Crônicas
da Fraternidade Branca
by Ricardo Gonzalez
Tradução do
original em espanhol por Helena Schaffner
Traduzi e revisei o
texto do título apenas para uso pessoal. Além disso, é a minha primeira
tradução do espanhol para o português, sendo que usei o Google traductor, mas
tive que revisar quase que cada frase.
Dei-me
a este trabalho para poder compartilhar com alguns amigos e leitores, um tema,
que atrai a muitos e me atrai há muito tempo, e também porque temos textos em
excesso de qualidade duvidosa, ao que o autor faz referência mais ao final; e
se de um lado não existe monopólio sobre a Verdade e seus múltiplos aspectos,
sabemos que nem todos tem acesso a fontes seguras por motivos variados.
Cabe
a cada um checar a qualidade, não só pelo que está escrito, como pelo que
emana. Jesus disse: Pelos frutos conhecereis a árvore, mas que adianta um leigo
em maçãs querer avaliar a qualidade de uma macieira? E assim temos, nesta época
da informação maciça, um monte de informantes sem capacidade de discernir sobre
o que escrevem e, muito menos, sobre a fonte.
Acompanho
as publicações de Ricardo há algum tempo e constato, sempre de novo, sua
seriedade. E como tudo dele é espanhol, vocês podem agora checar pessoalmente o
que acabo de dizer.
E
se de um lado existem os misticóides que captam mensagens mil de mestres de
toda cor, raio e procedência, de outro
lado tem um grupo fechado demais que acha que ninguém mais que seus mestres e
contatados receberam material fidedigno.
Entre
os dois extremos coloco pessoas como Ricardo Gonzalez, Luis Fernando Mostajo
Maertens, Xavier Pedro Gallego e outros, que são os novos contatados da
Hierarquia para um trabalho um pouco mais específico, bem vinculado a esta Era,
o que também pressupõe algo bem importante de frisar:
-
Exatamente neste momento temos condições de receber revelações cada vez mais
específicas ou detalhadas, sobre temas que até a 20 anos atrás, ainda eram
considerados segredos de estado por alguns grupos! Que dirá antes deste século!
Imaginem agora o trabalho hercúleo de uma Helena Blavatsky ao dar ao mundo a
informação que existe uma Hierarquia que dirige os destinos da Humanidade desde
a aurora dos tempos.
Não
confundir este Governo Interior, que de certa forma ele é, com os tais que
querem dominar o nosso mundo e nosso livre arbítrio e nossas vidas, cada vez
mais e que de propósito disseminam meias verdades, de modo a se confundirem
ambos os grupos, as vezes dando nomes similares ou até iguais, para que as
pessoas acabem por não acreditar que haja uma Hierarquia da Luz e para a Luz, que vela pela Humanidade, como Pais prestimosos, mas que, neste ínterim,
deixaram a “bola” em nossas mãos, para nos tornarmos adultos responsáveis por
nossas vidas e pelo planeta Terra!
Ricardo
usou um termo muito feliz: desta forma a Hierarquia se Humaniza... através da
Humanidade! Lendo entenderão o sentido mais profundo desta frase.
Para
enfatizar ou sublinhar o tema, aproveito para incluir dois vídeos, um do
próprio Ricardo González, que é peruano, mas vive há muitos anos na Argentina, onde ele sintetiza em menos de uma hora, parte do tema abaixo e
parte de sua vida, e, um de Luis Fernando Mostajo Maertens, boliviano, onde ele
fala de seu contato com membros da Hierarquia, mais especificamente da Abadia
dos Sete Raios – tema também do livro do peruano Anton Ponce de León Paiva, em
seu livro E O ANCIÃO FALOU... (em alemão o título é mais sugestivo: Uma
Iniciação Inca, que é do que trata o livro).
INTRATERRESTRES DE SHAMBALA
Ricardo González
TRES DIAS CON LOS MAESTROS DE LA ABADIA DE LOS SIETE RAYOS
Luis Fernando Mostajo Maertens
E
agora segue o texto traduzido do link abaixo. Aceito sugestões quanto a possíveis
erros de tradução (algumas explicações coloquei em [ ] para dizer que são de
minha autoria).
Crônicas da Fraternidade Branca - Ricardo González
Paititi, os Incas,
lugares de poder, os Mestres Intraterrestres.
"Trinta
e dois estão aí dos filhos da luz,
que
vieram para viver entre a humanidade
buscando
liberar da escravidão da
escuridão, aqueles que foram presos pelas
forças
de mais além ... "
Thoth
o Atlante.
(Emerald
Tablets) - Tábuas Esmeraldinas
Nota
do autor: Eu escrevi este texto originalmente em 1996. Mais tarde expandi essa
informação e a inclui no meu livro "Os Mestres de Paititi". A
história que eu recebi sobre os Incas em Manú, e pesquisei em Cusco, foi
reproduzida e mencionada por nossos grupos de contatos e caminhantes
relacionados com a mesma mensagem. Compartilho o texto original, escrito há
quase 20 anos, que reflete as informações com as quais lidávamos na época.
Desde então, ao longo do tempo, aprofundamos esse conhecimento. Mas, apesar de
ser um artigo que escrevi em meus 22 anos, no início do meu trabalho como
escritor e divulgador destes mistérios, eu vejo o quão atual e poderosa é a
mensagem recebida. Aqui está um resumo.
O Reino
Intraterrestre
Eis
que uma força de paz interplanetária chegou a Terra para fundar o que se tornou
a Grande Fraternidade Branca do nosso mundo; desta forma se conseguiria o
equilíbrio necessário para que o ser humano pudesse continuar com seu processo
evolutivo. Estes 32 Mestres Extraterrestres se estabeleceram em galerias
subterrâneas em uma região secreta do Deserto de Gobi; de lá eles iriam velar
pela "quinta humanidade", confrontando as forças das trevas que
mantinham firmes seu proposito de fazer cair o homem. [Quinta Humanidade = Raça
Ariana; Quarta, Raça Atlante - Nota da T.]
Cada
um representava uma civilização do espaço. Eram seres sábios e cheios de amor.
Isto os qualificou como os mais aptos para levar a cabo a missão de incorporar
em nosso mundo a semente da luz. Todo esse desenvolvimento de forças superiores
veio emanado do alto.
Uma
vez que os mentores da Luz se estabeleceram em seus Salões de Amenti (templos
intraterrestres que haviam sido formatados por seres procedentes de Sirius), construíram
um impressionante disco de metal, feito com uma estranha liga de minerais
extraterrestres e do nosso mundo. Este evento nos traz à mente o Oricalco dos
Atlantes - descrito por Platão -, um metal desconhecido que foi altamente
valorizado na civilização subterrânea.
Tratava-se,
pois, do Disco Solar, uma chave que abre as portas entre as dimensões e pode
"levar" o planeta inteiro ao
Tempo Real do Universo. Além disso, o disco representa o Sol Central da
nossa galáxia, importante fonte de energia que atinge toda a Via Láctea,
banhando-a com o poder de transmutação da Luz Violeta.
