusões claras aos seres de grande estatura. Na Índia fala-se de Danavas e Daityas; Râksharas do Ceilão; na Grécia, encontramos os Titans lendários; a Caldéia, por sua parte, mantem em sua memória a existência dos Izdubars (Nimrod); os judeus dos Emins da terra de Moabe. E assim poderíamos continuar porque a lista é longa. Além disso, no caso de o leitor ainda ter dúvidas, há fósseis de gigantes, que atingem uma altura de 3,75 a 4,00 m. Os antropólogos cunharam o termo "pithecus gigante" e "megatropo" para identificá-los. Recordemos o homem do sul da China, Java e Transwaal.

As lendas incas mencionam estes gigantes sempre e de novo. No antigo Peru, por exemplo, se afirma que, no tempo dos Incas ocorreu um afluxo maciço de gigantes ao largo da costa de Lambayeque (!). Quem eram eles? De onde vêm? Teriam relação com Atlântida?

O gigantismo de alguns atlantes foi devido à hibridação com seres extraterrestres de grande estatura; assim se transmitiu o código genético necessário para que isso se sucedesse. Na Bíblia e outros textos sagrados, há vários relatos sobre a união dos "deuses" com as filhas dos mortais. Por exemplo, posso citar algumas linhas do Gênesis, que certamente irá nos fazer refletir sobre nosso passado cósmico:

  "E sucedeu que, quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e as filhas nasceram deles, os filhos de Deus, vendo que as filhas dos homens eram formosas; tomaram para si mulheres, que escolheram entre todas ..."

E Genesis também afirma:

  "Havia gigantes na terra naqueles dias, e também depois, quando chegaram os filhos de Deus às filhas dos homens e tiveram filhos. Estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama ... "③

[Nota da Tradutora: com certeza a tradução original não era Filhos de Deus e sim Filhos dos Deuses... extraterrestres, pois para os terráqueos eles, com certeza, pareciam "deuses" por vários motivos; pela feição, poderes, etc.]

Uma vez que os Mestres extraterrestres depositaram nas mãos dos sacerdotes atlantes o disco solar, eles criogenizaron seus corpos, deixando-os em um estado de animação suspensa. Seus espíritos se desdobram em outros planos e dimensões para continuar e vigiar a partir daí o processo de iluminação da humanidade. Seus corpos, e a grande nave branca em que vieram, ainda permanecem sob as areias impenetráveis do deserto de Gobi, onde nenhuma presença humana tem se aproximado ...

Nota do autor: Após a viagem para o Gobi 2007, foi nos confirmada a existência da nave e dos 32 corpos criogenizados. Sabemos que tudo isso foi "transportado" a partir do grande deserto mongol para uma montanha sagrada na Sibéria, chamado Belukha nas montanhas de Altai, onde fizemos uma outra expedição em 2014. Atualmente, os 32 Mestres cósmicos já não vivem fisicamente na Terra . Mas  suas "consciências" sim, como espíritos guias da humanidade.

A semente da civilização

Enquanto isso acontecia, alguns dos Estekna-Manés deixariam sua morada subterrânea para contribuir para o desenvolvimento dos projetos civilizatórios [da humanidde]. Isso aconteceu por desígnio dos "Maiores" [Mestres], de modo a iniciar a "quinta raça" da humanidade. O apoio dos Estekna-Manés se daria apenas nas fases iniciais,  tentando não incentivar dependências e manter as entradas para o reino intraterrestre em absoluto sigilo.

África, América Central e América do Sul, entre outras regiões do mundo foram os  lugares escolhidos, impulsionando de forma assombrosa o desenvolvimento das culturas que estavam em processo de nascimento. É por isso que na história antiga encontramos a presença suspeita de "heróis da civilização"; por exemplo, no vale do Nilo o Estekna-Manés "Adris Segundo" ou "Thoth o Atlante" (também conhecido como Hermes Trismegisto), contribuiu de forma significativa para o estudo das leis do Universo. Muitas escolas esotéricas tem suas raízes na sabedoria de Thoth, a ele é também, muitas vezes, creditado a invenção da escrita hieroglífica, a ciência e as artes. É bem conhecido dos estudiosos que Pitágoras, Empédocles, Arquelau, Sócrates, Platão, Aristóteles, Hipócrates, Demócrito, e outros estudiosos respeitáveis, tiraram seu conhecimento dos escritos de Hermes ou Thoth, lançado pelos sacerdotes de Egito④.

Existem antecedentes da sabedoria atlante na África; no entanto, dada a clara evidência, muitos arqueólogos acreditavam  deparar-se com  uma ficção interessante; ou seja, não dão crédito ao que eles consideram "fantástico". Assim, temos o caso do papiro Satni Khamoi, que fala de um personagem chamado Neferkeptah, que buscava conquistar um livro mágico escrito por ninguém menos que Thot usando um grupo de androides (!).

Deparamos-nos ante o extraordinário testemunho do passado, onde um grupo de estudiosos, liderados pelos projetos do Plano Cósmico, ajudaram os povos a crescer e se consolidar como culturas importantes. A Grande Fraternidade Branca nos falou sobre isso, e isso nos motiva a dirigir um olhar diligente  para Viracocha, Quetzalcoatl, Kukulcan e outros sugestivos "deuses evangelizadores".

No caso de Kukulcan, é atraente saber que, durante as investigações realizadas entre 1949 e 1952, o arqueólogo mexicano Alberto Ruz  Lhuillier descobriu no Templo das Inscrições, em Palenque, uma câmara funerária contendo uma laje monolítica de 3,80 metros de comprimento e 2,20 de largura. O que é interessante é que a laje tem algumas gravuras misteriosas que representam o Senhor Pacal - associado por estudiosos com a enigmática figura de "Deus" Kukulcan-  e, para a surpresa de muitos, Pacal aparece na gravura manipulando um tipo de máquina que se assemelha a um foguete de propulsão ⑤.

