SUAS TRADUÇÕES
SUAS ALTERAÇÕES
SUAS INTERPRETAÇÕES
COMO FORAM TRANSCRITOS E
TRADUZIDOS OS LIVROS DA BÍBLIA
AS CITAÇÕES FORAM COPIADOS DO DOCUMENTO:
Excertos da Obra “Divina Presença!”
(Autoria Ruach Kadosch)
Hoje, dia 15/06/2016 (de molho em casa devido a uma operação num dente), deparei-me com o vídeo abaixo - basta assistir aos primeiros 5 minutos para se convencer de que vale a pena checar mais de perto. Não se trata de denegrir a Bíblia como um todo, nem a fé e religião de ninguém, mas de abrir os olhos!!! Confesso que não vou ver o vídeo agora e nem sei quando, pois muitas coisas eu sei e outras dá para deduzir com um mínimo de bom senso e inteligência que uma fé cega nos rouba e, nos impede de ver o óbvio!
https://www.youtube.com/watch?v=V0ja0arfCmE
Fora a fé cega, a outra maior fraqueza do ser humano é sua mania de santificar tudo: pessoas, partidos, times, etes, livros, mestres, e etc.
Precisamos, URGENTE, adquirir algo essencial:
DISCERNIMENTO!
Discernir significa saber retirar as pérolas de algo e descartar o resto. Mesmo se se deparar com algo verdadeiramente sagrado, como o vídeo explica o sentido da palavra, ainda é preciso saber/discernir o que daquilo nos serve neste momento e não tentar pular degraus... isso é o que ocorre em níveis superiores de busca espiritual - o ego quer pular a cerca de qualquer jeito!
Não se trata de tirar alguém de sua fé ou religião, mas de ser um crente consistente, inteligente e não movido pela fé cega!
Além disso, Deus-Pai-Amor só vai recolher uma coisa de cada fé, caminho, religião:
O RESULTADO!
SE o resultado foi bom, até um falso mestre terá tido seu valor para ti... MAS isso não o isenta de um dia prestar contas dos 99 que se desvirtuaram em função de seu ego! Eu não queria estar no lugar de muitos falsos mestres, falsos padres, falsos pastores, falsos profetas, falsos etes, falsos espíritas, falsos esotéricos... pois o DEUS-PAI-AMOR não se vinga, nem pune, mas a Lei Cósmica da Ação e Reação entrega a conta mais dias, menos dias!
E paremos então de acreditar no deus-ditador do Velho Testamento... que semeou ódio, discriminações entre povos, raças...
(atualizado em Junho 2016)
e aqui continua meu artigo original escrito em 2014:
Hoje, dia 15/06/2016 (de molho em casa devido a uma operação num dente), deparei-me com o vídeo abaixo - basta assistir aos primeiros 5 minutos para se convencer de que vale a pena checar mais de perto. Não se trata de denegrir a Bíblia como um todo, nem a fé e religião de ninguém, mas de abrir os olhos!!! Confesso que não vou ver o vídeo agora e nem sei quando, pois muitas coisas eu sei e outras dá para deduzir com um mínimo de bom senso e inteligência que uma fé cega nos rouba e, nos impede de ver o óbvio!
Teólogo descobre mais de 6.800 adulterações na Bíblia
Fora a fé cega, a outra maior fraqueza do ser humano é sua mania de santificar tudo: pessoas, partidos, times, etes, livros, mestres, e etc.
Precisamos, URGENTE, adquirir algo essencial:
DISCERNIMENTO!
Discernir significa saber retirar as pérolas de algo e descartar o resto. Mesmo se se deparar com algo verdadeiramente sagrado, como o vídeo explica o sentido da palavra, ainda é preciso saber/discernir o que daquilo nos serve neste momento e não tentar pular degraus... isso é o que ocorre em níveis superiores de busca espiritual - o ego quer pular a cerca de qualquer jeito!
Não se trata de tirar alguém de sua fé ou religião, mas de ser um crente consistente, inteligente e não movido pela fé cega!