Gostaria
de mencionar, também, que a radiação solar ou a energia cilial do nosso Sol,
são canalizados pelo poderoso Disco dos Mestres. Nos mundos evoluídos se
aproveita ao máximo o poder das estrelas. Infelizmente, em alguns casos, este
conhecimento degenerou em nosso planeta. O procedimento original, então, logo
seria confundido como um culto, mas contendo uma memória ancestral de natureza
cósmica. O Disco Solar se tornaria o santo emblema da Fraternidade Branca,
representado com a figura de três círculos concêntricos: os três planos, os
três universos, o da Trindade sagrada e
da lei do triângulo.
No
entanto, a Hierarquia vinda do espaço sabia que não poderia continuar
indefinidamente em seus corpos físicos. Teriam que deixar um "posto",
a fim de perpetuar a nobre tarefa.
Então,
os 32 mentores da Luz viram nos Estekna-Manés ou mestiços, que haviam
sobrevivido à destruição da Atlântida, os substitutos perfeitos. Assim, depois
de confiar a magna obra, eles lhes entregaram o disco solar, que seria colocado
em um templo subterrâneo perto do atual Lago Titicaca.
Cidade Eterna
Este
lugar foi chamado de "Cidade Eterna", a antiga Wiñaymarca do grande
Huyustus, o primeiro Grão-Mestre dos "sacerdotes salvo das águas".
Para nossa grande sorte, ainda podemos traçar a história daquele tempo coberto
pelo pó. Por exemplo, Kitari, um dos maiores quipucamayocs do Incanato - aqueles que guardavam os arquivos
históricos do Império - nos conta que
Huyustus era um senhor poderoso, loiros
e de olhos azuis ... Hoje em dia os
pescadores de Titicaca - do lado boliviano - lembram a história da antiga
Wiñaymarca, a morada dos gigantes e magia. O mesmo Pedro Cieza de León
(respeitado historiador espanhol), recolheu um fato interessante: quando os
incas chegaram a Tiahuanaco, - que é
parte do que era a cidade eterna -, encontraram a cidade misteriosa em ruínas ①,
que já nos mostra quão antiga era ...
Acima:
Tiahuanaco, a cidade de pedra mais antiga da América (Bolívia).
Por
outro lado, o Inca Garcilaso de la Vega escrevia em seus Comentários Reais
(1609), que um homem apareceu em Tiahuanaco quando "as águas se
aquietaram" ②, que também nos
lembra da migração dos sobreviventes da Atlântida para os Andes .
A
existência de gigantes não deve surpreender-nos em absoluto, porque os
cronistas antigos fazem extensa referência a eles. Da mesma forma, em todas as
culturas, encontramos alusões claras aos seres de grande estatura. Na Índia
fala-se de Danavas e Daityas; Râksharas do Ceilão; na Grécia, encontramos os
Titans lendários; a Caldéia, por sua parte, mantem em sua memória a existência
dos Izdubars (Nimrod); os judeus dos Emins da terra de Moabe. E assim
poderíamos continuar porque a lista é longa. Além disso, no caso de o leitor
ainda ter dúvidas, há fósseis de gigantes, que atingem uma altura de 3,75 a 4,00
m. Os antropólogos cunharam o termo "pithecus gigante" e
"megatropo" para identificá-los. Recordemos o homem do sul da China,
Java e Transwaal.
As
lendas incas mencionam estes gigantes sempre e de novo. No antigo Peru, por
exemplo, se afirma que, no tempo dos Incas ocorreu um afluxo maciço de gigantes
ao largo da costa de Lambayeque (!). Quem eram eles? De onde vêm? Teriam
relação com Atlântida?
O
gigantismo de alguns atlantes foi devido à hibridação com seres extraterrestres
de grande estatura; assim se transmitiu o código genético necessário para que
isso se sucedesse. Na Bíblia e outros textos sagrados, há vários relatos sobre
a união dos "deuses" com as filhas dos mortais. Por exemplo, posso
citar algumas linhas do Gênesis, que certamente irá nos fazer refletir sobre
nosso passado cósmico:
"E
sucedeu que, quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra,
e as filhas nasceram deles, os filhos de Deus, vendo que as filhas dos homens
eram formosas; tomaram para si mulheres, que escolheram entre todas ..."
E
Genesis também afirma:
"Havia
gigantes na terra naqueles dias, e também depois, quando chegaram os filhos de
Deus às filhas dos homens e tiveram filhos. Estes eram os valentes que houve na
antiguidade, os homens de fama ... "③
[Nota
da Tradutora: com certeza a tradução original não era Filhos de Deus e sim
Filhos dos Deuses... extraterrestres, pois para os terráqueos eles, com
certeza, pareciam "deuses" por vários motivos; pela feição, poderes,
etc.]
Uma
vez que os Mestres extraterrestres depositaram nas mãos dos sacerdotes atlantes
o disco solar, eles criogenizaron seus corpos, deixando-os em um estado de
animação suspensa. Seus espíritos se desdobram em outros planos e dimensões
para continuar e vigiar a partir daí o processo de iluminação da humanidade.
Seus corpos, e a grande nave branca em que vieram, ainda permanecem sob as
areias impenetráveis do deserto de Gobi, onde nenhuma presença humana tem se
aproximado ...
Nota
do autor: Após a viagem para o Gobi 2007, foi nos confirmada a existência da
nave e dos 32 corpos criogenizados. Sabemos que tudo isso foi "transportado"
a partir do grande deserto mongol para uma montanha sagrada na Sibéria, chamado
Belukha nas montanhas de Altai, onde fizemos uma outra expedição em 2014.
Atualmente, os 32 Mestres cósmicos já não vivem fisicamente na Terra . Mas suas "consciências" sim, como espíritos
guias da humanidade.
A semente da
civilização
Enquanto
isso acontecia, alguns dos Estekna-Manés deixariam sua morada subterrânea para
contribuir para o desenvolvimento dos projetos civilizatórios [da humanidde].
Isso aconteceu por desígnio dos "Maiores" [Mestres], de modo a iniciar a "quinta
raça" da humanidade. O apoio dos Estekna-Manés se daria apenas nas fases
iniciais, tentando não incentivar
dependências e manter as entradas para o reino intraterrestre em absoluto
sigilo.
África,
América Central e América do Sul, entre outras regiões do mundo foram os lugares escolhidos, impulsionando de forma
assombrosa o desenvolvimento das culturas que estavam em processo de
nascimento. É por isso que na história antiga encontramos a presença suspeita
de "heróis da civilização"; por exemplo, no vale do Nilo o
Estekna-Manés "Adris Segundo" ou "Thoth o Atlante" (também
conhecido como Hermes Trismegisto), contribuiu de forma significativa para o
estudo das leis do Universo. Muitas escolas esotéricas tem suas raízes na
sabedoria de Thoth, a ele é também, muitas vezes, creditado a invenção da
escrita hieroglífica, a ciência e as artes. É bem conhecido dos estudiosos que
Pitágoras, Empédocles, Arquelau, Sócrates, Platão, Aristóteles, Hipócrates,
Demócrito, e outros estudiosos respeitáveis, tiraram seu conhecimento dos
escritos de Hermes ou Thoth, lançado pelos sacerdotes de Egito④.
