Seja você! O mundo vai se ajustar!
As vezes levamos uma vida inteira só para aprender algo essencial:
- A NOS ACEITAR COMO SOMOS!
Não imaginando que da falta de aceitação de si gera-se uma gama de problemas para si, para o outro e o que é pior: para o mundo!
Pois cada pessoa que não se aceita aumenta a dor no mundo!
E some agora todas as dores e multiplique-as pelo fator emocional, que aumenta as dores feito lente de aumento!? E agora deduza o que isso produz no Planeta! Sim, inclusive guerras! Pois se um frustrado se tornar político, por exemplo, acaba por querer tapar o buraco de sua falta de aceitação com grana, gana, poder!
E agora entenda a sabedoria da frase da imagem acima, que quando a li num artigo em inglês, eu mesma não entendi na hora a extensão dela.
Mas só agora, ao buscar por uma imagem, lembrei dela e vi que ela casa perfeitamente com o artigo, que inspirei-me a escrever em função do Dia dos Namorados! Então vamos lá.
(Não revisei a parte final, portanto, ignorem erros menores e maiores, ok? Como sempre. Gracias :-)
Dia 12 de junho comemoramos o Dia dos Namorados no Brasil e
não sei se em mais algum país, pois na Europa se festeja em Fevereiro.
Todos nós temos nossas experiências e tiramos nossas
conclusões quanto ao que, de fato, importa numa relação a dois, mas também de
modo geral, com amigos, colegas e parentes.
E cada conclusão pessoal reflete as necessidades pessoais de
cada pessoa que são tão vastas quanto é nossa personalidade atual: uma colcha
de retalhos de fatores, onde uns importam mais não pelo valor real em si, mas,
talvez, por causa de um algum trauma ou experiência da infância: enquanto uns
buscam segurança material e emocional numa relação de forma quase doentia,
outros buscam liberdade, carinho, respeito, e há vários elementos que todos
buscam, só que cada um na sua medida e na sua importância. Enquanto que para
uns carinho é fator numero um, para outros é numero três ou quatro. Portanto o tal
do Amor, em verdade, sempre é sinônimo de algum sentimento que pode variar
enormemente. Nas relações a dois é muito natural que haja a tal da química no
plano físico também, e não só em alguns fatores chaves para cada um.
Mas, infelizmente, a maior
parte de nossas prioridades emocionais refletem nossas faltas interiores que o
outro deve suprir e ai se ele falhar!!! Quando o correto seria buscarmos sermos
íntegros, inteiros, para que uma relação apenas sirva de trocas saudáveis e não
se converta em frustração constante, pois se o outro supre nosso buraco ele se
tornará uma necessidade e não uma relação saudável. Mas... isso é o mais comum
no planeta, e porque?
Porque nas Escolas, centros de informação e formação, em que
se deveria aprender primeiro o essencial e depois o secundário, aprende-se
apenas o secundário. Ler e escrever é
fundamental – não essencial. É o fundamento de tudo. Matemática básica idem.
Mas não se aprende o essencial, que seria ou é saber como funciona a psique –
hoje já temos esses dados mais do que formatados. Saber como funciona o mecanismo de compensação – ou
seja, que usamos os outros para compensar faltas em nós e assim achamos
que isso é amor, quando precisamos do
outro para nos completar emocionalmente.
Também não aprendemos o ABC do que seja essencial na vida,
que são valores atemporais e não valores materiais – estes, os materiais, sempre deveriam ser
uma consequência natural de um estado de ser saudável. Por isso existe esta
competição desumana, esta sociedade apodrecida na sua raiz – e isso porque a
educação, que deveria ser nossa mestra tornou-se – sempre foi, aliás – escrava dos
que querem nos manter fundamentalmente IGNORANTES em relação a VALORES
ATEMPORAIS.
E a religião, que deveria ser o braço direito da Educação ou
vice-versa, se tornou um modo mais sutil e indireto de nos manter ignorantes ao,
via de regra, coibir questionamentos e exigir obediência cega – isso é absurdo
em plena Era Mental. Cada ser humano precisa ter a liberdade de questionar e de
encontrar suas respostas e compará-las e amadurecer assim, como INDIVÍDUO ÚNICO
que é!
E o que a religião tem a ver com o tema do título? (Ainda
lembra qual é?). Tudo. Quem tem um relacionamento sincero com DEUS/PAI é uma
pessoa saudável. Vejam que falei sincero e não sério.