Além disso, Deus-Pai-Amor só vai recolher uma coisa de cada fé, caminho, religião:
O RESULTADO!
SE o resultado foi bom, até um falso mestre terá tido seu valor para ti... MAS isso não o isenta de um dia prestar contas dos 99 que se desvirtuaram em função de seu ego! Eu não queria estar no lugar de muitos falsos mestres, falsos padres, falsos pastores, falsos profetas, falsos etes, falsos espíritas, falsos esotéricos... pois o DEUS-PAI-AMOR não se vinga, nem pune, mas a Lei Cósmica da Ação e Reação entrega a conta mais dias, menos dias!
E paremos então de acreditar no deus-ditador do Velho Testamento... que semeou ódio, discriminações entre povos, raças...
(atualizado em Junho 2016)
e aqui continua meu artigo original escrito em 2014:
Finalmente achei alguém que se ocupou mais profundamente para explicar como um "Deus" manda saquear, matar... Eu sempre achei isso o cumulo, entre mil outras contradições da Bíblia, por isso abandonei a Igreja com 13 anos... mas nunca abandonei a fé num DEUS e nem mesmo em JESUS O CRISTO! Mas se tivesse que optar, preferiria não crer em Deus, do que crer num Deus que se mostra menos compassivo até do que um Moisés em dados momentos! Não falo da necessidade de sermos firmes em certas situações, mas matar, saquear e coisas similares deveriam ter feito muitos crentes suspeitar que esse Deus, não pode ser o DEUS-PAI-CRIADOR!
Hoje seguem as citações abaixo, mas em breve vou publicar alguns dados retirados dos livros de SITCHIN. Step by step... para acostumar!
Citações das pag. 6, 7 e 8
Os primeiros exemplares do Novo Testamento
(N.T.) eram copiados (manuscritos) em papiros (espécie de papel que se usava
antigamente), cuja matéria prima era muito frágil e deteriorável. Com o passar
dos tempos esses manuscritos passaram a ser grafados em peles de carneiro
(pergaminhos), material mais resistente e duradouro.
Os manuscritos eram grafados em letras
maiúsculas (“capitais” ou “unciais”), mas a partir do século VIII passaram a
ser escritos em minúsculas (“cursivo”). As cópias dos manuscritos eram
transcritas em folhas coladas umas às outras, formando enormes tiras,
perfazendo “rolos” ou “volumes”. Quando as páginas, ao invés de coladas em
forma de “rolos”, permaneciam separadas e eram coladas uma ao lado da outra
(como os nossos livros atuais) levavam o nome de “códices”.
[...]
Os encarregados de copiar os manuscritos
eram denominados copistas ou escribas. Porém, nem sempre tinham um bom
conhecimento da língua, limitando-se a serem, muitas vezes, apenas bons
desenhistas das letras. Quando possuíam algum conhecimento mais profundo do
idioma, se arriscavam a “emendar” o texto para deixá-lo de acordo com seus
conhecimentos, e então, desvirtuavam o sentido original das palavras. Como o
pergaminho era muito caro, copiavam as palavras seguidamente para poupar espaço
e não empregavam quaisquer sinais gráficos para separação de orações e
acentuação; daí ser comum o uso de abreviaturas que reuniam várias letras numa
espécie de sigla, tal e qual a taquigrafia, onde “pq” significa “porque”, “oc”
significa “aquele que”; ou então, com a moderna linguagem que se usa nas salas
de bate-papo da internet, abreviando-se ao máximo as palavras a fim de não se
perder tempo para escrevê-las, com a diferença de que, naquela época,
abreviava-se para se economizar matéria prima. Porém, a as abreviações que
usavam geravam dúvidas sobre o correto significado da palavra e do sentido que
o autor pretendeu dar a ela. Por exemplo, se houvesse um pequenino sinal no
meio do O, tornando-o um theta, passaria a significar Deus, tal como em 1ª Tim.