Existem
antecedentes da sabedoria atlante na África; no entanto, dada a clara
evidência, muitos arqueólogos acreditavam
deparar-se com uma ficção
interessante; ou seja, não dão crédito ao que eles consideram
"fantástico". Assim, temos o caso do papiro Satni Khamoi, que fala de
um personagem chamado Neferkeptah, que buscava conquistar um livro mágico
escrito por ninguém menos que Thot usando um grupo de androides (!).
Deparamos-nos
ante o extraordinário testemunho do passado, onde um grupo de estudiosos,
liderados pelos projetos do Plano Cósmico, ajudaram os povos a crescer e se
consolidar como culturas importantes. A Grande Fraternidade Branca nos falou
sobre isso, e isso nos motiva a dirigir um olhar diligente para Viracocha, Quetzalcoatl, Kukulcan e
outros sugestivos "deuses evangelizadores".
No
caso de Kukulcan, é atraente saber que, durante as investigações realizadas
entre 1949 e 1952, o arqueólogo mexicano Alberto Ruz Lhuillier descobriu no Templo das Inscrições,
em Palenque, uma câmara funerária contendo uma laje monolítica de 3,80 metros
de comprimento e 2,20 de largura. O que é interessante é que a laje tem algumas
gravuras misteriosas que representam o Senhor Pacal - associado por estudiosos
com a enigmática figura de "Deus" Kukulcan- e, para a surpresa de muitos, Pacal aparece
na gravura manipulando um tipo de máquina que se assemelha a um foguete de
propulsão ⑤.
Acima:
A controversa gravura de Palenque. Cerca de 60 anos depois, continua a atrair todos
os tipos de opiniões.
A
assistência dos Mestres esteve sempre ali, perto de nós. Em consequência da
destruição da Atlântida, eles constituem uma civilização subterrânea imponente,
tornando-se os herdeiros do grande trabalho iniciado pelos 32 mentores da Luz.
Inicialmente a Grande Fraternidade Branca do nosso mundo foi formada por
extraterrestres "a primeira geração". Em seguida, por mestiços
Estekna-Manés ou "segunda geração",
que sintetizavam em seus corpos físicos os códigos genéticos de uma raça
vinda do espaço e outra que cresceu na Terra. O final é fácil de adivinhar: o homem,
"a terceira e última geração", assumiria o posto final, já que ele
mesmo, e mais ninguém tem a responsabilidade medular pela evolução planetária.
Portanto, a hierarquia se "humaniza", conforme vão se cumprindo os
objetivos do Plano Cósmico.
Refletindo
sobre essa importante missão do homem, aparece em nossa mente aquela frase
muitas vezes repetida pelos Guias Extraterrestres: "Apenas o homem pode
salvar o homem", e que também envolve a humanidade interior dentro de nós,
esperando para emergir em meio a uma crise de valores que nos ameaça aprisionar
e, eventualmente, destruir-nos.
O projeto Inca
A Cidade Eterna se manteve ativa durante
milhares de anos. A arquitetura maravilhosa se erguia desde as galerias
intraterrenas, para ultrapassar a superfície do gelo dos Andes, mostrando suas
paredes colossais e suas finas gravuras na rocha. Este centro espiritual, a
lendária Wiñaymarca, que no passado se manteve resplandecente nas imediações do
lago sagrado, abrigou uma linhagem de sábios, herdeiros de um conhecimento
antigo e de nobre responsabilidade. Assim era a Cidade Eterna, cujo único
testemunho se ampara nas lendas e nas ruínas ciclópicas de Tiahuanaco.
No
entanto, sua conformação pacífica e inofensiva, a transformaria em um alvo
fácil para os povos guerreiros que haviam surgido. Diante da ameaça, os Mestres
colocaram a salvo o disco solar, e selaram a entrada do templo subterrâneo que
o abrigava. Os invasores nunca encontraram o recinto secreto, apesar de que
mataram vários sacerdotes da cidade.
Um
dos descendentes diretos de Huyustus - que foi o primeiro Grão-Mestre de
Wiñaymarca - foi para uma ilha do grande lago sagrado. Ele sabia que naquele
lugar (a atual ilha do Sol, na Bolívia), se encontrava um velho túnel que iria
ajudá-lo a escapar do perigo iminente. Este homem, hábil e inteligente, mais
tarde seria conhecido como Manco Capac ou Ayar Manco.
Manco
Capac constatou que muitos homens
estavam em um estado de barbárie, e longe de sentir rejeição por eles, teve pena do ritmo [de
vida] tão violento que levavam. Assim,
guiado por uma força superior, decidiu ajudar aquelas pessoas para que conhecessem a luz da civilização. A
Federação Galáctica apoiou as intenções de Manco Capac, dando o respaldo
necessário para começar o que seria chamado de Projeto Inca. Vale ressaltar que
Manco Capac não estava sozinho. Ajudado por sua irmã de sangue, que é mencionada
nas lendas andinas como Mama Ocllo, iniciou o projeto. Ambos, apesar de muito
jovens, tinham sido preparados pelos seres extraterrestres para tal feito. Esse
detalhe não deve chocar-nos, pelo menos, se ouvirmos a história de Orejona, uma
visitante de Venus que se instalou no Titicaca, onde se juntou a um camponês
chamado Toma. As crônicas do tempo falam sobre isso. Há muitos antecedentes de
uma possível visita extraterrestre no Peru e na Bolívia.
Acima:
representação de Manco Capac.
O
projeto de lançar as bases de uma nova civilização teria lugar no Qosqo
(Cusco), lugar magnético, que reunia condições para servir de palco para uma
cultura elevada. O resto da história já é conhecido: o resultado foi o grande
império de Tawantinsuyo.
Graças
a um conhecimento antigo, se conquistaram os inacessíveis topos da Cordilheira dos Andes, construindo em
seus flancos estradas soberbas, templos e fortalezas de pedra que ainda hoje
seria difícil imitar. Os primeiros
estágios do que poderia ser chamado de "Segunda Dinastia Inca" - a
primeiro corresponde a Tiahuanaco, com os
"Apu Cápacs" - transcorreram com muita alegria, paz e
abundância. Não passaria muito tempo
para que Manco Capac revelasse a existência do disco solar. Assim, antes de sua
morte, ele confidenciou a Sinchi Roca - o seu sucessor-, a entrada secreta para
a câmara subterrânea que se encontrava às margens do Titicaca, anteriormente
conhecido como Mamacota ou Puquinacocha ("local de origem"). O disco
foi encontrado e imediatamente levado para Cusco, onde se construiria
Qoricancha, o Templo de Ouro, dedicado ao astro solar. Esta cena lembra-nos,
inevitavelmente, o Templo de Salomão e do Santo dos Santos, onde se
guardava a Arca da Aliança.