Acima: A controversa gravura de Palenque. Cerca de 60 anos depois, continua a atrair todos os tipos de opiniões.

A assistência dos Mestres esteve sempre ali, perto de nós. Em consequência da destruição da Atlântida, eles constituem uma civilização subterrânea imponente, tornando-se os herdeiros do grande trabalho iniciado pelos 32 mentores da Luz. Inicialmente a Grande Fraternidade Branca do nosso mundo foi formada por extraterrestres "a primeira geração". Em seguida, por mestiços Estekna-Manés ou "segunda geração",  que sintetizavam em seus corpos físicos os códigos genéticos de uma raça vinda do espaço e outra que cresceu na Terra. O final é fácil de adivinhar: o homem, "a terceira e última geração", assumiria o posto final, já que ele mesmo, e mais ninguém tem a responsabilidade medular pela evolução planetária. Portanto, a hierarquia se "humaniza", conforme vão se cumprindo os objetivos do Plano Cósmico.

Refletindo sobre essa importante missão do homem, aparece em nossa mente aquela frase muitas vezes repetida pelos Guias Extraterrestres: "Apenas o homem pode salvar o homem", e que também envolve a humanidade interior dentro de nós, esperando para emergir em meio a uma crise de valores que nos ameaça aprisionar e, eventualmente, destruir-nos.

O projeto Inca

A  Cidade Eterna se manteve ativa durante milhares de anos. A arquitetura maravilhosa se erguia desde as galerias intraterrenas, para ultrapassar a superfície do gelo dos Andes, mostrando suas paredes colossais e suas finas gravuras na rocha. Este centro espiritual, a lendária Wiñaymarca, que no passado se manteve resplandecente nas imediações do lago sagrado, abrigou uma linhagem de sábios, herdeiros de um conhecimento antigo e de nobre responsabilidade. Assim era a Cidade Eterna, cujo único testemunho se ampara nas lendas e nas ruínas ciclópicas de Tiahuanaco.

No entanto, sua conformação pacífica e inofensiva, a transformaria em um alvo fácil para os povos guerreiros que haviam surgido. Diante da ameaça, os Mestres colocaram a salvo o disco solar, e selaram a entrada do templo subterrâneo que o abrigava. Os invasores nunca encontraram o recinto secreto, apesar de que mataram vários sacerdotes da cidade.

Um dos descendentes diretos de Huyustus - que foi o primeiro Grão-Mestre de Wiñaymarca - foi para uma ilha do grande lago sagrado. Ele sabia que naquele lugar (a atual ilha do Sol, na Bolívia), se encontrava um velho túnel que iria ajudá-lo a escapar do perigo iminente. Este homem, hábil e inteligente, mais tarde seria conhecido como Manco Capac ou Ayar Manco.

Manco Capac constatou  que muitos homens estavam em um estado de barbárie, e longe de  sentir rejeição por eles, teve pena do ritmo [de vida]  tão violento que levavam. Assim, guiado por uma força superior, decidiu ajudar aquelas pessoas para  que conhecessem a luz da civilização. A Federação Galáctica apoiou as intenções de Manco Capac, dando o respaldo necessário para começar o que seria chamado de Projeto Inca. Vale ressaltar que Manco Capac não estava sozinho. Ajudado por sua irmã de sangue, que é mencionada nas lendas andinas como Mama Ocllo, iniciou o projeto. Ambos, apesar de muito jovens, tinham sido preparados pelos seres extraterrestres para tal feito. Esse detalhe não deve chocar-nos, pelo menos, se ouvirmos a história de Orejona, uma visitante de Venus que se instalou no Titicaca, onde se juntou a um camponês chamado Toma. As crônicas do tempo falam sobre isso. Há muitos antecedentes de uma possível visita extraterrestre no Peru e na Bolívia.


Acima: representação de Manco Capac.

O projeto de lançar as bases de uma nova civilização teria lugar no Qosqo (Cusco), lugar magnético, que reunia condições para servir de palco para uma cultura elevada. O resto da história já é conhecido: o resultado foi o grande império de Tawantinsuyo.

Graças a um conhecimento antigo, se conquistaram os inacessíveis  topos da Cordilheira dos Andes, construindo em seus flancos estradas soberbas, templos e fortalezas de pedra que ainda hoje seria difícil  imitar. Os primeiros estágios do que poderia ser chamado de "Segunda Dinastia Inca" - a primeiro corresponde a Tiahuanaco, com os  "Apu Cápacs" - transcorreram com muita alegria, paz e abundância. Não passaria  muito tempo para que Manco Capac revelasse a existência do disco solar. Assim, antes de sua morte, ele confidenciou a Sinchi Roca - o seu sucessor-, a entrada secreta para a câmara subterrânea que se encontrava às margens do Titicaca, anteriormente conhecido como Mamacota ou Puquinacocha ("local de origem"). O disco foi encontrado e imediatamente levado para Cusco, onde se construiria Qoricancha, o Templo de Ouro, dedicado ao astro solar. Esta cena lembra-nos, inevitavelmente, o Templo de Salomão e do Santo dos Santos, onde se guardava  a Arca da Aliança. Infelizmente, o sangue guerreiro dos Incas começa a surgir com  violência e descontrole. Guiados por Sinchi Roca - curiosamente Sinchi significa "guerreiro" -  levaram a cabo um plano que procurou expandir o império para além dos limites conhecidos; isso seria conseguido à custa de lutas acirradas e de confrontos prolongados com os povos circunvizinhos que, mais tarde, seriam submetidos a mão poderosa do Inca. Este foi apenas o início da expansão, que mais tarde seria diminuída e, finalmente destruída com a chegada dos conquistadores espanhóis: era o fim que o próprio Império do Sol havia decretado. É interessante e triste ao mesmo tempo, verificar a forma como as grandes civilizações "atraem" a sua destruição por se desviar da estrada e perturbar o equilíbrio que estabelecem as leis cósmicas.