3:16.
Além das abreviaturas, muito comuns entre
os copistas, outros recursos haviam capazes de subtrair dos textos a fidelidade
original, tais como:
a-) Colação: Quando faziam a comparação
entre dois ou mais códices, escolhendo-se a melhor lição para cada passo.
b-) Lição: Era o nome que se dava à maneira
específica de dizer uma frase, da forma exata pela qual foi escrita.
c-) Passo: É a citação de um trecho de
determinado autor comparando-o com outro. Ex.: “este passo de Lucas diverge do
passo de Mateus”.
d-) Interpolação: Eram as anotações que
algum leitor fazia, na entrelinha ou na margem, de algum comentário seu, e o
copista, considerando-o um “esquecimento” do copista anterior, introduzia tal
comentário como parte integrante do texto.
e-) Harmonização: Era a tentativa que
faziam os copistas na intenção de “harmonizar” o texto de um autor com o texto
de outro autor, usando para isto o método pouco ético de acrescentar ou
subtrair palavras do texto que estava sendo copiado.
f-) Hápax Legómena: São duas palavras
gregas que indicam um neologismo criado pelo autor e, portanto, desconhecido
antes dele, e que aparece apenas uma vez na obra, como por exemplo a palavra
“epiousion” em Mt. 6:11, que, por este motivo, não foi traduzida na Vulgata.
g-) Variante: quando existe uma diferença
entre dois ou mais códices, apontam que há aí uma “variante”.
h-) Siglas: São as famosas abreviações
usadas para economizar espaço e tempo.
i-) Custos Linearum: É uma expressão latina
que significa “guarda das linhas” e era empregada para designar uma letra que
se escrevia no final de cada linha para preencher um espaço vazio. Por vezes
essa letra (o custos linearum) era interpretada como uma abreviatura e era
acrescentada ao texto como se dele fizesse parte; doutras vezes tratava-se
realmente de uma abreviatura e, por ser interpretada como custos linearum era
subtraída do texto original.
j-) Salto: Quando o copista pula uma letra,
uma sílaba, uma palavra ou até uma linha, por confusão ou distração.
Com referência à qualidade e fidelidade dos
textos, dizia Orígenes, já no séc. II: “Presentemente é manifesto que grandes
foram os desvios sofridos pelas cópias, quer pelo descuido de certos escribas,
quer pela audácia perversa de diversos corretores, quer pelas adições ou supressões
arbitrárias” (conf. Patrologia Grega, Migne, Vol. 13, Col. 1293). Quanto mais o
tempo passava mais aumentava o número de cópias e de variantes, crescendo
sempre mais o desejo de possuir-se um texto fixo e autorizado. No século IV
Constantino ordenou que o Bispo de Roma devia ser o primaz da Cristandade. O
Imperador Teodósio deu grande apoio aos cristãos de Roma declarando o
Cristianismo “religião do Estado” e determinando, desse modo, a autoridade do
Bispo de Roma. Na época, o Bispo de Roma era um português de nascimento (Papa
Damaso); naquela época todos os Bispos eram denominados “papas”. Damaso,
desejoso de atender ao clamor dos cristãos, que ansiavam por um texto confiável
das escrituras, encarregou Jerônimo de estabelecer o sonhado “texto definitivo”.
A tarefa era grandiosa e de imensa responsabilidade, mas Jerônimo tinha
capacidade para desempenhá-la pois conhecia bem o hebraico, o grego e o latim.
Sua tarefa era de re-traduzir para o latim todas as escrituras, pois as antigas
versões (vetus latina) eram numerosas e variadíssimas. A tradução latina de
Jerônimo ficou conhecida com o nome de Vulgata, ou seja, tradução para o vulgo.
PASSAGENS ALTAMENTE SUSPEITAS DA BIBLIA (PARA SEREM
CONSIDERADAS INSPIRADAS POR DEUS-PAI-CRIADOR)
Pag.