Infelizmente, o sangue guerreiro dos Incas começa a surgir com violência e descontrole. Guiados por Sinchi
Roca - curiosamente Sinchi significa "guerreiro" - levaram a cabo um plano que procurou expandir
o império para além dos limites conhecidos; isso seria conseguido à custa de
lutas acirradas e de confrontos prolongados com os povos circunvizinhos que,
mais tarde, seriam submetidos a mão poderosa do Inca. Este foi apenas o início
da expansão, que mais tarde seria diminuída e, finalmente destruída com a
chegada dos conquistadores espanhóis: era o fim que o próprio Império do Sol
havia decretado. É interessante e triste ao mesmo tempo, verificar a forma como
as grandes civilizações "atraem" a sua destruição por se desviar da
estrada e perturbar o equilíbrio que estabelecem as leis cósmicas.
No
entanto, nesta ocasião, a Grande Fraternidade Branca não estava à margem desses
eventos.
Do
principal centro da Hierarquia, construída no subsolo nas selvas de Madre de
Dios - logo após da destruição da Atlántida - chegaram três emissários do
Império, advertindo sobre o perigo fatal que se aproximava. Os Amautas ⑧ sabiam
que os enviados do reino terrestre estavam certos, uma vez que vários sinais
que haviam sido observados apontavam para o fim do Império Inca. Um final profetizado. Em seguida, após os mensageiros partirem, os anciães
quipucamayoc do Império, esconderam
todos os arquivos que puderam reunir da cultura andina; da mesma forma levaram
o Disco Solar em um local seguro. Um disco fabricado de ouro puro, idêntico ao
original, seria colocado no lugar, na parede do templo interno de Qoricancha
- para não despertar suspeitas. Isso
aconteceu em segredo, visto que os emissários se apresentaram apenas a um grupo
de sábios, nos quais depositaram a responsabilidade de proteger o conhecimento
Inca e o sagrado disco solar. Ninguém mais poderia saber o que iria acontecer
em breve. Curiosamente, o galeão (navio) espanhol que levou a réplica do Disco
Solar nunca chegou ao seu destino. É bem conhecido que muitos navios que
transportaram o ouro para a Europa naufragaram, e outros foram vítimas de
terríveis pragas que causaram grande matança entre a tripulação. Tudo isso
aconteceu como que por arte "mágica".
Em
1533, com a peregrinação de Choque Auqui para a selva, o real Disco Solar e
arquivos foram, finalmente, postos a salvo. Eles estavam indo para o Antisuyo
mítico - ao leste selvagem de onde "saia o Sol"-, porque os Incas estavam bem cientes da
existência de uma cidade de "deuses", muito antiga e só comparável em esplendor com
o Qosqo; é por isso que do (idioma) quíchua, Qosqo Paykikin (semelhante a
Cusco) se origina a palavra "Paititi".
Nota
do autor: a partir de um contato físico que tive em Peru em 2001, ampliamos
essa informação. O Disco Solar de Paititi "coordena" e
"liga" energéticamente a
outros doze discos de poder,
distribuídos em locais estratégicos de força nas Américas, a partir de Mount
Shasta na Califórnia para a Península Antártica. Lugares como Roraima
(Venezuela), Guatavita (Colômbia), Titicaca (Bolívia) ou Serra do Roncador
(Brasil), Talampaya (Argentina), são alguns dos templos internos que protegem
esses instrumentos sagrados. As informações que recebemos de treze discos
solares é hoje um conhecimento global do qual muitos grupos espirituais tratam.
Acima:
Ricardo González em Guatavita, Colômbia (2010). A história da casa de banho de
ouro do cacique Guatavita nada tem a ver
com a existência de um dos discos de poder no lugar, não exatamente no interior
da lagoa, mas em um túnel subterrâneo sobre a mesma.
Mais
informações sobre os Discos Solares:
http://goo.gl/kiVhq
Pode
ser difícil aceitar tudo isso, principalmente se a nossa mente está
congestionada por paradigmas históricos sólidos. Mas, na verdade, não importa
se acreditamos ou não nesta história apaixonante. O que realmente importa é a mensagem que está incorporada no
desaparecimento de civilizações antigas. Agora entendemos por que os guias e os
Mestres se encontram tão pendentes de nosso avanço espiritual e de nossa tomada
de consciência; também fica clara a prudente distância que mantém a hierarquia,
evitando intervir agora, diretamente, nos eventos. Certamente, o ser humano
está em um ponto onde ele pode estagnar de novo, ou, finalmente, franquear as
portas de uma dimensão mais elevada.
Desde
o início, os Guias salientaram a necessidade de um conhecimento que iria
garantir o trânsito da humanidade a esferas superiores de evolução. Nós, que
viemos de uma longa jornada a busca de nosso próprio Paititi interno,
compreendemos a importância de "saber". Agora sabíamos um pouco mais
sobre o Paititi; e também um pouco mais sobre nós mesmos.
Um lugar remoto e
protegido
A
Llacta Santa de Quañachoai - como os
Q'eros denominam Paititi - somente vão
abrir suas portas, quando os requisitos do Plano Cósmico assim o permitirem.
Ninguém poderia profanar o centro espiritual dos Paco-Pacuris ou
"Guardiães Primeiros", pois eles sabem muito bem que o conhecimento
antigo, depositado em mãos erradas, poderia atrair uma destruição nova e descomunal,
como a que afundou Atlântida e Mu. A cidade estaria então em um lugar quase que inacessível,
concentrada no subterâneo e cercada por uma vegetação selvagem exuberante, que,
qual muro de contenção, impediria a pessoa errada a se aproximar do lugar. Nem
mesmo os Incas, com a sua vasta experiência em expedições de risco, poderiam
entrar no reino secreto, salvo aqueles que mais tarde viriam a se qualificar
para faze-lo. Com isto me refiro a peregrinação de Choque Auqui, o último Inca
secreto, que resumiu em sua pessoa os mais altos ideais de um império que,
infelizmente, conheceu a infelicidade de seu holocausto.
Um
canhão misterioso marcaria os limites entre o retiro dos Mestres e do mundo
exterior. A natureza cobraria com "magia" através do outro lado desse
limiar natural, qual resquício ancestral, que testa a firmeza do candidato,
seduzindo-o a abandonar a façanha. Certamente, aquele que se funde com a
natureza, se vê livre de todos os obstáculos. Inclusive se
"abrem" as portas para,
finalmente, dar com uma das entradas, que o conduziriam a um mundo
inimaginável, e que já não poderia voltar ...
A
humanidade atual ainda não está pronta para desvelar o segredo de Paititi e dos
mundos intraterrenos.
Além
de tudo isso, na remota região selvagem, moram outras dificuldades, tais como a
presença de uma suposta tribo de canibais, que não hesita em tirar a vida
daqueles que vão à procura de ouro ou profanar os lugares santos. Mas sobre
este ponto vale a pena observar como alguns exploradores têm, erroneamente,
associado os pacíficos índios Machiguengas, com a tribo selvagem acima
mencionada.
Em
uma revista conhecida de Lima, foi publicado há alguns meses um artigo
intitulado "A saga dos exploradores perdidos" - em agosto de 1996, enquanto nos encontramos em
expedição à Paititi. No artigo se mencionava o desaparecimento de Robert Nichols,
que se aventurou no Manú para encontrar o lendário El Dorado. Mais tarde,
fotografias do japonês Y. Sekino sacudiram o mistério, mostrando uns
Machiguengas com grossas medalhas dos exploradores perdidos, penduradas como um
troféu no pescoço. Segundo Sekino, mataram Nichols e seus companheiros ...