No entanto, nesta ocasião, a Grande Fraternidade Branca não estava à margem desses eventos.

Do principal centro da Hierarquia, construída no subsolo nas selvas de Madre de Dios - logo após da destruição da Atlántida - chegaram três emissários do Império, advertindo sobre o perigo fatal que se aproximava. Os Amautas ⑧ sabiam que os enviados do reino terrestre estavam certos, uma vez que vários sinais que haviam sido observados apontavam para o fim do Império Inca. Um final profetizado. Em seguida, após os mensageiros partirem, os anciães quipucamayoc  do Império, esconderam todos os arquivos que puderam reunir da cultura andina; da mesma forma levaram o Disco Solar em um local seguro. Um disco fabricado de ouro puro, idêntico ao original, seria colocado no lugar, na parede do templo interno de Qoricancha -  para não despertar suspeitas. Isso aconteceu em segredo, visto que os emissários se apresentaram apenas a um grupo de sábios, nos quais depositaram a responsabilidade de proteger o conhecimento Inca e o sagrado disco solar. Ninguém mais poderia saber o que iria acontecer em breve. Curiosamente, o galeão (navio) espanhol que levou a réplica do Disco Solar nunca chegou ao seu destino. É bem conhecido que muitos navios que transportaram o ouro para a Europa naufragaram, e outros foram vítimas de terríveis pragas que causaram grande matança entre a tripulação. Tudo isso aconteceu como que por arte "mágica".

Em 1533, com a peregrinação de Choque Auqui para a selva, o real Disco Solar e arquivos foram, finalmente, postos a salvo. Eles estavam indo para o Antisuyo mítico - ao leste selvagem de onde "saia o Sol"-,   porque os Incas estavam bem cientes da existência de uma cidade de "deuses",  muito antiga e só comparável em esplendor com o Qosqo; é por isso que do (idioma) quíchua, Qosqo Paykikin (semelhante a Cusco) se origina a palavra "Paititi".

Nota do autor: a partir de um contato físico que tive em Peru em 2001, ampliamos essa informação. O Disco Solar de Paititi "coordena" e "liga" energéticamente  a outros doze  discos de poder, distribuídos em locais estratégicos de força nas Américas, a partir de Mount Shasta na Califórnia para a Península Antártica. Lugares como Roraima (Venezuela), Guatavita (Colômbia), Titicaca (Bolívia) ou Serra do Roncador (Brasil), Talampaya (Argentina), são alguns dos templos internos que protegem esses instrumentos sagrados. As informações que recebemos de treze discos solares é hoje um conhecimento global do qual muitos grupos espirituais tratam.


Acima: Ricardo González em Guatavita, Colômbia (2010). A história da casa de banho de ouro do cacique Guatavita  nada tem a ver com a existência de um dos discos de poder no lugar, não exatamente no interior da lagoa, mas em um túnel subterrâneo sobre a mesma.

Mais informações sobre os Discos Solares:

http://goo.gl/kiVhq

Pode ser difícil aceitar tudo isso, principalmente se a nossa mente está congestionada por paradigmas históricos sólidos. Mas, na verdade, não importa se acreditamos ou não nesta história apaixonante. O que realmente  importa é a mensagem que está incorporada no desaparecimento de civilizações antigas. Agora entendemos por que os guias e os Mestres se encontram tão pendentes de nosso avanço espiritual e de nossa tomada de consciência; também fica clara a prudente distância que mantém a hierarquia, evitando intervir agora, diretamente, nos eventos. Certamente, o ser humano está em um ponto onde ele pode estagnar de novo, ou, finalmente, franquear as portas de uma dimensão mais elevada.

Desde o início, os Guias salientaram a necessidade de um conhecimento que iria garantir o trânsito da humanidade a esferas superiores de evolução. Nós, que viemos de uma longa jornada a busca de nosso próprio Paititi interno, compreendemos a importância de "saber". Agora sabíamos um pouco mais sobre o Paititi; e também um pouco mais sobre nós mesmos.

Um lugar remoto e protegido

A Llacta Santa de Quañachoai  - como os Q'eros denominam Paititi  - somente vão abrir suas portas, quando os requisitos do Plano Cósmico assim o permitirem. Ninguém poderia profanar o centro espiritual dos Paco-Pacuris ou "Guardiães Primeiros", pois eles sabem muito bem que o conhecimento antigo, depositado em mãos erradas, poderia atrair uma destruição nova e descomunal, como a que afundou Atlântida e Mu. A cidade estaria  então em um lugar quase que inacessível, concentrada no subterâneo e cercada por uma vegetação selvagem exuberante, que, qual muro de contenção, impediria a pessoa errada a se aproximar do lugar. Nem mesmo os Incas, com a sua vasta experiência em expedições de risco, poderiam entrar no reino secreto, salvo aqueles que mais tarde viriam a se qualificar para faze-lo. Com isto me refiro a peregrinação de Choque Auqui, o último Inca secreto, que resumiu em sua pessoa os mais altos ideais de um império que, infelizmente, conheceu a infelicidade de seu holocausto.

Um canhão misterioso marcaria os limites entre o retiro dos Mestres e do mundo exterior. A natureza cobraria com "magia" através do outro lado desse limiar natural, qual resquício ancestral, que testa a firmeza do candidato, seduzindo-o a abandonar a façanha. Certamente, aquele que se funde com a natureza, se vê livre de todos os obstáculos. Inclusive se "abrem"  as portas para, finalmente, dar com uma das entradas, que o conduziriam a um mundo inimaginável, e que já não poderia voltar ...