11 a 15
Consultemos o primeiro livro da Bíblia,
intitulado Gênesis, em seu capítulo 6, versículos 1, 2 e 4: “E aconteceu que,
como os homens começaram a se multiplicar sobre a face da Terra, e lhes
nasceram filhas; viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram
formosas; e tomaram para si mulheres das mais bonitas que eles mesmos
escolheram. (...) Havia naqueles dias gigantes na Terra; e também depois,
quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens, e delas geraram filhos:
estes eram os valentes que houve na Antigüidade, os varões de fama”.
Quem seriam esses “filhos de Deus”? Seriam
anjos como querem alguns? Seriam seres espirituais? Mas poderiam os seres
espirituais sentir atração sexual pelas “filhas dos homens” e nelas gerarem
filhos gigantes, os varões de fama? Seria, então, Jesus também um desses varões
de fama? Um desses gigantes espirituais? Poderia ele ser filho do anjo Gabriel
que cobriu Maria com o Espírito Santo? Não teremos aí uma história
repleta de simbolismos só compreensíveis aos antigos iniciados do povo hebreu,
cuja chave para a exata interpretação teria sido perdida nos processos de
transmissão de boca a ouvido, no transcorrer dos milênios?...! Somente poderemos aceitar a Bíblia como sendo
a Palavra de Deus no sentido de que foi inspirada pelo Cristo-Interno aos
Profetas do Altíssimo que, em se tornando canais da manifestação da Sua
Vontade, transmitiram-na sob forma alegórica e simbólica, de forma semelhante
às parábolas que Jesus contava!...
(E mesmo assim, isso ainda não explica a contradição mais
elementar: quem eram os filhos de Deus? Melhor: dos deuses, pois Elohim é plural! E os gigantes de onde vieram, quem os criou e quando? Onde fica a criação de Adão
e Eva como os primeiros??? – Basta ler algum livro de Zecharia Sitchin para ter
as respostas - Principalmente O LIVRO PERDIDO DE ENKI, que é uma transcrição literal das tabuletas! Lá está nossa história em detalhes! Digo, quem foram Adão e Eva e como foram criados - de fato, Eva foi criada da costela de Adão... depois que Adão foi sedado - ou melhor: anestesiado! - caiu em profundo sono - claro, na época não havia a palavra anestesiado como hoje! Porém, esta versão de Adão via Sitchin é uma das - pois explica apenas a última boneca russa dentro das outras - há outras histórias ocorridas antes das várias quedas na matéria - o tema é bem mais complexo - infelizmente - Nota de HS).
A palavra grega “Eloah” é o singular de
“Elohim”. Eloah significa literalmente Deus, porém só é encontrada duas vezes
no Pentateuco (cinco livros) de Moisés. Já a palavra Elohim, que significa
deuses, ou mesmo deus (com “d” minúsculo) é encontrada 2.000 vezes em toda a
Bíblia. Os tradutores da Bíblia muitas vezes se confundiram na interpretação
correta destes termos; em Gn 32:1-1 temos um exemplo bastante claro desta
confusão, vejamos: “Jacó (que mais tarde passou a chamar-se Israel) também
prosseguiu o caminho que encetara, e saíram-lhe ao encontro uns anjos
(mensageiros) de Deus. Ele, tendo-os visto, disse: ‘Estes são os acampamentos
de Deus’; e deu àquele lugar o nome de Manaim, isto é, acampamentos”.