Com
tristeza li o relatório, uma vez que um dos índios que estão retratados é nada
mais e nada menos do que "Pancho", esse amigo que tem acompanhado
numerosas expedições de nossos grupos de contatos. Obviamente, isso não foi
assim; quem conhece os Machiguengas podem confirmar que são simpáticos e
gentis. Talvez as medalhas foram um presente. Não é improvável, que enquanto escrevo estas linhas,
alguns dos Machiguenga estejam usando os coadores e utensílios de cozinha, que
humildemente lhes presenteamos, bem como uma variedade de vestuário. Os
Machiguengas estão cientes de Paititi, e só Deus sabe quantas pessoas já
passaram por sua aldeia em direção ao Pantiacolla. Lembre-se que é um caminho
que não está livre de dificuldades.
Desde
o tempo dos Incas que se fala dos guerreiros Musus - tribos guerreiras
denominadas "Mojos" pelos conquistadores -, que habitavam as selvas
de Manú, oferecendo uma grande
resistência à expansão territorial dos Incas. Aparentemente, as expedições
espanholas que mais tarde viriam a ser feitas para o incaico Antisuyo, teriam o
mesmo destino.
É
importante salientar que os Guias nos disseram em experiências muito concretas,
que nas imediações de Paititi há uma tribo selvagem desconhecida (!). O mesmo
Alcir também iria nos revelar a existência de uma "grande civilização
selvagem", que deixou como testemunho
vários edifícios de pedra na selva. O velho mestre disse-nos que, no
futuro, descobriríamos parte destas edificações...
Necessário
dizer que poderíamos estar diante de "três formas" de Paititi: a
primeira poderia indicar possíveis construções incas nas selvas de Manú,
resultado de tentativas de expansão territorial até o Antisuyo; a segunda
assinalaria construções de um império selvagem, cujas verdadeiras origens ainda
são desconhecidas para nós; e a terceira refere-se à Paititi intraterrena,
certamente a original e a mais antiga, sede física dos sobreviventes da Atlântida.
Sobre este Paititi me refiro nesta obra.
Paititi
irradia sua própria energia, qual foco de iluminação, que clareia o caminho e
desperta as mentes adormecidas. Assim, esta radiação produz distúrbios
eletromagnéticos nos helicópteros que quiseram se aproximar da área. É ainda
conhecido os efeitos dessas estranhas vibrações em bússolas; bem, não é menos
interessante também o denso nevoeiro e as nuvens espessas que
"escondem" o retiro; os comprovamos
e hoje sabemos que este detalhe curioso tem uma origem artificial ...
É
impressionante ver como a Hierarquia mantém protegido este mosteiro
intraterrestre; ninguém pode se aproximar, somente os que tem foram
"convidados". Claro que agora que conhecemos alguns dos sistemas
engenhosos de proteção do retiro, poderia surgir a seguinte pergunta: Por que
tanta prudência e zelo para impedir a chegada de um estranho?
Máquinas
antediluvianas e arquivos secretos
Como
sabemos, os Estekna-Manés conseguiram reunir alguns artefatos engenhosos que
puderam sobreviver à destruição da Atlântida, armazenando-os em uma área
particular chamado de "A Sala de Reflexão", um nome que foi usado
como uma mensagem do que aconteceu a Atlântida por manipular de forma incorreta
a tecnologia alcançada na época.
Segundo
Alcir, estas máquinas podem produzir certos efeitos, que hoje chamaríamos de
"milagres". Esta tecnologia, bem utilizada, seria de grande utilidade
para a medicina, já que alguns artefatos eliminam seletivamente as células que
estão em processo de degeneração. Também se contam com adiantados sistemas para
eliminar toxinas, seja pela ingestão de
alimentos ou por radiações nocivas. Por outro lado, um certo número dessas
máquinas "Atlântidas" podem aproveitar a energia telúrica,
armazená-la e transformá-la em uma fonte de energia. Há também outras máquinas
concebidas para canalizar a energia do espaço; algumas delas estão em atividade, para que a radiação cósmica
"ingresse" através dos Andes, com o objetivo de uma ativação da
América do Sul.
Anteriormente
essa ativação com energias cósmicas teve lugar no Oriente, tendo o Himalaia
como uma antena natural, enquanto as máquinas se encontravam na base da
Cordilheira, em câmaras subterrâneas perfeitamente equipadas . Agora, os
Himalaias estão em seu período de sono [inatividade]; América do Sul começaria
a despertar. A Energia Ativadora não "muda de posição", como se tem
pensado - mas esta, que atinge todo o mundo, é concentrada em um único lugar
para conseguir, assim, um efeito determinado; é como pegar uma lupa, que
colocada em um ângulo correto, com a luz solar no centro, concentra a energia
multiplicando a sua força e luminosidade.
É
provável que, ao se referir a essas máquinas maravilhosas, o leitor imagine uma
espécie de caixa de metal com parafusos e porcas. Obviamente, quando se fala de
tecnologia de uma civilização superior, nos deparamos com coisas novas e
estranhas. As máquinas de Canalização - que também são usadas para irradiar a
energia armazenada - se assemelham a "espelhos" gigantescos. Seu
poder é incrível. Todos esses avanços técnicos, em mãos fanáticas e ambiciosas
por poder, produziria uma catástrofe ao serem mal utilizados. Portanto, o zelo
da Hierarquia é grande, procurando manter em lugar seguro a tecnologia para ser
utilizada pelo homem cauteloso, consciencioso, e iniciado na luz suprema do
amor.
Talvez
o leitor se pergunta o que aconteceu com as máquinas que não foram levadas para
os mundos subterrâneos e porque não foram encontrados. A busca é ingrata; como
já vimos, a geografia da Terra tem vindo a mudar ao longo do tempo e muitas
dessas máquinas estão perdidas em lugares quase inacessíveis. E o espaço de
terra onde se realizam pesquisas arqueológicas é muito pequeno: retiremos os
grandes desertos da Terra (quem faria uma escavação profunda no Saara ou o
deserto de Gobi?); os oceanos, cuja profundidade não são alcançadas nem pelos
submarinos nucleares; as selvas emaranhadas de nosso mundo; e as alturas
incomuns de cadeias montanhosas, entre outros lugares, o que nos sobraria? Como
o leitor pode deduzir, ninguém iria procurar máquinas Atlântidas nos pontos
acima citados. Além disso, vamos desconsiderar as cidades - recordando que no
México, foi encontrado um túnel Azteca
durante a realização de obras de Metro. Conclusão, posso afirmar que há
muitos lugares no nosso planeta que ainda não mostraram os seus segredos ...
Ora,
as câmaras subterrâneas da Grande Fraternidade Branca não só guardam os
artefatos avançados, mas guardam coisas maiores e mais poderosas. Assim, a
sabedoria eterna se constitui no tesouro mais precioso para os Mestres.