A humanidade atual ainda não está pronta para desvelar o segredo de Paititi e dos mundos intraterrenos.

Além de tudo isso, na remota região selvagem, moram outras dificuldades, tais como a presença de uma suposta tribo de canibais, que não hesita em tirar a vida daqueles que vão à procura de ouro ou profanar os lugares santos. Mas sobre este ponto vale a pena observar como alguns exploradores têm, erroneamente, associado os pacíficos índios Machiguengas, com a tribo selvagem acima mencionada.

Em uma revista conhecida de Lima, foi publicado há alguns meses um artigo intitulado "A saga dos exploradores perdidos" - em  agosto de 1996, enquanto nos encontramos em expedição à Paititi. No artigo se mencionava o desaparecimento de Robert Nichols, que se aventurou no Manú para encontrar o lendário El Dorado. Mais tarde, fotografias do japonês Y. Sekino sacudiram o mistério, mostrando uns Machiguengas com grossas medalhas dos exploradores perdidos, penduradas como um troféu no pescoço. Segundo Sekino, mataram Nichols e seus companheiros ...
Com tristeza li o relatório, uma vez que um dos índios que estão retratados é nada mais e nada menos do que "Pancho", esse amigo que tem acompanhado numerosas expedições de nossos grupos de contatos. Obviamente, isso não foi assim; quem conhece os Machiguengas podem confirmar que são simpáticos e gentis. Talvez as medalhas foram um presente. Não é  improvável, que enquanto escrevo estas linhas, alguns dos Machiguenga estejam usando os coadores e utensílios de cozinha, que humildemente lhes presenteamos, bem como uma variedade de vestuário. Os Machiguengas estão cientes de Paititi, e só Deus sabe quantas pessoas já passaram por sua aldeia em direção ao Pantiacolla. Lembre-se que é um caminho que não está livre de dificuldades.

Desde o tempo dos Incas que se fala dos guerreiros Musus - tribos guerreiras denominadas "Mojos" pelos conquistadores -, que habitavam as selvas de Manú, oferecendo  uma grande resistência à expansão territorial dos Incas. Aparentemente, as expedições espanholas que mais tarde viriam a ser feitas para o incaico Antisuyo, teriam o mesmo destino.

É importante salientar que os Guias nos disseram em experiências muito concretas, que nas imediações de Paititi há uma tribo selvagem desconhecida (!). O mesmo Alcir também iria nos revelar a existência de uma "grande civilização selvagem", que deixou como testemunho  vários edifícios de pedra na selva. O velho mestre disse-nos que, no futuro, descobriríamos parte destas edificações...

Necessário dizer que poderíamos estar diante de "três formas" de Paititi: a primeira poderia indicar possíveis construções incas nas selvas de Manú, resultado de tentativas de expansão territorial até o Antisuyo; a segunda assinalaria construções de um império selvagem, cujas verdadeiras origens ainda são desconhecidas para nós; e a terceira refere-se à Paititi intraterrena, certamente a original e a mais antiga, sede física dos sobreviventes da Atlântida. Sobre este Paititi me refiro nesta obra.

Paititi irradia sua própria energia, qual foco de iluminação, que clareia o caminho e desperta as mentes adormecidas. Assim, esta radiação produz distúrbios eletromagnéticos nos helicópteros que quiseram se aproximar da área. É ainda conhecido os efeitos dessas estranhas vibrações em bússolas; bem, não é menos interessante também o denso nevoeiro e as nuvens espessas que "escondem" o retiro; os comprovamos  e hoje sabemos que este detalhe curioso tem uma origem artificial ...

É impressionante ver como a Hierarquia mantém protegido este mosteiro intraterrestre; ninguém pode se aproximar, somente os que tem foram "convidados". Claro que agora que conhecemos alguns dos sistemas engenhosos de proteção do retiro, poderia surgir a seguinte pergunta: Por que tanta prudência e zelo para impedir a chegada de um estranho?

Máquinas antediluvianas e arquivos secretos

Como sabemos, os Estekna-Manés conseguiram reunir alguns artefatos engenhosos que puderam sobreviver à destruição da Atlântida, armazenando-os em uma área particular chamado de "A Sala de Reflexão", um nome que foi usado como uma mensagem do que aconteceu a Atlântida por manipular de forma incorreta a tecnologia alcançada na época.

Segundo Alcir, estas máquinas podem produzir certos efeitos, que hoje chamaríamos de "milagres". Esta tecnologia, bem utilizada, seria de grande utilidade para a medicina, já que alguns artefatos eliminam seletivamente as células que estão em processo de degeneração. Também se contam com adiantados sistemas para eliminar toxinas, seja  pela ingestão de alimentos ou por radiações nocivas. Por outro lado, um certo número dessas máquinas "Atlântidas" podem aproveitar a energia telúrica, armazená-la e transformá-la em uma fonte de energia. Há também outras máquinas concebidas para canalizar a energia do espaço; algumas delas estão  em atividade, para que a radiação cósmica "ingresse" através dos Andes, com o objetivo de uma ativação da América do Sul.

Anteriormente essa ativação com energias cósmicas teve lugar no Oriente, tendo o Himalaia como uma antena natural, enquanto as máquinas se encontravam na base da Cordilheira, em câmaras subterrâneas perfeitamente equipadas . Agora, os Himalaias estão em seu período de sono [inatividade]; América do Sul começaria a despertar. A Energia Ativadora não "muda de posição", como se tem pensado - mas esta, que atinge todo o mundo, é concentrada em um único lugar para conseguir, assim, um efeito determinado; é como pegar uma lupa, que colocada em um ângulo correto, com a luz solar no centro, concentra a energia multiplicando a sua força e luminosidade.