O mesmo Jacó, certa vez, confundiu um
daqueles anjos (mensageiros de deus), ou filhos de Deus, conforme outros
tradutores, com o próprio Deus (?). Porém, o mais provável, como o texto
original traz a palavra grega Elohim, é que a confusão tenha sido provocada
pelos tradutores da Bíblia que não puderam compreender o sentido daquilo que
estavam traduzindo. Vejamos em Gn. 32:22-32 que Jacó, ao anoitecer, lutou com
um varão até o dia clarear. Quando amanhecia, vendo que não conseguiria vencer
Jacó, usou de um golpe desleal e “tocou a juntura de sua coxa e se deslocou a
juntura de sua coxa”, deixando-a adormecida; provavelmente o varão de que trata
o texto bíblico deslocou o nervo de sua coxa deixando-o com a perna
imobilizada. E disse a Jacó: “Deixa-me ir, porque o dia já raiou”. E Jacó,
reconhecendo sua diferença à luz do dia, ainda agarrado a ele, disse: “Não o
deixarei ir, se não me abençoares”. E o varão perguntou-lhe: “Como se chama?”.
E ele disse: “Jacó”. Respondeu-lhe o estranho: “Não se chamará mais Jacó, mas
Israel; pois, se foste grande guerreiro contra Deus, imagine contra os homens”.
E Jacó chamou àquele lugar Peniel, que significa a face de Deus. Interessante
notar que Jacó, com o nome de Israel, tornou-se mais tarde o grande patriarca
do povo hebreu, do qual também descende Jesus. E o nome Israel tem duas
curiosidades a saber:
- O sufixo EL é comum nos nomes dos anjos
(mensageiros de Deus) da Bíblia, como Gabriel, Rafael, Ismael, etc. O Livro de
Enoch dá os nomes de alguns dos filhos de Deus que entraram às filhas dos
homens: Tamiel, Ramuel, Danel, Azkeel, Asael, Ertael, Turel, etc.
- Israel, em hebraico, significa “aquele
que luta com Deus”. Provavelmente a grafia correta é “deus” por se tratar da
tradução da palavra Elohim... Ou será que Deus (Eloah) anda por aí lutando aos
tapas, chutes e pontapés com Suas próprias criaturas, ocultando-lhes Sua face
na escuridão da noite e perguntando-lhes “qual o seu nome”? Será que Deus não
sabe o nome de Suas criaturas?
Um grande sábio e estudioso cristão,
perguntado “por que razão a palavra das profecias parece invariavelmente
dirigida ao povo de Israel”, respondeu: “Em todos os textos das profecias,
Israel deve ser considerada como o símbolo de toda a humanidade terrestre, sob
a égide sacrossanta do Cristo.” E, perguntamos nós, por que Jesus, tão sábio,
tão virtuoso, um pacificador por excelência que deixou uma doutrina extremamente bela, que ensinou-nos a
amarmo-nos uns aos outros como nos amamos a nós próprios e a fazer aos outros
apenas o que gostaríamos que os outros nos fizessem, escolheu um povo guerreiro
que tinha como “deus” o “Senhor dos Exércitos” que não hesitava em matar
(contrariando o seu próprio 5º mandamento) quando seus interesses eram
contrariados? Por que o Meigo Rabi preferiu encarnar na descendência de um povo
que tinha como lema o “dente por dente, olho por olho”, se sua mensagem era o
“perdoar setenta vezes sete vezes”? Em resposta a esta pergunta, ouçamos o
próprio Mestre afirmar que “são os enfermos que necessitam de médico, e não os
sãos”; também o sábio cristão acima referido responde a estas perguntas,
afirmando que “esse povo notável (os Hebreus) no seu passado longínquo teve
sempre muita certeza na existência de Deus, embora muito grande também era o
seu orgulho, dentro de suas concepções da verdade e da vida”.