Os
arquivos históricos de "Mu" e da Atlântida, que datam de tempos
imemoriais, estão reunidos nas galerias intraterrenas de Paititi. Além disso,
os arquivos perdidos do Império Inca e outras culturas, que ainda são
desconhecidas, também estão no mundo interior. Além do mais, as placas
metálicas e cristais que contêm informações extraídas de passagens extraídas do Registro Akáshico se encontram
ao lado dos arquivos citados acima. Os 32 Mentores da Luz deram estas placas,
com simbologia secreta e os poderosos cristais, aos sobreviventes atlantes,
juntamente com o sagrado Disco Solar, que é a chave entre as dimensões e,
consequentemente, poderia "ler" os Registros Akáshicos ou a
verdadeira história da humanidade, que é simbolicamente chamado pelos Guias e
Mestres de "O Livro das Vestes Brancas".
Aqui
está o verdadeiro "tesouro" de Paititi, abrigado no “Salão dos Registros" e guardado por
poucos Estekna-Manés que ainda vivem no subterrâneo, perpetuando assim a
tradição sagrada herdada dos primeiros sacerdotes da submersa Atlântida .
O
mundo interior começa a se formar.
Como é o Mundo
Interior
Atualmente,
a população do reino subterrâneo não é tão numerosa quanto no passado; com o
transcorrer dos milênios, a civilização interior foi diminuindo, abandonando o
plano físico que conhecemos e estabelecendo-se em níveis mais sutis, de onde
eles continuariam com o plano de ajuda, como fizeram no início os 32 Mentores da
Luz. A maioria dos seres intraterrestres não tem corpo denso, ou seja, eles já
deixaram seu corpo material. Por isso os Mestres nos tem falado sobre retiros
interiores físicos e outros sutis. Paititi reúne ambas as condições.
No
que se refere aos retiros internos sutis, o acesso é principalmente através da
meditação e viagens astrais. Este é o caso do Retiro de Titicaca e de Hayumarca
no altiplano peruano-boliviano; do Vale de Urubamba em Cusco; Nazca, Ica; entre
outros.
No
entanto, sabemos que existem seres físicos em galerias subterrâneas no planalto
Marcahuasi nos Andes centrais; perto da comunidade de Q'eros em Paucartambo
(Cusco); nas selvas de Manú, em Madre de Dios; e em outros lugares que a seu
momento serão revelados.
Os
Retiros da Grande Fraternidade Branca são distribuídos em diferentes partes do
mundo, todos unidos pelas forças da luz a serviço da humanidade. Aqui citaremos
alguns "enclaves" que funcionam como "portas de entrada"
para essas outras realidades: O Uritorco, na Argentina; Paysandu no Uruguai;
Atacama, no Chile; Cova/Caverna de los Tayos, localizado na fronteira do Peru e
Ecuador ⑨; Serra do Roncador (denominada assim por vários "ruídos" que
se fazem sentir desde o subsolo) no Brasil; Catatumbo e Roraima na Venezuela;
Guatavita e Tota na Colômbia; Teotihuacan, Palenque, O Vale dos Sete Candeeiros
e da Zona do Silêncio, no México; Mount Shasta no norte da Califórnia;
Compostela e o Pico Sacro, na Espanha; Pirinéus e Bugarach, na França; Península
do Sinai, no Egito ⑩; Potala no Tibete; as montanhas Karakorum, entre o Tibete
e a China; Montanhas Vindhya no sul da Índia; além de outras moradas sagradas.
Todos
esses lugares são conectados por túneis subterrâneos. No caso da América do
Sul, a "passarela" gigante começa em Mount Shasta, atravessa o
México, entra na América Central e faz o
seu caminho para a América do Sul por Colômbia; continua no Equador até
adentrar ao Peru; o imenso túnel prossegue pelas entranhas da Bolívia, Chile, concluindo na Patagônia Argentina - e há
indícios de que ali se conectaria de alguma forma com Antártica. Uma importante
bifurcação está localizada precisamente no Peru; ela se dirige para o Brasil,
onde se "abre" como o topo de uma árvore de grande porte,
ramificando-se em outras regiões. Diante disto é interessante ouvir as
afirmações do Centro de Pesquisa Subsurface de Phoenix (EUA), através de seu
diretor, Charles A. Marcus, assegurando a existência de uma via subterrânea de
4.000 quilômetros de comprimento, que parte do México até o sul do Peru. No entanto, este enorme túnel,
chamado por alguns de "verdadeiro caminho dos Incas", é ainda muito
maior ...
Ao
afirmar a existência de uma extensa rede de colossais túneis, não sustentamos a
teoria de uma Terra oca. O centro da Terra é composta por ferro e níquel no
estado líquido. É possível que a temperatura registrada não exceda 5000 graus
celsius. Desde o século XVIII, a pesquisa científica confirmou a densidade do
ardente centro planetário.
Mas
isso não impede que civilização superior habite as galerias subterrâneas. Para
começar, o mundo desses seres é na crosta (que possui cerca de 33 km de
espessura em média; nas zonas
montanhosas esta espessura excede os 50 km.), na parte mais próxima da
superfície, livre da descomunal temperatura do centro, que se localiza a
mais 6.000 km por debaixo das cidades
intraterrestres. Além disso, fazendo uso da tecnologia avançada que possuem
estes Sábios, conseguiram desviar os
gases mortais decorrentes das profundezas. Por outro lado, dutos de ventilação
eficientes, que se conectam à superfície, tornaram-se uma fonte inteligente de
oxigênio; em nossas viagens nós os identificamos, encontrando-os cuidadosamente
escondidos entre a vegetação e atrás de grandes rochas, dependendo da geografia
de onde se encontra o Retiro [subterrâneo].
Como
sabemos, o nosso planeta, ao longo de milhões de anos foi expulsando material
líquido para a superfície, gerando grandes explosões vulcânicas. Muitas desses
dutos que levam à lava para a superfície permanecem inativos e quase intactos
após a expulsão de material de rocha derretida. Esses dutos também foram
aproveitados pelos Mestres; não em vão encontramos Retiros em locais que, no passado, tiveram claramente
atividade vulcânica; como, por exemplo, Marcahuasi e Hayumarca ⑪. Assim, as
cidades intraterrenas não só se abastecem de energia cósmica; uma de suas
principais fontes de poder está na energia telúrica que é absorvida por
estranhos cristais que estão espalhados por todo o mundo interior.
É
importante ressaltar que, apesar de ter uma tecnologia de ponta ao seu alcance,
os Mestres levam uma vida monástica dedicada à oração e ao trabalho interior.
Eles são regidos por um código antigo que denominam Decadron; um conjunto de 10
elevadas leis que orientam a evolução do mundo intraterrestre:
Primeira
Lei: "O verdadeiro estudante da vida começa a estudar a si mesmo".
Segunda
Lei: "A verdadeira luz ilumina ou cega segundo a atitude do aluno."
Terceira
Lei: "O verdadeiro soldado da Luz batalha amando o inimigo".
Quarta
Lei: "A proteção real reside no controle do medo interior".
Quinta
Lei: "O verdadeiro Mestre ensina pelo exemplo."