É provável que, ao se referir a essas máquinas maravilhosas, o leitor imagine uma espécie de caixa de metal com parafusos e porcas. Obviamente, quando se fala de tecnologia de uma civilização superior, nos deparamos com coisas novas e estranhas. As máquinas de Canalização - que também são usadas para irradiar a energia armazenada - se assemelham a "espelhos" gigantescos. Seu poder é incrível. Todos esses avanços técnicos, em mãos fanáticas e ambiciosas por poder, produziria uma catástrofe ao serem mal utilizados. Portanto, o zelo da Hierarquia é grande, procurando manter em lugar seguro a tecnologia para ser utilizada pelo homem cauteloso, consciencioso, e iniciado na luz suprema do amor.

Talvez o leitor se pergunta o que aconteceu com as máquinas que não foram levadas para os mundos subterrâneos e porque não foram encontrados. A busca é ingrata; como já vimos, a geografia da Terra tem vindo a mudar ao longo do tempo e muitas dessas máquinas estão perdidas em lugares quase inacessíveis. E o espaço de terra onde se realizam pesquisas arqueológicas é muito pequeno: retiremos os grandes desertos da Terra (quem faria uma escavação profunda no Saara ou o deserto de Gobi?); os oceanos, cuja profundidade não são alcançadas nem pelos submarinos nucleares; as selvas emaranhadas de nosso mundo; e as alturas incomuns de cadeias montanhosas, entre outros lugares, o que nos sobraria? Como o leitor pode deduzir, ninguém iria procurar máquinas Atlântidas nos pontos acima citados. Além disso, vamos desconsiderar as cidades - recordando que no México, foi encontrado um túnel Azteca  durante a realização de obras de Metro. Conclusão, posso afirmar que há muitos lugares no nosso planeta que ainda não mostraram os seus segredos ...

Ora, as câmaras subterrâneas da Grande Fraternidade Branca não só guardam os artefatos avançados, mas guardam coisas maiores e mais poderosas. Assim, a sabedoria eterna se constitui no tesouro mais precioso para os Mestres.

Os arquivos históricos de "Mu" e da Atlântida, que datam de tempos imemoriais, estão reunidos nas galerias intraterrenas de Paititi. Além disso, os arquivos perdidos do Império Inca e outras culturas, que ainda são desconhecidas, também estão no mundo interior. Além do mais, as placas metálicas e cristais que contêm informações extraídas de passagens  extraídas do Registro Akáshico se encontram ao lado dos arquivos citados acima. Os 32 Mentores da Luz deram estas placas, com simbologia secreta e os poderosos cristais, aos sobreviventes atlantes, juntamente com o sagrado Disco Solar, que é a chave entre as dimensões e, consequentemente, poderia "ler" os Registros Akáshicos ou a verdadeira história da humanidade, que é simbolicamente chamado pelos Guias e Mestres de "O Livro das Vestes Brancas".

Aqui está o verdadeiro "tesouro" de Paititi, abrigado no  “Salão dos Registros" e guardado por poucos Estekna-Manés que ainda vivem no subterrâneo, perpetuando assim a tradição sagrada herdada dos primeiros sacerdotes da submersa Atlântida .

 O mundo interior começa a se formar.

Como é o Mundo Interior

Atualmente, a população do reino subterrâneo não é tão numerosa quanto no passado; com o transcorrer dos milênios, a civilização interior foi diminuindo, abandonando o plano físico que conhecemos e estabelecendo-se em níveis mais sutis, de onde eles continuariam com o plano de ajuda, como fizeram no início os 32 Mentores da Luz. A maioria dos seres intraterrestres não tem corpo denso, ou seja, eles já deixaram seu corpo material. Por isso os Mestres nos tem falado sobre retiros interiores físicos e outros sutis. Paititi reúne ambas as condições.

No que se refere aos retiros internos sutis, o acesso é principalmente através da meditação e viagens astrais. Este é o caso do Retiro de Titicaca e de Hayumarca no altiplano peruano-boliviano; do Vale de Urubamba em Cusco; Nazca, Ica; entre outros.

No entanto, sabemos que existem seres físicos em galerias subterrâneas no planalto Marcahuasi nos Andes centrais; perto da comunidade de Q'eros em Paucartambo (Cusco); nas selvas de Manú, em Madre de Dios; e em outros lugares que a seu momento serão revelados.

Os Retiros da Grande Fraternidade Branca são distribuídos em diferentes partes do mundo, todos unidos pelas forças da luz a serviço da humanidade. Aqui citaremos alguns "enclaves" que funcionam como "portas de entrada" para essas outras realidades: O Uritorco, na Argentina; Paysandu no Uruguai; Atacama, no Chile; Cova/Caverna de los Tayos, localizado na fronteira do Peru e Ecuador ⑨; Serra do Roncador (denominada assim por vários "ruídos" que se fazem sentir desde o subsolo) no Brasil; Catatumbo e Roraima na Venezuela; Guatavita e Tota na Colômbia; Teotihuacan, Palenque, O Vale dos Sete Candeeiros e da Zona do Silêncio, no México; Mount Shasta no norte da Califórnia; Compostela e o Pico Sacro, na Espanha; Pirinéus e Bugarach, na França; Península do Sinai, no Egito ⑩; Potala no Tibete; as montanhas Karakorum, entre o Tibete e a China; Montanhas Vindhya no sul da Índia; além de outras moradas sagradas.