Mas o leitor deve estar se perguntando se
Jacó era tão estúpido a ponto de confundir Deus com um homem. Não, Jacó não era
estúpido; na verdade ele confundiu “deus” com um homem. E ele não foi o único a
confundir os “Elohim” com Deus: Já seu avô, Abrahão, havia feito a mesma
confusão. Em Gn. 18:1-16, que na tradução de João Ferreira de Almeida tem o
subtítulo “Deus e dois anjos aparecem a Abrahão”, lemos: “Depois apareceu-lhe o
Senhor nos carvalhais de Manre, estando ele assentado à porta da tenda, na hora
mais quente do dia. E levantou os seus olhos, e olhou, e eis três varões estavam
em pé junto a ele. E vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro, e
prostrou-se com o rosto ao chão, e disse: Meu Senhor, se agora tenho achado
graça nos seus olhos, rogo-te que não passes adiante de teu servo. Traga-se
agora uma pouca de água e lavai os vossos pés, e recostai-vos debaixo desta
árvore; e trarei um bocado de pão, para que esforceis o vosso coração; depois
passareis adiante, porquanto por isso chegastes até vosso servo. E disseram
(Deus e os anjos): “Assim faze como tens dito”. E Abrahão apressou-se em ir ter
com Sara à tenda, e disse-lhe : Amassa depressa três medidas de flor de
farinha, e faze bolos. E correu Abrahão às vacas, e tomou uma vitela tenra e
boa, e deu-a ao moço, que se apressou em prepará-la. E tomou manteiga, e leite,
e a vitela que tinha preparado, e pôs tudo diante deles, e ele estava em pé
junto a eles debaixo da árvore; e comeram”.
Será que Deus anda mesmo por aí dando
murros e ferindo os nervos das coxas de Suas criaturas para vencê-las numa
briga de rua, e comendo carne para se sentir mais forte, juntamente com seus
anjos, nas casas de Seus servos? Daqueles três varões que chegaram à tenda de
Abrahão somente dois desceram à Sodoma e foram à casa de Lot, e toda a cidade
cercou a casa a fim de molestá-los sexualmente. Um deles, provavelmente o chefe
(“deus”), ficou com Abrahão e disse-lhe que, embora sendo de idade avançada e
Sara estéril, lhe daria um filho. E porque Sara riu-se ao ouvir isto, o filho
que lhe nasceu chamou-se Isaac, que significa “riso”.
[Nota de HS: basta ler os livros de Sitchin para entender estas passagens em detalhes e saber quem foram os "deuses" - e não se trata de interpretações de Sitchin, mas de traduções das tabuletas].
[Nota de HS: basta ler os livros de Sitchin para entender estas passagens em detalhes e saber quem foram os "deuses" - e não se trata de interpretações de Sitchin, mas de traduções das tabuletas].
Além destas passagens que citamos, inúmeras
outras existem em que o próprio Deus, ou deus, aparece a Moisés e lhe ordena o
extermínio de milhares de criaturas tidas como inimigas (de Deus?) ou infiéis,
ou seja, que adoravam a outros Deuses (existem outros Deuses?), contrariando o
versículo 18 do Capítulo 1 do Evangelho Segundo João, que diz: “Ninguém jamais
viu Deus; o Filho Unigênito, que está no seio do Pai, é que O revelou”; e,
também, o 5º mandamento que diz: “Não matar”.
Assim como é perfeitamente compreensível
que ninguém jamais viu Deus (o próprio Jesus o confirma), também é
perfeitamente compreensível que a Bíblia não é (e nem poderia ser) a Palavra de
Deus; nós sim, suas criaturas (seres vivos) é que somos produtos do Verbo
(Palavra) que é a Manifestação Criadora da Vontade do Pai. Mas, se fosse a
Bíblia a Palavra de Deus, seria o caso de se perguntar quantas palavras teria
Deus; pois em Mateus 8:28-35 e Marcos 5:1-20, na narração do episódio “O
endemoninhado de Gerasa”, o primeiro evangelista afirma terem sido dois e o
segundo um. Em Lucas 18:35-43 e Mateus 20:29-34, na narração do episódio “A
cura de Bartimeu”, o primeiro evangelista afirma que Jesus curou apenas um cego
e o segundo evangelista afirma que Jesus curou dois cegos. Também no Antigo
Testamento inúmeras são as contradições (de Deus?) que poderíamos citar;
fiquemos com apenas uma como exemplo: O profeta Samuel, em seu Primeiro Livro,
afirma que o Rei Saul foi assassinado por um soldado do exército inimigo,
enquanto que outro profeta afirma que o mesmo Rei Saul se suicidou... Saul foi
um personagem muito importante na história do povo hebreu, esta contradição é
muito estranha até mesmo sob o ponto de vista histórico, quanto mais se
considerarmos a Bíblia como sendo a Palavra de Deus...