Sexta
Lei: "O verdadeiro mensageiro é aquele que só transmite a mensagem".
Sétima
Lei: "A verdadeira fé é baseada no conhecimento".
Oitava
Lei: "A doutrina sagrada é ainda mais sagrada se for consequente com
ela."
Nona
Lei: "O verdadeiro templo é aquele que é construído sobre a base de
sentimentos, pensamentos e atitudes."
Décima
Lei: "O verdadeiro místico é aquele que implementa os princípios do céu e
constantemente morre por amor ao próximo".
Nota
do Autor: Mais informações sobre Decadron ou "Decálogo da Irmandade
Branca":
Como
dizem os Mestres, o Decadron é baseado nas próprias leis cósmicas que regem o
universo, e só através da meditação correta, se pode acalentar o significado
mais profundo para o qual apontam as palavras simples e luminosas dos antigos.
A
vestimenta dos Mestres geralmente consiste de túnicas longas e belíssimas. Elas
podem ser de cor branca, azul ou douradas, de acordo com a função que a cor
implica. Todos se cumprimentam com a mão esquerda, como um símbolo de paz e
tranquilidade - a mão direita representa a força. Isto é interessante porque em
várias experiências de contato físico com os Guias, cumprimentavam levantando a
mão esquerda. Alcir também fez o mesmo durante o contato em Pusharo e isso nos lembra que Cachan, o único
machiguenga que estava em contato com a Fraternidade Branca, cumprimentava
apenas com a mão esquerda, ao contrário de toda a tribo. Também é interessante
notar nas pinturas rupestres antigas, uma mão esquerda pintada com ênfase nas
paredes das cavernas. Tudo isso é muito sugestivo.
Dentro
do Monastério Interior existem salas que foram projetadas especialmente para a
meditação, para conduzir a um diálogo com a essência divina que habita dentro
de aparência física. A meditação é uma das atividades mais sagradas do Paititi
subterrâneo. No entanto, nem tudo é meditação no mundo interior. Cada membro do
retiro tem uma responsabilidade; alguns são dedicados ao cuidado das galerias;
outros a distribuição de alimentos (a alimentação consiste de legumes e frutas,
combinados com extratos de minerais que estão disponíveis nas áreas dedicadas à
exploração do subsolo); um grupo de sacerdotes vela pelos arquivos e máquinas;
outros tem seu papel nos sistemas de transmissão, entre outras tarefas. Os
sistemas de transmissão - nos quais se conciliam as faculdades psíquicas e a
tecnologia - permitem aos intraterrestres estar em ligação contínua, sabendo à
distância, tudo o que acontece nos vários retiros no planeta. No entanto, de
vez em quando se reúne a Hierarquia toda. Estes grandes conclaves e conselhos
são realizadas para discutir temas de grande importância e significado no
âmbito do Plano. De acordo com o nosso calendário, uma destas magnas reuniões
tem lugar em agosto, o que explica por que precisamente as viagens mais
ambiciosas de nossos grupos de contato se realizam nesse mês.
Essas
reuniões tem como cenário o continente sul-americano; a localização precisa é
secreta e só conhecida pelos Mestres. Quem dirige este elevada atividade é uma
mulher belíssima, a mais alta hierarquia do conclave, que é caracterizada
por possuir uma profunda sabedoria e
grande amor pela humanidade. Pouco se sabe sobre este elevado espírito,
que muitas vezes fez sentir sua presença
radiante sobre a humanidade.
Nota
do autor: Em viagens a Paititi que fizemos em 1996, 1998 e 2000, fomos
coletando informações sobre a "Senhora da Luz", que se identifica como "Cecea" uma
importante hierarquia espiritual da Fraternidade Branca. Mas devo acrescentar
que, em viagens posteriores a Paititi, temos recebido outras informações
associadas com a dama da luz como sendo uma demonstração do "Espírito
Planetário".
Acima:
imagens expedições realizadas Ricardo González Paititi.
Quanto
a aparência física dos seres que habitam a cidade subterrânea de Paititi, não
devemos alarmar-nos ⑫, sua aparência é humana, embora que em alguns se pode
apreciar uma aparência um tanto estilizada; isso porque muitos são mestiços de raças do espaço
e do nosso mundo. Como expliquei em linhas anteriores, isso originou o
gigantismo, que ainda mantêm um grupo de Intras de Paititi. Mas não todos. O
aspecto de muitos é tão humano que facilmente poderia se misturar com a
população do nosso planeta; no entanto, nos últimos tempos deixaram de fazer
isso.
Para
levar os seus ensinamentos tem usado
emissários, que são seres humanos que tiveram contato direto com a
Hierarquia, divulgando sabiamente os mistérios da Fraternidade Branca para
aqueles que estão preparados para recebê-los. Os Mestres do mundo
intraterrestre não se envolvem diretamente nestas operações - como muitos têm
suposto-, mas usam de métodos muito mais engenhosos para compartilhar a
mensagem.
Aqui
devo mencionar os chamados retiros externos, que são constituídos por pessoas
comprometidas com o trabalho do Governo Interno Positivo do Planeta. Eles
também transmitem os ensinamentos, seja por meio de palestras, livros, e,
principalmente, tentando espalhar a mensagem com o EXEMPLO.
É
assim que os Mestres chegam a nossa superfície humanidade; no entanto, só me
referi a um dos aspectos do plano de ajuda. Os Sábios intraterrestre podem
"conectar-se" mentalmente com nós, inspirando-nos profundos
sentimentos de paz, amor e harmonia. Nos sonhos - definitivamente o canal de
comunicação mais utilizado por eles, ao contrário dos Guias extraterrestres,
que utilizam mais frequentemente mensagens telepáticas-, a pessoa pode estar
sendo assistida por esses seres, não se lembrando o que muitas vezes "ouviu"
ou "viu" em sonhos. De repente, você acorda de forma diferente, com
um humor diferente, com mais segurança e com grande energia.
Todos
esses métodos procuram suprir a presença física dos Mestres em nosso mundo de
superfície. Para contatá-los fisicamente - uma vez que nos foi dado o convite
para viver esta experiência - tivemos que nos aproximar dos lugares onde vivem,
para facilitar o encontro. Não em vão, desde o início da experiência de
contato, os Guias foram muito claros ao se referirem a este ponto: viagens aos
vários retiros interiores para entrar em contato com a Hierarquia planetária.
Agora
vem o momento em que o homem irá assumir o posto da sagrada obra, tornando-se
herdeiro de um conhecimento arcano e sucessor de uma linhagem de Mestres que,
por milhares de anos, vem guiando, secretamente, o destino cósmico do homem. A
cautela é ferramenta indispensável para caminhar a passos firmes e seguros; o
confronto com forças complementares é tal que, se deixamos de lado nosso
trabalho interior, poderíamos confundir a marcha ao não estarmos conectados com
a luz interior que orienta o caminhante. Podemos ter a ajuda dos Guias e Mestres, mas esta não será eficaz se somos
nós que não assumimos um compromisso com o Plano. Assim o homem transforma-se
em ponte de um desígnio superior.