Todos esses lugares são conectados por túneis subterrâneos. No caso da América do Sul, a "passarela" gigante começa em Mount Shasta, atravessa o México, entra na América Central  e faz o seu caminho para a América do Sul por Colômbia; continua no Equador até adentrar ao Peru; o imenso túnel prossegue pelas entranhas da Bolívia, Chile,  concluindo na Patagônia Argentina - e há indícios de que ali se conectaria de alguma forma com Antártica. Uma importante bifurcação está localizada precisamente no Peru; ela se dirige para o Brasil, onde se "abre" como o topo de uma árvore de grande porte, ramificando-se em outras regiões. Diante disto é interessante ouvir as afirmações do Centro de Pesquisa Subsurface de Phoenix (EUA), através de seu diretor, Charles A. Marcus, assegurando a existência de uma via subterrânea de 4.000 quilômetros de comprimento, que parte do México até o  sul do Peru. No entanto, este enorme túnel, chamado por alguns de "verdadeiro caminho dos Incas", é ainda muito maior ...

Ao afirmar a existência de uma extensa rede de colossais túneis, não sustentamos a teoria de uma Terra oca. O centro da Terra é composta por ferro e níquel no estado líquido. É possível que a temperatura registrada não exceda 5000 graus celsius. Desde o século XVIII, a pesquisa científica confirmou a densidade do ardente centro planetário.

Mas isso não impede que civilização superior habite as galerias subterrâneas. Para começar, o mundo desses seres é na crosta (que possui cerca de 33 km de espessura em média; nas zonas  montanhosas esta espessura excede os 50 km.), na parte mais próxima da superfície, livre  da descomunal  temperatura do centro, que se localiza a mais  6.000 km por debaixo das cidades intraterrestres. Além disso, fazendo uso da tecnologia avançada que possuem estes Sábios,  conseguiram desviar os gases mortais decorrentes das profundezas. Por outro lado, dutos de ventilação eficientes, que se conectam à superfície, tornaram-se uma fonte inteligente de oxigênio; em nossas viagens nós os identificamos, encontrando-os cuidadosamente escondidos entre a vegetação e atrás de grandes rochas, dependendo da geografia de onde se encontra o Retiro [subterrâneo].

Como sabemos, o nosso planeta, ao longo de milhões de anos foi expulsando material líquido para a superfície, gerando grandes explosões vulcânicas. Muitas desses dutos que levam à lava para a superfície permanecem inativos e quase intactos após a expulsão de material de rocha derretida. Esses dutos também foram aproveitados pelos Mestres; não em vão encontramos Retiros em  locais que, no passado, tiveram claramente atividade vulcânica; como, por exemplo, Marcahuasi e Hayumarca ⑪. Assim, as cidades intraterrenas não só se abastecem de energia cósmica; uma de suas principais fontes de poder está na energia telúrica que é absorvida por estranhos cristais que estão espalhados por todo o mundo interior.

É importante ressaltar que, apesar de ter uma tecnologia de ponta ao seu alcance, os Mestres levam uma vida monástica dedicada à oração e ao trabalho interior. Eles são regidos por um código antigo que denominam Decadron; um conjunto de 10 elevadas leis que orientam a evolução do mundo intraterrestre:
  
Primeira Lei: "O verdadeiro estudante da vida começa a estudar a si mesmo". 
Segunda Lei: "A verdadeira luz ilumina ou cega segundo a atitude do aluno." 
Terceira Lei: "O verdadeiro soldado da Luz batalha amando o inimigo". 
Quarta Lei: "A proteção real reside no controle do medo interior". 
Quinta Lei: "O verdadeiro Mestre ensina pelo exemplo." 
Sexta Lei: "O verdadeiro mensageiro é aquele que só transmite a mensagem". 
Sétima Lei: "A verdadeira fé é baseada no conhecimento". 
Oitava Lei: "A doutrina sagrada é ainda mais sagrada se for consequente com ela." 
Nona Lei: "O verdadeiro templo é aquele que é construído sobre a base de sentimentos, pensamentos e atitudes." 
Décima Lei: "O verdadeiro místico é aquele que implementa os princípios do céu e constantemente morre por amor ao próximo".

Nota do Autor: Mais informações sobre Decadron ou "Decálogo da Irmandade Branca":


Como dizem os Mestres, o Decadron é baseado nas próprias leis cósmicas que regem o universo, e só através da meditação correta, se pode acalentar o significado mais profundo para o qual apontam as palavras simples e luminosas dos antigos.
  
A vestimenta dos Mestres geralmente consiste de túnicas longas e belíssimas. Elas podem ser de cor branca, azul ou douradas, de acordo com a função que a cor implica. Todos se cumprimentam com a mão esquerda, como um símbolo de paz e tranquilidade - a mão direita representa a força. Isto é interessante porque em várias experiências de contato físico com os Guias, cumprimentavam levantando a mão esquerda. Alcir também fez o mesmo durante o contato em Pusharo  e isso nos lembra que Cachan, o único machiguenga que estava em contato com a Fraternidade Branca, cumprimentava apenas com a mão esquerda, ao contrário de toda a tribo. Também é interessante notar nas pinturas rupestres antigas, uma mão esquerda pintada com ênfase nas paredes das cavernas. Tudo isso é muito sugestivo.

Dentro do Monastério Interior existem salas que foram projetadas especialmente para a meditação, para conduzir a um diálogo com a essência divina que habita dentro de aparência física. A meditação é uma das atividades mais sagradas do Paititi subterrâneo. No entanto, nem tudo é meditação no mundo interior. Cada membro do retiro tem uma responsabilidade; alguns são dedicados ao cuidado das galerias; outros a distribuição de alimentos (a alimentação consiste de legumes e frutas, combinados com extratos de minerais que estão disponíveis nas áreas dedicadas à exploração do subsolo); um grupo de sacerdotes vela pelos arquivos e máquinas; outros tem seu papel nos sistemas de transmissão, entre outras tarefas. Os sistemas de transmissão - nos quais se conciliam as faculdades psíquicas e a tecnologia - permitem aos intraterrestres estar em ligação contínua, sabendo à distância, tudo o que acontece nos vários retiros no planeta. No entanto, de vez em quando se reúne a Hierarquia toda. Estes grandes conclaves e conselhos são realizadas para discutir temas de grande importância e significado no âmbito do Plano. De acordo com o nosso calendário, uma destas magnas reuniões tem lugar em agosto, o que explica por que precisamente as viagens mais ambiciosas de nossos grupos de contato se realizam nesse mês.