Não vamos transcrever todos os textos que
trazem incoerências (mesmo porque são muitos) para não nos alongarmos demais,
mas existem inúmeras outras contradições (de Deus?) com referência a nomes de
lugares, de quantidade de pessoas e de tempo (contagem de dias, meses e anos)
entre autores do Novo e também do Antigo Testamento, o que nos leva a crer que
são livros escritos por homens (e mulheres), uns mais e outros menos
inspirados, cujas memórias às vezes falham principalmente na descrição das
formas dos acontecimentos, mas que, em relação ao fundo (à moral da história)
sempre nos é possível extrair boas lições dos fatos narrados.
Além disto tudo, os nossos irmãos bíblicos
(evangélicos?) que afirmam fanaticamente ser a Bíblia a Palavra de Deus, não se
dão conta de que, com esta atitude pouco racional, incorrem na mesma questão de
adoração de que tanto acusam os irmãos católico-romanos, pois enquanto estes
adoram objetos e imagens materiais os outros adoram folhas de papel e garatujas
de tinta que passaram por incontáveis traduções (umas mais, outras menos
fiéis), cujos textos originais já não mais existem, e que serviram, no
transcorrer dos séculos e dos milênios, aos interesses muitas vezes
inconfessáveis de pessoas que se acreditavam missionárias e que mais não
pretendiam do que seduzir e converter corações incautos aos seus modos
orgulhosos de pensamento e de crença. Pensem bem: se hoje em dia, com
globalização e dezenas de traduções desses textos antigos (umas diferentes das
outras), existem grupos e seitas que manipulam as palavras da Bíblia segundo os
seus próprios interesses, imaginem no passado, quando estas adulterações não
eram tão difíceis e arriscadas quanto hoje.
Para finalizarmos, consultemos novamente o
Evangelho de Jesus Cristo Segundo João, Capítulo 1, versículo 17, onde o
evangelista deixa bem clara esta questão de ser ou não a Bíblia a Palavra de
Deus, dizendo: “Porque a Lei foi dada por Moisés, mas a Graça e a
Verdade vieram por Jesus-Cristo”. Portanto, a Lei (Antigo Testamento) não foi
dada por Deus, como querem alguns, mas por Moisés.
Citemos também, como ilustração, uma
passagem bastante polêmica narrada pelos evangelistas Mateus e Marcos e
ignorada pelos outros dois evangelistas Lucas e João. Em Mateus 27:46 e Marcos
15:34, lemos: “Eli, Eli, lama sabactâni?” -que, traduzido, significa: “Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste?”... Teria mesmo Jesus dito esta frase? Não estaria em desacordo
com o espírito messiânico e missionário do Mestre? Afinal, as antigas profecias
não se referiam ao modo como ele haveria de ser sacrificado?... E o próprio
Jesus não teria dito aos seus discípulos, alguns dias antes dessa ocorrência,
que importava que o Filho do Homem fosse preso, açoitado, cuspido e levantado
do chão (crucificado)?
Analisemos mais pormenorizadamente esta
questão. Sabemos que os três primeiros evangelhos, ou seja, os evangelhos de
Mateus, Marcos e Lucas, seguem de tal forma o mesmo plano e desenvolvimento que
podem ser abarcados num só olhar (ópticos) de conjunto (sin), por isto são chamados
de “evangelhos sinóticos”. Observa-se que Mateus foi o primeiro a publicar o
seu, tendo Marcos resumido a seguir. Portanto, podemos concluir que Mateus
incluiu este passo em suas narrações e Marcos o copiou literalmente a seguir.