O
mal-entendido levou a acreditar que os Mestres vão estar aí dando os passos por nós; em verdade, aquele
que ama não nos isentaria de uma responsabilidade que só corresponde a nós..
Alguns
escritores, ao falar da Fraternidade Branca, se preocupam com aspectos presos
ao mundo das formas e esquemas, atribuindo energias e influências planetárias a
supostos Mestres, o que já por si é altamente questionável. Ninguém, por mais
elevado que seja, se proclama o
novo "avatar" da Era de
Aquário, mas como a própria palavra deixa claro - avatar é sânscrita e significa
"descender" - uma entidade superior retorna para este plano por amor,
levando a prática dos sábios dons da paz, respeito e humildade; este último
difícil de encontrar nos supostos Mestres da Nova Era, que, por sinal, eles
querem comparar com o próprio Senhor Jesus em poder e autoridade.
Abundam
estas informações, e muitas vezes confundem o leitor. Os autores estão
empenhados em descobrir a lista respeitável de encarnações dos atuais Mestres -
muitas delas facilmente refutáveis- assim
como divulgar os "métodos" para os invocar, informando ao leitor
ignorante em que dias e em que horas você pode fazer essas práticas. Como se
isso não bastasse, acrescenta a isso a intervenção de Arcanjos e outras
entidades, e embora certo que existam e que são seres de luz, ao misturar desta
forma todas essas presenças, perigosamente,
é criado um quadro exótico, que, segundo nossa experiência não se ajusta
com a realidade. Embora seja verdade que não há nada de errado em pesquisar as
várias fontes de informação - procurando assim obter uma visão mais ampla dos
temas relacionados ao contato - , isso não significa que vamos tomar daqui e
dali para misturar diferentes processos e, até mesmo, às vezes, mensagens
diferentes.
Os
Mestres do Paititi pertencem a uma civilização superior, mas isso não deve
significar que eles são "melhores" do que nós; eles estão passando
por uma fase e nós vivemos outra; é como comparar um estudante da escola com um
estudante universitário. Só estamos a lidar com diferentes processos, e isso
deve ser levado com maturidade e naturalidade.
A Base Azul
A
cidade secreta de Paititi não só abriga as surpresas mencionadas acima. Muito
próximo a ele, existem instalações de uma civilização do espaço; por isso quero
dizer Base Azul, centro de operações dos Guias extraterrestres. A
responsabilidade para esta base recai principalmente sobre os Guias de Venus,
que por milhares de anos vem trabalhando em estreita colaboração com os Mestres
dos retiros internos. São, portanto, seres de Vênus que tiveram maior
participação no processo das grandes culturas da América, em trabalho conjunto
com Estekna-Manés (ao lado dos Mestres Atlantes, 144 instrutores
extraterrestres também se dedicaram à tarefa de lançar as bases da civilização,
através da execução de vários projetos em diferentes partes do mundo, como na
Suméria).
Nota
do autor: Vênus é um planeta que não tem condições naturais para a vida. Seres
extraterrestres que lá vivem, em um retiro interdimensional artificialmente
adaptado (que se move em outro plano), são originários das estrelas Plêiades.
A
presença de Base Azul explica por que geralmente se veem luzes suspeitas na área de
Pantiacolla; embora, para informação do leitor, nem todas essas manifestações
curiosas poderiam se atribuir a naves
extraterrestres, mas algumas dessas "luzes" correspondem à energia
emitida pelo aura dos Mestres, que, muitas vezes, viajam com seus veículos
sutis (ou seja, eles estão em um estado de projeção mental ou astral,
fisicamente visível pela energia que emana), nas imediações dos retiros de
Paititi. Durante a nossa viagem, fomos capazes de verificar a presença dessas
luzes, e diferenciar quando era de uma nave da Base Azul, ou a possível
projeção de um Mestre.
A
missão da Base Azul é variada. Sabemos que existem muitas pessoas que foram
resgatadas a partir de vários pontos da Terra. Não é insensato pensar que
algumas das famosas expedições perdidas foram evacuados para a base. Sabemos
também que dessas instalações partem naves espaciais para Vênus e Ganimedes,
levando consigo, muitas vezes, as
pessoas que foram resgatadas; isso com o consentimento próprio da pessoa, que
viaja para esses mundos, para ser preparada para um retorno posterior, onde a Terra
que conhecemos não será igual.
A
Base Azul também está envolvida em estudos da reserva de Manú, procurando,
assim, obter novos benefícios naturais que colocarão nas mãos do homem do
futuro. Segundo relatado pelos Guias de
Venus, a base tem a cura para várias doenças que hoje afligem o nosso mundo.
O
local não foi escolhido ao acaso; estudos recentes indicam que ao haver uma
catástrofe global, bastariam os recursos naturais de Manú para abastecer todo o
planeta por vários anos ...
Para
nós foi muito trabalhoso assimilar estas e outras informações; mas as mesmas
foram se confirmando uma e outra vez. O Paititi reservava mais mistérios do que
nós supúnhamos, e agora, depois de refletir, estamos convencidos da realidade
de tudo isso, por mais fantástico que possa parecer ...
NOTAS DO ARTIGO (não encontrei as notas 6 e 7 nos textos):
1.
The Chronicle of Peru, Pedro Cieza de León, Peisa, Peru, 1988. (escrito em
1550)
2
Comentários Reales, Inca Garcilaso de la Vega, Cadeira, Madrid, Espanha, 1996.
3
A Bíblia Sagrada, Gênesis, capítulo VI.
4
Concordance Mytho-Phisico-Cabalo-Hermetique, Charles van der Linder
d'Hooghvorst, Obelisco, Barcelona, Espanha, de 1986.
5
É possível que nos encontramos diante de
um dos veículos aéreos sobreviventes da Atlântida e não a um visitante extraterrestre.
Talvez o Senhor Pacal era um descendente dos "primeiros senhores que
vieram de longe".
6
Possivelmente, é o caso da chamada "Ilha Branca", a que se referem antigas
ordens esotéricas. Por outro lado, é interessante notar que foram encontrados solos
vitrificados em vastas regiões do deserto de Gobi, muito semelhantes aos
produzidos pelas explosões nucleares; convida-nos a pensar sobre o desembarque
da grande nave dos 32 mentores de Luz.
7
O Mundo Subterrâneo, Nigel Pennick, Lidiun, Argentina, 1990.
8
Amauta: Mestre
9
Infelizmente, em função de um conflito fronteiriço entre Peru e Equador, foram
colocadas minas de guerras nas imediações do retiro; mais uma prova de que as forças
escuras estão lá impedindo a humanidade a acessar o seu verdadeiro passado (há
registros de informações nas cavernas). A seu momento, a Caverna dos Tayos vai mostrar
que seus segredos não pertencem a ninguém, mas a própria humanidade. Vale mencionar
que os nossos grupos de contatos tiveram a oportunidade de executar mais de uma
expedição valiosa para o retiro existente na região amazônica.
10
Esses lugares também foram visitados por nossos grupos; as primeiras viagens
foram realizadas em 1989 e 1990 (ver Contato Interdimensional, Sixto Paz Wells,
Errepar, Buenos Aires, Argentina, 1994).
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