E isso vale para as relações em geral: enquanto apenas nos
esforçarmos em termos relações sérias, vamos usar de subterfúgios, de escapatórias,
pois a alma tende a se rebelar contra tudo que não seja sincero! Pois é o excesso de seriedade da sociedade regida pelo cérebro racional que fez do mundo um lugar sombrio - o feminino, a leveza, a INCLUSÃO e não exclusão, foi banida há mais de cinco mil anos. Inclusão que podemos traduzir por ACEITAÇÃO.
Pois ela exige, naturalmente, SINCERIDADE e não seriedade.
Esse é o
elemento mais forte no ser humano: ele busca sinceridade e sempre que isso não
existe numa relação de qualquer tipo, incluso com Deus/Pai a vida não flui. O
campo emocional emperra.
Mas ser sincero é difícil, principalmente se a pessoa
confunde sinceridade com dizer as coisas na lata, na cara. Isso é uma forma
grotesca de viver a sinceridade. E é a que mais se pratica na Europa em geral e
as pessoas se acostumam e acham natural, mas não percebem que se tornaram
agressivas e violentas verbalmente e que isso não faz bem pra alma e nem pro
coração. Claro que há exceções, sempre. Falo de forma generalizada.
No Brasil ocorre o contrário: via de regra, com várias
exceções, as pessoas temem tanto ser sinceras e com isso magoar o outro que
preferem mentir, e no melhor dos casos omitir ou fingir algo! Isso é igualmente
doentio e uma versão desfigurada de se viver a sinceridade.
Um parêntesis oportuno: a Europa, via de regra, é masculina, racional, mental e por isso cultivam mais qualidades como seriedade, ser direto, reto, branco, franco. O Brasil é um país feminino onde, por não se viver a sinceridade em seu modo saudável, o fingimento, a mentira, e todos os subterfúgios são o resultado do mau uso de suas qualidades femininas.
E isso se reflete nas relações em geral.
O meio termo saudável seria: nem fingir, nem falar na lata. Ser sincero implica em ser equilibrado!
Exemplos:
- Se uma relação não flui, seja por qual razão for, e não
depende de algo que se faça para mantê-la, desista dela – aceite que não existe
nada que una vocês dois. Isso vale para qualquer relação como mencionei acima.
Tem relações que funcionam um tempo e depois acabam, outras que nunca fluíram de
repente começam a fluir... a vida é assim. A gente muda e as pessoas a nossa
volta mudam e o que hoje é bom, gostoso, amanhã se torna um estorvo. Dói, via
de regra, constatar que algumas relações morreram em algum momento que você nem
percebeu.
- Portanto, se percebeu que uma relação morreu, chore,
assuma a dor, a tristeza e depois deixe ir... seja com amigos, namorados,
colegas, parentes, etc. Ou se perceber que uma relação desejada nunca fluiu,
por mais que tenha feito tentativas, desista. Aceite. Aceite tudo, inclusive a
dor da derrota, dos fatos, enfim... mas abandone.
O facebook hoje em dia mascara bastante esta solidão
fundamental, ou seja: saber quem faz parte da sua lista de relações sinceras. E
o que é uma relação sincera?
- É aquela que você não precisa avisar pra desabafar, você
não precisa temer falar do jeito errado ou na hora errada, é quando você é
acolhido do jeito como você é!
E somente se for necessário você precisa expressar em palavras
o acima, ou seja: que você vai abandonar
uma relação porque ela nunca existiu, ou se existiu morreu. Constate, aceite,
dê-se ao direito de lamentar, chorar, e depois dê um jeito de sair da vida da
pessoa sem alardes. Sem precisar jogar na cara dela. Ela não pode dar o que não tem. Nem você. Libere-a e deixe assim
espaço na sua vida para outra pessoa, que realmente tem algo a trocar contigo,
para ocupar o lugar ou talvez até exista e você nem percebeu.
- Não mendigue amor. E não aceite migalhas! De ninguém.
Não
falo apenas de namorados. Por favor, uma relação a dois apenas é algo mais
óbvio, direto, mas toda a vida é feita de relações, relacionamentos e eles nos
alimentam com algo de valor ou nos deixam passar fome, porque apenas nos dão
migalhas. Cheque quais relações te alimentam e as demais, deixe-as no contexto
adequado: se for um colega, deixe-o na dele. Você tem outros com quem se dá
bem, não é? Pra que forçar? Se for com amigos idem. E também parentes.
- Quanto mais tempo insistir em relações vazias de alimento,
mais esfomeado e revoltado e magoado ficará. Quanto mais rápido constatar quais
pessoas não tem nada a oferecer e dar um
jeito de sair de fininho, melhor.