Curioso é que Lucas, cujo evangelho também pertence aos sinóticos mas que se
serviu de outras fontes de informação para escrevê-lo, ignorou completamente
este passo; e não é para se pensar que Lucas não o conhecesse, pois, enquanto
Mateus escreveu o seu texto original entre os anos 54 e 62, e Marcos escreveu o
seu entre os anos 62 e 66 resumindo o de Mateus (numa versão dirigida aos
romanos), Lucas só veio a escrever a sua versão do Evangelho de Jesus entre os
anos 66 e 70. Lembremo-nos, ademais, que segundo a história oficial Jesus foi
morto no ano 33 de nossa era.
Mas, voltando à interpretação do passo
narrado por Mateus e Marcos, acima descrito, perguntamos: “Teria mesmo Jesus se
visto, na hora da morte, abandonado pelo Pai, segundo afirmam estes
evangelistas?”. Não soam estranhas, contraditórias e incompreensíveis estas
palavras na boca do homem-messias que entregou toda a sua vida à redenção da
humanidade e que em algumas ocasiões afirmou: “Eu e meu Pai somos Um” e “O Pai
está em mim e eu estou no Pai”? Como pôde, então ser abandonado pelo Pai (se
ambos eram Um e tão unidos eram os dois) numa hora tão angustiosa, decisiva e
determinante como aquela? Teólogos existem que duvidam que esta frase tenha
saído da boca de Jesus, outros tentam remediar dizendo que talvez um dos dois
ladrões (possivelmente Dimas, chamado “o bom ladrão”), que ladeavam Jesus no
Calvário, tenha dito esta frase. O único dos evangelistas que estava presente
neste momento da vida de Jesus foi João, que narra o seguinte: “Quando tomou
Jesus o vinagre, disse: ‘Tudo está cumprido’ e inclinando a cabeça entregou o
espírito” –Jo. 19:30. Lucas, que não havia conhecido Jesus fisicamente, mas que
havia se informado de Sua mãe (que estava presente naquele faustoso momento)
para escrever seu Evangelho, diz: “e dando um forte grito, disse: ‘Pai, em tuas
mãos entrego o meu espírito’ e, dito isto, expirou” –Lc. 23:46.
Outra passagem também muito discutida entre
os teólogos exegetas, na qual os evangelistas também não se entendem e é de se
duvidar que Jesus, o Meigo Rabi, tenha agido daquela forma, é a passagem da
expulsão dos vendilhões do templo... mas tem também a passagem da ressurreição
que cada um narra de um jeito e diferentemente do outro. Seriam estas passagens
incoerências da Palavra de Deus, ou significam apenas que foram escritas por
homens que utilizaram-se de métodos diferentes na forma para passarem uma
mensagem semelhante no conteúdo?
O Apóstolo Pedro, ao se referir aos autores
dos livros que compõem o Antigo Testamento, diz: “Homens que falaram da parte de
Deus, e que foram movidos por algum espírito santo” (2 Pe. 1:21), e “O Espírito
de Cristo, que estava neles, testificou” (1 Pe. 1:11). Também Estevão afirma,
em At. 7:53, “Vós que recebestes a lei por ministério de anjos”, ou seja de
bons espíritos, deixando claro o aspecto mediúnico “externo” (2 Pe 1:21 e At.
7:53) e “interno”, ou seja, o do “contato íntimo” com o Cristo na “essência” do
Ser, em 1 Pe. 1:11.
Nota
oportuna:
Considero
uma falta de respeito para com seus fieis, o pastor, padre ou teólogo que não
se preocupa em averiguar as contradições e no mínimo confessar que não sabe
como explica-las, ou então, ter a coragem de buscar por explicações.
Pois todo
aquele que pretender ser um BOM PASTOR,
terá que, um dia, reportar-se a DEUS porque obrigou seus fieis a absurdos,
sendo que existiam e existem estudos sérios o suficiente disponíveis.
Por exemplo:
a questão dos cabelos x apóstolo Paulo. Dei uma simples busca no Google e de
cara achei um blog que explica em detalhes a questão.
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