Essas reuniões tem como cenário o continente sul-americano; a localização precisa é secreta e só conhecida pelos Mestres. Quem dirige este elevada atividade é uma mulher belíssima, a mais alta hierarquia do conclave, que é caracterizada por  possuir uma profunda sabedoria e grande amor pela humanidade. Pouco se sabe sobre este elevado espírito, que  muitas vezes fez sentir sua presença radiante sobre a humanidade.

Nota do autor: Em viagens a Paititi que fizemos em 1996, 1998 e 2000, fomos coletando informações sobre a "Senhora da Luz", que se  identifica como "Cecea" uma importante hierarquia espiritual da Fraternidade Branca. Mas devo acrescentar que, em viagens posteriores a Paititi, temos recebido outras informações associadas com a dama da luz como sendo uma demonstração do "Espírito Planetário".


Acima: imagens expedições realizadas Ricardo González Paititi.

Quanto a aparência física dos seres que habitam a cidade subterrânea de Paititi, não devemos alarmar-nos ⑫, sua aparência é humana, embora que em alguns se pode apreciar uma aparência um tanto estilizada;  isso porque muitos são mestiços de raças do espaço e do nosso mundo. Como expliquei em linhas anteriores, isso originou o gigantismo, que ainda mantêm um grupo de Intras de Paititi. Mas não todos. O aspecto de muitos é tão humano que facilmente poderia se misturar com a população do nosso planeta; no entanto, nos últimos tempos deixaram de fazer isso.

Para levar os seus ensinamentos tem usado  emissários, que são seres humanos que tiveram contato direto com a Hierarquia, divulgando sabiamente os mistérios da Fraternidade Branca para aqueles que estão preparados para recebê-los. Os Mestres do mundo intraterrestre não se envolvem diretamente nestas operações - como muitos têm suposto-, mas usam de métodos muito mais engenhosos para compartilhar a mensagem.
Aqui devo mencionar os chamados retiros externos, que são constituídos por pessoas comprometidas com o trabalho do Governo Interno Positivo do Planeta. Eles também transmitem os ensinamentos, seja por meio de palestras, livros, e, principalmente, tentando espalhar a mensagem com o EXEMPLO.

É assim que os Mestres chegam a nossa superfície humanidade; no entanto, só me referi a um dos aspectos do plano de ajuda. Os Sábios intraterrestre podem "conectar-se" mentalmente com nós, inspirando-nos profundos sentimentos de paz, amor e harmonia. Nos sonhos - definitivamente o canal de comunicação mais utilizado por eles, ao contrário dos Guias extraterrestres, que utilizam mais frequentemente mensagens telepáticas-, a pessoa pode estar sendo assistida por esses seres, não se lembrando o que muitas vezes "ouviu" ou "viu" em sonhos. De repente, você acorda de forma diferente, com um humor diferente, com mais segurança e com grande energia.

Todos esses métodos procuram suprir a presença física dos Mestres em nosso mundo de superfície. Para contatá-los fisicamente - uma vez que nos foi dado o convite para viver esta experiência - tivemos que nos aproximar dos lugares onde vivem, para facilitar o encontro. Não em vão, desde o início da experiência de contato, os Guias foram muito claros ao se referirem a este ponto: viagens aos vários retiros interiores para entrar em contato com a Hierarquia planetária.

Agora vem o momento em que o homem irá assumir o posto da sagrada obra, tornando-se herdeiro de um conhecimento arcano e sucessor de uma linhagem de Mestres que, por milhares de anos, vem guiando, secretamente, o destino cósmico do homem. A cautela é ferramenta indispensável para caminhar a passos firmes e seguros; o confronto com forças complementares é tal que, se deixamos de lado nosso trabalho interior, poderíamos confundir a marcha ao não estarmos conectados com a luz interior que orienta o caminhante. Podemos ter a ajuda dos Guias e  Mestres, mas esta não será eficaz se somos nós que não assumimos um compromisso com o Plano. Assim o homem transforma-se em ponte de um desígnio superior.

O mal-entendido levou a acreditar que os Mestres vão estar aí  dando os passos por nós; em verdade, aquele que ama não nos isentaria de uma responsabilidade que só corresponde a nós..

Alguns escritores, ao falar da Fraternidade Branca, se preocupam com aspectos presos ao mundo das formas e esquemas, atribuindo energias e influências planetárias a supostos Mestres, o que já por si é altamente questionável. Ninguém, por mais elevado  que seja, se proclama o novo  "avatar" da Era de Aquário, mas como a própria palavra deixa claro -  avatar é sânscrita e significa "descender" - uma entidade superior retorna para este plano por amor, levando a prática dos sábios dons da paz, respeito e humildade; este último difícil de encontrar nos supostos Mestres da Nova Era, que, por sinal, eles querem comparar com o próprio Senhor Jesus em poder e autoridade.