Importante: Relações sinceras não necessitam de contatos
constantes e nem de palavras melosas! Sente-se, de coração, se alguém gosta de
você e te aceita como você é, pois mesmo que se falem apenas uma vez ao ano, o
carinho estará lá. Gostar do jeito como é também não é passaporte para a pessoa
não cuidar em checar quais coisas machucam a pessoa X, quais não tem nada a ver falar com a pessoa Y – enfim. Se desse para resumir em três
páginas o complexo tema, ele não seria complexo e não teríamos tantos problemas
nessa área, né. Mas...
- Todos sentem com quem tem uma ligação sincera, não é?
Então prá que fingir?
Vamos limpar nossa vida de relações pesadas ou inadequadas,
ou apenas superficiais demais!
Vamos aproveitar o dia dos namorados, símbolo da relação
mais óbvia e evidente e fazer um check up sincero: quem vale a pena manter na
sua lista. Não é preciso fugir e nem fingir, se for um colega, por exemplo, mas
apenas criar uma distância respeitosa – você na tua e ele na dele. Sem dramas. E
isso vale para todos. A pessoa vai sentir que você a liberou dentro de ti. Que
não tem mais expectativas e, isso, por vezes, vai justamente aproximar vocês
num nível leve, sem expectativas, como deveria ser toda relação, mas não nos enganemos:
enquanto houver ego haverá expectativas de algum tipo, porém, podemos minorar
em muito o nível de exigência delas se apenas formos sinceros, admitindo coisas
básicas como:
- Ninguém (nem você), precisa sentir uma alta conexão com
alguém para ser uma relação saudável, agradável.
- Se sentir que alguém não quer manter uma relação num nível
X contigo, veja se compensa ter alguma no nível Y, senão, se distancie. Aceite.
E assim vamos cooperar para tornar o mundo menos doloroso ao
a gente arrumar nossas relações, pois tudo na vida é fruto delas! Literalmente
fruto! Que então cortemos, podemos, limpemos nosso jardim ou pomar de relações,
para que os poucos ou muitos produzam frutos sadios; alguns mais doces, outros
menos, mas sadios!
Lembrando: a sua sinceridade,deve se refletir em seus
atos, sem afrontar, sem mágoas, porque a melhor relação que temos que ter é
conosco nos amando COMO SOMOS, sem precisar que o outro assine embaixo para ter
validade meu modo de ser e viver, pois, se for ver, é isso que esperamos de
algumas pessoas, algo como uma aval para a gente se aceitar. Não! Nós temos que
nos aceitar e os outros então, mesmo que não curtam nosso modo de ser e viver, aceitam também – essa é a magia.
- Uma simbiose a dois, tão endeusada, é algo muito perigoso, e apenas é saudável em alguns pontos, pois todos
temos que manter nossa individualidade, nossa integridade. E respeitar a do
outro. Eis o nó da questão! Principalmente pessoas dominadoras querem ser
aceitas, amadas e respeitadas, mas não fazem o mesmo. E pessoas submissas, seja homem ou mulher, pai ou mãe, filhos e pais, entre amigos, cedem...
cedem para não brigar o tempo todo. Principalmente homens fazem isso com
mulheres dominadoras, pois a mente masculina é simples, isso a neurociência já
constatou – as mulheres, pelo fato de nascerem para gerar vida dentro delas,
necessitam ter um sistema neuronal mais complexo (isso eu deduzi faz tempo, mas
é passível de contestação).
Mas, se eu fosse resumir toda a problemática em uma frase,
ou o ponto nevrálgico da maioria das relações, esta seria:
- A maioria de nós tem algo mal resolvido em si e então quer
que o outro supra, resolva, e isso gera então manipulação de todos os tipos,
até os mais cruéis. E pelo fato de não recebermos uma educação psicológica
adequada na escola, amadurecemos achando que tudo que é parte de nós é natural – e em parte é – mas não por isso NORMAL! Pelo contrário: existe pouca coisa
saudável nos egos de hoje, principalmente.
Triste constatar o acima, mas verdadeiro. Portanto, para não
entrar na fila do consultório psicológico e buscar resolver todos seus
problemas, deixe para o psicólogo algo que você perceba que não resolveu com
sua plena aceitação!
Explicando melhor: nosso ego é assim mesmo, complicado!
Temos facetas melhores e piores. As melhores tendemos a mostrar e vender na
hora de nos relacionar, as piores tendemos a suprimir ou fingir em cima delas.
A solução para que as piores não virem monstrinhos que vão sabotar todas as
relações humanas, umas mais, outras menos, é ACEITAR AQUILO QUE CONSIDERA SER
UMA FACETA NEGATIVA SUA – MAS ACEITAR MESMO. E como sei que aceitei mesmo?
- Quando alguém te jogar na cara tal faceta, ou você cometer
erros em função dela, VOCÊ FICAR DO SEU LADO! Você se dizer: sim, eu sou assim.