Abundam estas informações, e muitas vezes confundem o leitor. Os autores estão empenhados em descobrir a lista respeitável de encarnações dos atuais Mestres - muitas delas facilmente refutáveis-  assim como divulgar os "métodos" para os invocar, informando ao leitor ignorante em que dias e em que horas você pode fazer essas práticas. Como se isso não bastasse, acrescenta a isso a intervenção de Arcanjos e outras entidades, e embora certo que existam e que são seres de luz, ao misturar desta forma todas essas presenças, perigosamente,  é criado um quadro exótico, que, segundo nossa experiência não se ajusta com a realidade. Embora seja verdade que não há nada de errado em pesquisar as várias fontes de informação - procurando assim obter uma visão mais ampla dos temas relacionados ao contato - , isso não significa que vamos tomar daqui e dali para misturar diferentes processos e, até mesmo, às vezes, mensagens diferentes.

Os Mestres do Paititi pertencem a uma civilização superior, mas isso não deve significar que eles são "melhores" do que nós; eles estão passando por uma fase e nós vivemos outra; é como comparar um estudante da escola com um estudante universitário. Só estamos a lidar com diferentes processos, e isso deve ser levado com maturidade e naturalidade.

A Base Azul

A cidade secreta de Paititi não só abriga as surpresas mencionadas acima. Muito próximo a ele, existem instalações de uma civilização do espaço; por isso quero dizer Base Azul, centro de operações dos Guias extraterrestres. A responsabilidade para esta base recai principalmente sobre os Guias de Venus, que por milhares de anos vem trabalhando em estreita colaboração com os Mestres dos retiros internos. São, portanto, seres de Vênus que tiveram maior participação no processo das grandes culturas da América, em trabalho conjunto com Estekna-Manés (ao lado dos Mestres Atlantes, 144 instrutores extraterrestres também se dedicaram à tarefa de lançar as bases da civilização, através da execução de vários projetos em diferentes partes do mundo, como na Suméria).

Nota do autor: Vênus é um planeta que não tem condições naturais para a vida. Seres extraterrestres que lá vivem, em um retiro interdimensional artificialmente adaptado (que se move em outro plano), são originários das estrelas Plêiades.

A presença de Base Azul explica por que geralmente  se veem luzes suspeitas na área de Pantiacolla; embora, para informação do leitor, nem todas essas manifestações curiosas  poderiam se atribuir a naves extraterrestres, mas algumas dessas "luzes" correspondem à energia emitida pelo aura dos Mestres, que, muitas vezes, viajam com seus veículos sutis (ou seja, eles estão em um estado de projeção mental ou astral, fisicamente visível pela energia que emana), nas imediações dos retiros de Paititi. Durante a nossa viagem, fomos capazes de verificar a presença dessas luzes, e diferenciar quando era de uma nave da Base Azul, ou a possível projeção de um Mestre.

A missão da Base Azul é variada. Sabemos que existem muitas pessoas que foram resgatadas a partir de vários pontos da Terra. Não é insensato pensar que algumas das famosas expedições perdidas foram evacuados para a base. Sabemos também que dessas instalações partem naves espaciais para Vênus e Ganimedes, levando consigo,  muitas vezes, as pessoas que foram resgatadas; isso com o consentimento próprio da pessoa, que viaja para esses mundos, para ser preparada para um retorno posterior, onde a Terra que conhecemos não será igual.

A Base Azul também está envolvida em estudos da reserva de Manú, procurando, assim, obter novos benefícios naturais que colocarão nas mãos do homem do futuro. Segundo  relatado pelos Guias de Venus, a base tem a cura para várias doenças que hoje afligem o nosso mundo.

O local não foi escolhido ao acaso; estudos recentes indicam que ao haver uma catástrofe global, bastariam os recursos naturais de Manú para abastecer todo o planeta por vários anos ...

Para nós foi muito trabalhoso assimilar estas e outras informações; mas as mesmas foram se confirmando uma e outra vez. O Paititi reservava mais mistérios do que nós supúnhamos, e agora, depois de refletir, estamos convencidos da realidade de tudo isso, por mais fantástico que possa parecer ...

NOTAS DO ARTIGO (não encontrei as notas 6 e 7 nos textos):

1. The Chronicle of Peru, Pedro Cieza de León, Peisa, Peru, 1988. (escrito em 1550)
2 Comentários Reales, Inca Garcilaso de la Vega, Cadeira, Madrid, Espanha, 1996.
3 A Bíblia Sagrada, Gênesis, capítulo VI.
4 Concordance Mytho-Phisico-Cabalo-Hermetique, Charles van der Linder d'Hooghvorst, Obelisco, Barcelona, Espanha, de 1986.
5  É possível que nos encontramos diante de um dos veículos aéreos sobreviventes da Atlântida e não a um visitante extraterrestre. Talvez o Senhor Pacal era um descendente dos "primeiros senhores que vieram de longe".
6 Possivelmente, é o caso da chamada "Ilha Branca", a que se referem antigas ordens esotéricas. Por outro lado, é interessante notar que foram encontrados solos vitrificados em vastas regiões do deserto de Gobi, muito semelhantes aos produzidos pelas explosões nucleares; convida-nos a pensar sobre o desembarque da grande nave dos 32 mentores de Luz.
7 O Mundo Subterrâneo, Nigel Pennick, Lidiun, Argentina, 1990.
8 Amauta: Mestre
9 Infelizmente, em função de um conflito fronteiriço entre Peru e Equador, foram colocadas minas de guerras nas imediações do retiro; mais uma prova de que as forças escuras estão lá impedindo a humanidade a acessar o seu verdadeiro passado (há registros de informações nas cavernas). A seu momento, a Caverna dos Tayos vai mostrar que seus segredos não pertencem a ninguém, mas a própria humanidade. Vale mencionar que os nossos grupos de contatos tiveram a oportunidade de executar mais de uma expedição valiosa para o retiro existente na região amazônica.
10 Esses lugares também foram visitados por nossos grupos; as primeiras viagens foram realizadas em 1989 e 1990 (ver Contato Interdimensional, Sixto Paz Wells, Errepar, Buenos Aires, Argentina, 1994).


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