Mas não como defesa perante o outro,
você nem precisa se defender verbalmente se for o caso, mas apenas dizer
a si mesmo: realmente tenho esse modo de
agir. Ou algo equivalente. Cada um saberá. Nas primeiras vezes talvez ainda
sofra, mas com o tempo você integra tal faceta em seu ser e ninguém nem vai
mais notar e se notar, não conta. (Falo de experiência própria! Foi dolorosa a primeira prova, pois ela pode vir da pessoa que você mais espera ser aceita).
Na psicologia isso se chama integrar a sombra, ou seja, os lados
sombrios, renegados em nós, que então, os outros, amigos, parentes,
colegas, etc. vão espelhar, mas, detalhe chave: em tamanho gigante e então a
gente não reconhece naquele absurdo algo similar que temos em nós, em porção menor, e por isso tendemos a
criticar o outro pela sua gritante faceta que nos incomoda.
Vou dar um exemplo pessoal: uma pessoa queria muito ser
minha amiga, e insistia e eu não queria, pois a pessoa falava muito, sem parar,
e não percebia e todos se afastavam dela. Um dia então me rendi e aceitei ser
amiga dela e isso já minorou em muito sua ânsia de falar, pois como amiga sabia
que podia falar mais vezes. Mas aconteceu mais, depois que aceitei seu jeito,
eu percebi que também falava demais em alguns momentos – não sempre como ela.
Mas em algumas circunstâncias eu falava demais. E comecei a me cuidar. Isso faz
20 anos e até hoje cuido e ainda me flagro ao vivo, mas daí eu paro. Na hora.
Por isso, a ACEITAÇÃO
PLENA seja consigo, seja com o outro, vai abrir espaço para você mudar por dentro,
se for o caso, ou vai criar o milagre da aceitação alheia. Ou seja: quando você
realmente aceita algo em si, SEM ESPERAR
O AVAL DO OUTRO, vai ver que daí os outros vão te aceitar também. Simples
assim. Eles podem não gostar, aprovar, mas vão aceitar!
E o que a aceitação não resolver, então sim, vá buscar ajuda
psicológica, pois nem tudo é, de fato, simples assim. Assim como podemos
prevenir doenças vivendo saudavelmente, algumas , no entanto, surgem e
precisamos de ajuda médica especializada, seja natural ou da medicina
tradicional.
Portanto, o relacionamento mais sincero você terá que ter
consigo: com o que é, com o que sente, com o que lhe faz sofrer, com o que lhe faz
sorrir e começar a ser ÍNTEGRO CONSIGO, SEU SER – isso vai, automaticamente,
criar mais leveza em sua vida. Você não vai viver esperando o aval dos outros
para ser feliz. Tampouco despreza o papel de algumas pessoas para sua felicidade
básica, humana. Mas não vira escravo delas para ser feliz. E isso só pessoas
íntegras conseguem: uma felicidade básica baseada na integridade! Baseada em
uma troca saudável! Sem perfeccionismo. Justamente o contrário:
- Por eu me aceitar como sou, aceito o outro e isso nos
transforma por dentro, sem forçar. Sem lutar consigo e nem com o próximo. E do
mesmo modo como olho para meus defeitos e sorrio, posso olhar dos outros, mesmo
que não seja sorrindo, mas posso dizer: é, ele é assim mesmo! Fazer o quê!
Aceitar é o jeito.
E se não sabe como começar, comece vendo o que não gosta em
si! Liste no máximo três facetas. E comece por aceitar a que considera menos grave. E
depois de ter aceito plenamente e ter passado na primeira prova em que alguém o
criticar por tal “defeito”, você pode começar pelo próximo. Vai ver quão liberta-dor
isso é!
Lembre-se: quanto mais pessoas te criticam pelo mesmo defeito ou JEITO DE SER!!!, mais claro está onde está teu inimigo maior: teu! A ter que transformar em aliado, em um grande amigo! Principalmente se o tal defeito for apenas isso: TEU JEITO DE SER E VIVER, que incomoda ao outro porque não consegue viver e ser do mesmo jeito – nem poderia. Cada um tem seu jeito. Que chato se todos fossem iguais!
Lembre-se: quanto mais pessoas te criticam pelo mesmo defeito ou JEITO DE SER!!!, mais claro está onde está teu inimigo maior: teu! A ter que transformar em aliado, em um grande amigo! Principalmente se o tal defeito for apenas isso: TEU JEITO DE SER E VIVER, que incomoda ao outro porque não consegue viver e ser do mesmo jeito – nem poderia. Cada um tem seu jeito. Que chato se todos fossem iguais!
Portanto:
VIVA A LIBERDADE DE SER COMO SE É!
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